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Ode à Linda Amada

É tão estranho abrir os olhos e não ver o seu sorriso
É tão estranho não te ver me visitar sem um aviso
É tão estranho sem você
É tão estranho sem você
É tão estranho sem você

É tão estranho te ver linda no retrato, tão parada
Ver seus traços tão perfeitos, ver os teus lábios de fada
É tão estranho sem teus braços
Tão estranha a alvorada
Tudo é estranho sem você

É tão estranho cada dia, cada noite, Sol e Lua
É tão estranho estar em casa - ou onde esteja - sem a tua
Tão completa companhia
É tão estranho sem você
A vida é triste, a casa é fria

É tão estranho te amar que eu nem sei se faz sentido
Desas coisas lhe mostrar nessa ode, ao seu ouvido
É tão estranho sem você
Que se não viesse algum dia
Eu não sei se viveria

Engenho: 

Na Ponte

Leve brisa sobre a TerraBala de Fuzil
Silêncio, vida, vazio
Ela perdeu tudo o que tinha
E o que ela não tinha
Desistiu de procurar

Ela ruma à mesma ponte
À ponte que tem duas armas
Vem trazendo uma terceira
Não há razão pra viver
Se sua vida a desprezou

Ela chora já sem lágrimas
Ergue a arma e a põe no ouvido
Está decidida e não
Desistirá do que quer
Ela não quer mais a vida

Mas o nobre assiste à cena
O nobre ergue seu fuzil
E antes que ela dispare
Chega primeiro ao gatilho
Do infinito emerge um brilho

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Copyleft

Somos uma imensa orquestra
De teclados e violões
De teclados e mouses
Na mais perfeita sinfonia
A ressonância do caos

Somos todos mosqueteiros
Não há distância que nos separe
De teclados e mouses
Ao invés de floretes
Nossa capa é negra, com estrelas

Somos todos caçadores
Só pelo prazer da caça
Guerrilheiros mundiais
Um gigantesco exército
De soldados virutais

Somos todos prisioneiros
Livres por assim sermos
Prisioneiros voluntários
Que foram encarcerados
Com os segredos cósmicos

Engenho: 

Nos Mares da Noite

Com sorriso vago
Do oceano vinda
Com olhos lupinos
Ressurge mais linda
Que a bruxa do lago

Seus loiros cabelos
Soltos são libertos
E tal qual seus beijos
Desejo tão pertos
Quão se possa tê-los

Seu rosto invade
Meus olhos mas não
Lhe toco a face
Será que é ilusão?
Será que é verdade?

Será que se não
Houver claridade
Teu corpo verei
Com a intensidade
Do amor em trovão?

Mas à Lua alta
Que a dúvida espere
Te olho e sem ter-te
Teu olhar me fere
Mais fere tua falta

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