Enviado por bardo em 22. Setembro 2008 - 4:00
Quando olho para trás não vejo nada
É tudo em vão, a vida e tudo nela
Se o belo que me resta é a paisagem
O ceifador me espera na janela
Quando olho para a frente é tudo escuro
Vejo um mundo de natureza morta
Se quero fazer eu mesmo a mudança
O ceifador me espera além da porta
Em cada pesadelo e desconforto
A angústia e o desespero da rotina
E o ceifador me espera em cada esquina
Em cada punhalada que recebo
É minha a mão que ergueu a faca em ódio
O ceifador me espera e sou eu próprio
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