Enviado por bardo em 16. Março 2010 - 4:00
A face do mal se ergue no fuzil
O inimigo segue em ato insano
Eis que o pouco do que tinha de humano
Por um momento essa luz reluziu
Enquanto mirava o sujo andarilho
Por um momento seus olhos fitou
Viu que ele nem ao menos hesitou
Viu que seus olhos perderam o brilho
Era um viajante errante e sem classe
E não era essa a primeira cidade
Saqueando tudo por onde passe
Agora cheio de serenidade
Distanciou o fuzil de sua face
O atingira a bala da piedade
-- Cárlisson Galdino
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