"O filósofo da tecnologia L. Winner escreveu, no final do século passado, que os artefatos tecnológicos refletem decisões políticas e sociais. Qualquer cidadão interessado em democracia extremada deve lutar pelo maior espalhamento possível de conhecimento e acesso. Tudo isso está sintetizado no ideário do software livre, que, guardadas as proporções, tornou-se a mais nova palavra de ordem dos chamados hackers do capitalismo."
Software livre refere-se a liberdade de os usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem um certo programa de computador. Está calcado em quatro tipos de liberdades: a liberdade de executar o programa; a liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades; a liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo; a liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie. Estes conceitos estão, cada vez mais, penetrando nas decisões da sociedade da informação. É uma tendência inexorável.
Veja o restante do ótimo artigo Livre como um pinguim, publicado em http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2014&cd_materia=1281.
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