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Cordel Pokémon

Cordel Pokemon

No mundo dos videogames
Mimimi é bem normal
Pessoas com preconceitos
Sem conhecer a real
Pegam um jogo qualquer
Sem jogar uma vez sequer
Se apressam em falar mal

Há quem fale mal de esporte
Quem não curta RPG
Ou dos jogos “infantis”
Ou de jogos pra PC
Pois esse campo é de jeito
Que um besta preconceito
É fácil de aparecer

Hoje vou falar de um jogo
Na verdade, uma franquia
Segunda maior do mundo
Desde sempre, quem diria
Só o Mario está na frente
Mas nem é tão diferente
É a Nintendo quem cria!

Nossa história então começa
No ano de 96
O Gameboy ia mal
Ia afundar de vez
A Nintendo a ter chilique
Veio uma tal Game Freak
E uma solução se fez

Ninguém conhecia o jogo
Mas a empresa tinha o dom
Vendeu pouco no início
Quem comprou viu que era bom
E rápido divulgou
Pouco a pouco se espalhou
Era a febre Pokémon

No universo desse jogo
Há um mundo sossegado
Como um Japão bem antigo
Só com vila e povoado
Pouca gente ali vivia
Mas com tecnologia
Não era tão atrasado

Nele existem criaturas
Como um reino animal
Mas é difícil dizer
O que eles são afinal
Há quem pareça inseto
Planta, gente, objeto
Nesse mundo é natural

São chamados pokémon
São os monstrinhos de bolso
Eles são parte do mundo
Sei que é estranho, seu moço
Mas nesse mundo especial
São a peça principal
Causam maior alvoroço

Não se pode andar sozinho
Longe de cada cidade
Sem proteção de um bichinho
Com quem se tenha amizade
Pois sempre, a qualquer momento
Surge um pokémon sedento
Por briga só por maldade

Os pokémon fazem mal
Mas porque são animais
Não sabem certo ou errado
E os humanos vão atrás
De um deles capturar
Se proteger e ensinar
É o que um treinador faz

Treinadores são pessoas
Com pokémon mundo afora
E pra levá-los pros cantos
Não ia prestar sacola
Criaram então certo dia
Sagaz tecnologia
A famosa pokébola

Como uma bola pequena
Capaz de um bicho conter
A pokébola é incrível
Só mesmo vendo pra crer
O pokémon fica preso
Seja veloz ou de peso,
Tamanho ou muito poder

Assim segue pelo mundo
Cada jovem treinador
Os pokémon vão caçando
Co'ar de colecionador
Mas só podem levar seis
Os outros vão de uma vez
Parar num computador

Além de treinar os monstros
Para melhor proteção
Treinadores colecionam
De pouco em pouco, um montão
Como se eles fossem selos
Andando com os mais maneiros
Para cumprir sua missão

Que é enfrentar mais treinadores
Em uma competição
E nos ginásios encontram
Os melhores da nação
Tem que vencer as batalhas
Juntar todas as medalhas
Pra se tornar campeão

Nos jogos de Pokémon
Existem tantos monstrinhos
Que não se acabam mais
Se quiser contar todinhos
E nos jogos só aumenta!
Já eram cento e cinquenta
Já no primeiro, sozinho

Quem acompanha a franquia
Precisa ficar atento
Se quiser conhecer todos
Ô trabalho desgracento
Pois já aumentou a quantia
Eles já são hoje em dia
Passando de setecentos!

Cada um com seu estilo
Seu tipo e comportamento
Seus golpes por aprender
E o seu próprio som fazendo
Quem cria essas criaturas
Acho que beira a loucura
Sempre em certo momento!

Mas de todos esses bichos
Diminuem a seleção
Se lembrarmos que alguns
Deles um mesmo é que são
Pois tem formas diferentes
De uma a três geralmente
Mudando na evolução

Larva vira um casulo
E depois uma borboleta
Assim é com pokémon
Que habitam nesse planeta
Mudam a forma na jornada
E nem sempre a avançada
É de todos predileta

Chegando devagarinho
Sem nenhuma pretensão
Os pokémon se tornaram
Uma grande sensação
Se espalhando bem ligeiro
Do nosso mundão inteiro
Chamaram a atenção

Muita coisa apareceu
Além do jogo falado
Apareceram brinquedos
Boneco pra todo lado
Baralhos, jogos diversos
Além do grande sucesso
Que era o desenho animado

O desenho era infantil
Com um traço oriental
A história era bem simples
Luta, humor e coisa e tal
Mas carisma não faltava
Na turma que aventurava
O sucesso foi total

Assim ficou popular
Virando celebridade
Aquele rato amarelo
Que tem eletricidade
Pikachu, que se revolta
Sem querer a pokébola
Segue Ash pela cidade

Até aqui no Brasil
Ele veio aprontar
O desenho animado
Se tornou tão popular
O sucesso foi tão bom
Que se via pokemón
Vindo até no Guaraná

Os jogos para portáteis
- A primeira criação -
Da Nintendo sempre foram
Importantes e ainda são
Mas a turma tem empenho
Há muito mais que desenho
Pra ver na televisão

Há revistas em quadrinhos
Conhecidas por mangá
Tem jogo só de batalha,
De masmorras a explorar
Adesivos, tatuagens
E cartas colecionáveis
Para a Nintendo enricar

E foi que recentemente
Veio um novo produto
Feito para celulares
Em um projeto astuto
Assim qual quem não quer nada
Com realidade aumentada
Chegou dominando tudo

Essa grande novidade
É o tal Pokemon Go
Pra jogar no celular
E virar um treinador
Mas toda essa maravilha
Esconde uma armadilha
Que pouca gente notou

Pra jogar Pokemon Go
E cumprir suas missões
Você dá todo o acesso
A suas configurações
Permitindo espionagem
(Olha só que sacanagem!)
Completa, sem restrições

A câmera tira fotos
Quando você está jogando
GPS dá o lugar
E tudo vai se juntando
Pra juntar informação
Dessa grande multidão
Alheia ao que está passando

Mas não foi a Game Freak
Que teve essa obra feita
Nem foi a própria Nintendo
Mas uma empresa suspeita
Niantic, de ex-funcionário
Do Google, império lendário
Agora você diz: “Eita!?”

O Google já mapeou
Ruas de nações, estados
Quem joga Pokémon Go
É espião infiltrado
Sem querer e sem notar
Ajudando a mapear
Dentro de prédios privados

Pokémon é muito bom!
Tem carisma, tem história
Mas o jogo que chegou
É um perigo, não rola
Cuidado pra não virar
Um zumbi de celular
Cabeça de poké-bola

-- Cárlisson Galdino

P. S.: publicado em audio no Politicast /Arte/

Gênero: 

Zoológico de Fuchsia

“Jack disse que estaria aqui 9 horas e até agora nada, cacete! Tenho certeza que ela disse que era no Zoológico, perto do Voltorb.”

- Koffing...

- Quê!?

“Só faltava essa! O que esse bicho quer, hein?”

- Koffing...

“Ai, saco! Vou andar um pouco pra ver se ele larga do meu pé. Talvez dar uma olhada no Lapras.”

“Ali está ele, dormindo na beira do lago... É um pokemon bonito, grandão. O pessoal cuida bem dele por aqui e...”

- Koffing!

- Que é que cê quer, meu filho?

- Koffing!

- Ah, me deixa em paz! Já tenho seis pokemon, não posso te levar comigo, além do mais o que você está fazendo por aqui, numa área cheia de natureza? Está perdido? Vá pra casa, vá!

- Koffing!

“Ai meu saco! Faltava essa agora... Se eu tivesse mais pokebolas... Eu capturava esse infeliz nem que fosse só pra ele me deixar em paz!”

“E Jack? Já são 9:40 e nada dela. Será que esqueceu de novo? Que cabeça de vento...”

- Que é isso?

- Arghhhh!

- Koffing!

Pessoas correm desesperadas pela cidade de Fuchsia, fugindo daquela enorme criatura que se aproxima vindo do mar. No Zoológico, restam apenas os pokemon em exibição, o Koffing teimoso e Ego Aquamarine.

- Mas... Nossa! O que é aquilo? Parece uma baleia, mas é enorme! E está voando! Está vindo pra cá!

Um clarão se forma a seu redor e Ego não sabe o que aconteceu. Cai com as mãos protegendo os olhos.

- Parece que acabou...

A visão ainda não voltou ao normal. As imagens ainda estão deixando de ser manchas, aos poucos. Parece que tudo voltou ao normal, mas há algo errado.

- Epa! Minhas pokebolas?! Não acredito que a Equipe Rocket...

- Koffing!

Finalmente Ego volta a enxergar. Não sabe onde está, mas não é mais Fuchsia.

- O que aconteceu, Koffing?

- Koffing?

- Ali! Parece uma feira. Vamos tentar conseguir informações.

~ Oi, bom dia, o senhor poderia...

- Socorro!!!! Um Beholder!!!

No instante seguinte estão todos fugindo das barracas, gritando “Beholder”, deixando os dois assustados no meio de uma feira vazia.

Special: 
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