Enviado por bardo em 22. Outubro 2012 - 5:45
Estou andando por um corredor
Caminho estreito, tão reto, sem fim
Fim terei eu, digo ao ver ao redor
A meu redor, ninguém: só tenho a mim
Nunca pensei que acabaria assim
Assim que eu escolhi esse caminho
Caminho de tantos dentes de marfim
Marfim que quer meu sangue como vinho
Maldito espinho que nunca se solta
Solta veneno dentro de seu corte
Corte fatal, venenos em revolta
Setas tortas derrubam o mais forte
Forte? Que importa, se não há mais volta
Se quem volta nas setas acha a morte?
-- Cárlisson Galdino
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