Enviado por bardo em 3. Setembro 2006 - 4:00
As gotas são tão densas e esse aroma
Me lembra toda hora o seu sorriso
Que veio e que se foi sem um aviso
E me deixou à morte em grave coma
E mais um corpo cai e aumenta a soma
De corpos no meu rastro destruídos
Horrendos gritos vêm-me aos ouvidos
São eles? Ou a Dor minha alma toma?
"Minha alma"?! Se ainda a tenho, não é humana
Se um dia o foi, outra alma a destruíra
E hoje meu lar é a noite profana
E todo dia mi'alma aqui delira
E lembra o início dessa busca insana
No beijo frio de uma deusa vampira
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