Enviado por bardo em 17. Abril 2006 - 4:00
Entre o verde e o deserto
A águia contempla a destruição
De quem se achou tão esperto
De quem procurou viver de omissão
Quem foi o culpado das mortes
Do sul, desses nortes da mata-nação?
Será que não foram os sem sorte
De serem tão fortes, que lavaram as mãos?
Em momento tão decisivo
Quando os seres vivos clamam perdão
Perdão, mas também é nocivo ignorar
Talvez mais que petróleo e carvão
E no ar, a nuclear fúria titânica
Que nos vem nessas peças trans-oceânicas
E nos devem pânico pelos próximos anos
E tantos humanos morrerão sem dó
E nosso verde se tornará árido
Nosso amarelo dourado se tornará pálido
O nosso azul morrerá, parará
E o legado das indústrias nosso belo branco acinzentará
E você, ainda não fará nada?
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