Enviado por bardo em 1. Julho 2013 - 5:01
A espada pesa, o ombro
Não é o aço
Mais um passo, um tombo
E outra reza
Vem de assalto um medo
Desanima
Em cima do rochedo
Grita alto
Pesa a espada, o peso
De um sertão
O coração aceso
É a enxada
Vem com banal bravura
Traz a lança
Distância não dura
É o rival
A espada: peso morto
Em sua mão
O medo não é do outro
É da mancada
-- Cárlisson Galdino
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Comentários
Lirismo
Fantástico poema, meu amigo. Me remeteu a batalhas e duelos, pelejas e gritos de carga. Essencial como sempre, e me deixou imaginando guerreiros selvagens e pesarosos. Sensacional. 8)
Muito obrigado, amigo! O
Muito obrigado, amigo! O mundo das batalhas é sempre interessante (pelo menos enquanto não somos nós mesmos que corremos o risco de morrer :-P). Abraço
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