A Concha Mágica

A Concha Mágica - capa

Numa terra bem distante
Bem pra lá de Maceió
Tinha um reino encantado
Desde os tempos da sua avó

Quem quer entrar nesse reino
Não é só estalar dedo
É um reino encantado!
Tem que saber o segredo!

Não está em nenhum mapa
É difícil de encontrar
Não tem besta, nem busão
Que chegue nesse lugar

E nossa história começa
Com um estranho problema
No castelo encantado
Lá no Reino do Jurema

Por todo aquele castelo
De encantos tão bonitos
Todo mundo lá de dentro
Escutava aqueles gritos

"Onde está? Alguém a viu?"
"A minha concha encantada?"
A princesa Celestina
Estava desesperada

Em seu quarto uma bagunça
Revirava e procurava
A sua concha encantada
Mas nunca que ela encontrava

"Olha lá, dona princesa
Que vexame! Que espanto!
Sua voz já é ouvida
No castelo em todo canto!"

"Faxineira, não notaste
Uma concha vermelhinha
Do tamanho de uma mão
Com estampa de bolinha?"

"Vixe que esse alvoroço
Essa bagunça medonha
É por mode uma concha
Taí que a gente nem sonha!"

"Faxineira, é importante
Valei-me Nossa Senhora!
Eu perdi a minha concha
E preciso dela agora!"

"Não está no chão, na cama
Não está aí dando sopa...
Já olhou na escrivaninha?
Já buscou no guarda-roupa?"

"Já olhei em todo canto
No criado, no banheiro
Revirei cada gaveta
Já cacei no quarto inteiro!"

"Ah, não chore, pequenina
Eu sugiro que ocê saia
Já que perdeu mesmo a concha
Vai caçar outra na praia!"

"Mas a minha é diferente
Ela era especial
Será que lá pela areia
Vou encontrar outra igual?"

"Se vai ou não, pequenina
Eu não posso garantir
Mas sugiro que procure
Quem sabe encontra outra ali!"

"Faxineira, é verdade!
Esse conselho tão lindo
Agradeço com certeza
E já vou sair saindo!"

A princesa vai-se embora
Correndo desesperada
Na esperança de encontrar
Uma outra concha encantada

Mas não sabe a tal princesa
Que arrisca a própria vida
A concha não se perdeu
A concha foi escondida

E quando a princesa sai
Corre a girar a canela
A faxineira sorri
E a verdade se revela

Era apenas um disfarce
Essa tal de faxineira
Na verdade era a condessa
Malvada e traiçoeira

Enquanto lá no castelo
A condessa gargalhava
A princesa ia à praia
Pela floresta passava

"Pra onde tu vai nessa pressa!?"
Uma voz ela escutou
E olhou a seu redor
Procurando quem falou

"Ora, eu estou bem aqui
Sou essa árvore bonita
Você deve ser princesa
Tão meiguinha e gasguita..."

"Me desculpe, dona árvore
Essa correria danada
É que eu tou indo à praia
E estou bem apressada"

"E pra que toda essa pressa
O que há nesse lugar?
Não entendo essa folia
Só pra ver areia e mar!"

"É que perdi minha concha
Uma concha encantada
Estou indo lá na praia
Ver se acho outra danada"

"Uma concha, você diz...
Sigo a não entender nada
Pra que droga que tu quer
Uma concha encantada?"

"Isso eu não posso dizer
Agora, pois tou com pressa
Preciso logo encontrar
Uma concha como essa"

"Então vá, minha querida
Mas se você precisar
De um conselho decente
Vou te dar meu celular"

A princesa anotou
O telefone da planta
E seguiu indo pra praia
Em uma agonia tanta!

E chegou ela na praia
"Ai, vamos lá procurar!"
E saltitava na areia
Molhada da água do mar

Foi quando ela se assustou
Ao ver que não estava só
Tinha um homem esquisito
Olhando pra ela com dó

"O que é que tá olhando?
Nunca viu mulher aflita?
Para de olhar pra mim!
Vai cuidar da sua vida!"

O homem deu uma risada
"Você deve ser princesa
Não devia estar aqui
E disso tenho certeza"

"O que você sabe disso?
Que eu saiba não é meu pai
Tenho que procurar algo
Vá-se embora agora, vai!"

"Tão bestinha e tão metida
Sozinha nesse lugar
Eu não vou a nenhum canto
Pois eu vivo nesse mar"

"Esse chapéu diferente...
Tapa-olho, a cara chata...
Um monte de DVD
Você deve ser pirata!

"Essa é minha profissão
Mas isso não é importante
O que faz você aqui?
Deveria estar distante"

"Preciso achar minha concha
Eu perdi lá no castelo"
Agora vou procurar
Vá-se embora, amarelo!

"Se perdeu lá no castelo
Decerto não tá aqui!
Ô menina mais maluca
Essa princesa daqui!"

"Vá se embora que não gosto
De você, seu homem mau!
Lá em casa a gente compra
Só filme do original"

"A princesa tem dinheiro
A custa de toda gente
Mas o original é caro
Pra quem vive diferente"

"Tá, tá! Deixa eu procurar!"
Ela se abaixa no chão
E começa a revirar
As areias com a mão

"Já que isso é tão importante
Que você tem que encontrar
E essa praia é tão gigante
Vamos, deixa eu te ajudar"

"Você ainda tá aqui!
Vá senão vai haver briga!
Se você não for embora
Vou ligar para uma amiga!"

"Que amiga, cê tá louca?
Devia ligar pros seus pais
Pra tratar da sua cabeça
E não embirutar mais!"

"Minha amiga está bem perto
Faz pouco que eu conheci
É uma árvore bonita
Que está bem perto daqui"

Antes mesmo que o pirata
Dissesse: "planta falante!?"
Vinha chegando um soldado
Naquele exato instante

"Princesa tenha cuidado
Esse homem é criminoso!
e eu vou já é prendê-lo
Pois sou soldado orgulhoso"

E o soldado então saltou
Bolando com ele no chão
E logo acabou a briga
O soldado, campeão

"Pronto ele está algemado
Não vai fazer nenhum mal
Também amarrei as pernas
Desse bandido do mal"

"Homem, deixe ele em paz
Não carecia isso tudo"
Ela fala e o soldado
Coça o queixo carrancudo

"Vossa alteza se preocupa
Com sua filha Celestina
Que é você, nobre princesa
Que escapuliu na surdina"

"E assim seu pai me mandou
Vir buscar você de volta
Deixa eu segurar teu braço"
"Não senhor, não! Não! Não! Solta!"

"Disse pra deixá-lo em paz
E me deixe em paz também!
Eu preciso encontrar
Minha concha sem ninguém"

Mas antes que o soldado
Abrisse a boca outra vez
Uma voz nova se ouviu
De arrogância e estupidez

"Hahaha! Ha-ha ha-ha!
Eu me divirto à beça!
Princesinha do rei João
A tal da conchinha é essa?"

Era a terrível condessa
Que surgia lá na praia
No cabelo, pende de ouro
No corpo, uma longa saia

E na mão, pra provocar
Colocava no ouvido
Só pra princesa saber
O objeto perdido

A princesa logo quis
Correr na sua direção
Mas notou que estava longe
Iria correr em vão

"Finalmente eu consegui
Sua concha encantada
Com poderes muito grandes
Para uma mente malvada!"

"Mas para poder usar
Você sabe da parada
Preciso saber a senha
Senão eu não faço nada!"

"Por isso, princesa fofa
Diga a senha pra eu saber
Se não me disser a senha
Todos vocês vão sofrer!"

E ela mostrou a outra mão
Com frieza sem igual
Trazia outro objeto
Era um lindo cristal

"Essa é a minha arma
Um cristal bem poderoso
Se não me disser a senha
Vai ter um fim horroroso"

A princesa não sabia
Se dizia a senha ou não
Foi o tempo de o soldado
Segurar a arma na mão

Mas um raio branco e forte
Disparou lá do outro lado
Atingindo o soldado
Que ficou paralisado

"Vamos logo: eu tenho pressa
Bora, deixe de resenha!
Me diga de uma vez
Qual é a maldita senha!"

A condessa já nervosa
Sem aguentar a demora
"Preciso saber da senha!
Vamos logo! Diga agora!"

Mas se ouviu outro barulho
Todo mundo olhou pro mar
Era um pássaro maluco
Que acabou de mergulhar

A distração da condessa
A princesa aproveitou
Tacou sebo nas canelas
E na floresta ela entrou

"O que vou fazer agora?
A concha não foi perdida
Ela foi foi é roubada
Pela condessa bandida!"

Ela segue já com medo
Do que iria acontecer
Mas a senha da sua concha
Nunca ela ia dizer

Passou um longo caminho
Já estava anoitecendo
Quando ouviu perto um barulho
E o medo foi crescendo

Num grito ela percebeu
Que não estava sozinha
Em pânico ela assistia
Um lobo que pra ela vinha

Virou e tentou correr
Deu outro grito e parou
Pois no outro caminho tinha
Outro lobo, que horror!

E eles se aproximaram
Com os dentes a brilhar
E a princesa gritou
"Não quero virar jantar!"

Um lobo olhou para o outro
E sentou do lado dela
Então perguntou sem pressa
"Quem é você, minha donzela?"

O outro complementou
"Se não quer virar jantar
Agora estou curioso
O que você quer virar?"

"Já vi homem virar bicho
Vento virar furacão
Onda virar um navio
Quer virar o quê então?"

"Se for pra eu virar algo
Eu só tenho uma certeza
Eu não quero virar nada!
Acho tão bom ser princesa!"

"Mas você é bem cheirosa
Tirando o vestido e a trança
É a medida perfeita
Pra encher a minha pança"

O lobo sentado ao lado
Mordeu de leve seu braço
E a princesa Celestina
Do medo tava um bagaço

"E se ao invés de jantar
Se não te agrada, depois
Será que você deixava
Virar um lanche pra dois?"

A princesa se tremendo
Com a cara assustada
Disse: "não viro jantar
Nem lanche, almoço, nem nada!"

"Mas é lei da natureza
Não se pode fugir não
Nós dois aqui somos lobos
E você é refeição!"

Ela estava bem nervosa
E pensou na natureza
Depois que o lobo falou
Se lembrou com ligeireza

Que na lei da natureza
O lobo caça animal
Mas o homem caça o lobo
Quando é homem muito mau

E ela disse: "nem se atrevam
Essa ideia aí não presta
Pois há trinta caçadores
Caminhando na floresta."

"E eles vão me procurar
Eu falei do meu caminho
Se vocês bolem comigo
E eles veem, coitadinhos"

"Pois vocês vão sofrer tanto!
De facada e de bala
Vão virar dois bons tapetes
Estirados lá na sala!"

Um lobo se levantou
E girou todo assustado
Olhou pra ela e gritou:
"Será que é o Teobaldo?"

O outro falou bem calmo
"Não tem caçador, se aqueta!
Você é um bicho besta!
Vai confiar na piveta?"

O outro continuava
Olhando pra todo lado
Assustado com a história
Com o olho arregalado

"A gente andou tudo aqui
Não vai nada acontecer
Se tivesse caçador
A gente iria saber"

Ele respondeu: "Sei lá
Se se esconderam tudinho?
Não quero virar tapete
Eu gosto do meu pelinho"

Mas enquanto conversavam
Se tinha ou não caçador
A princesa que não é besta
A bagunça aproveitou

Se mandou pela floresta
Com seus passos mais gigantes
Com um medo e desespero
Ainda maior que antes!

De repente ela ouviu
Uma voz bem feminina
Gritar quando ela passava
"Ei, você aí, menina"

Ela parou para ouvir
E a voz continuou
"Por que você corre tanto?
O que houve, meu amor?"

Era uma bela fada
Com as asas transparentes
Um vestido colorido
E um olhar de inteligente

"Dona fada, ó que perigo
Estou correndo agora!"
Ela sentou já chorando
E contou toda a história

"Então diga, dona fada,
Eu não sei o que fazer!
Eu queria um conselho
Se pudesse me dizer"

A fada coçou o queixo
Pensando na confusão
E disse "Minha querida
Só há uma solução"

Mas antes que ela dissesse
Que solução era aquela
Eis que chega o pirata
Chegando pra perto dela

"Até que enfim te encontrei
Princesinha desastrada
Temos que sair daqui
Correndo em disparada"

"Mas seu pirata maluco
Eu não saio daqui nada!
Olha que mal-educado!
Não vê que falo com a fada?"

Ele olha e franze a testa
Pega em seu braço e insiste
"Princesa desmiolada
Sabe que fada não existe!"

"Vamos logo, estou mandando
Pegar esse mar grandão
O barco está esperando
Pra gente ir em missão"

"Pra Fernando de Noronha
No extremo do Brasil
Ouvi que lá tem a concha
Mais bonita que se viu!"

A fada ainda protesta
Com o desrespeito de agora
Mas a princesa não ouve
Já havia indo embora

A princesa então fala
"Isso lá é proceder?
Você destratou a fada
Que foi que deu em você?"

O pirata ainda puxando
A princesa, que assim vem
Diz: "Se fada não existe
Eu não destratei ninguém"

"Precisamos ir embora
Pra Fernando de Noronha
Para encontrar uma concha
Bem melhor e mais medonha"

Já estavam eles na praia
E a princesa deu puxão
Dizendo "Ô seu pirata
Acho que não quero ir não"

O pirata, impaciente
Foi rodando a caminhar
E disse "Minha querida
Eu só quero te ajudar!"

"Em Fernando de Noronha
Se é que você acredita
Eu ouvi falar que tem
A conchas das mais bonitas"

"Tem as conchas mais perfeitas
Tem concha pra todo lado
Com bem mais magia e tudo
Tem até TV a cabo"

"Por isso fui te buscar
Para que comigo venha
Pra gente sair da ilha
Só precisamos da senha"

A princesa pensa um pouco
Desconfiada da prosa
Então pergunta bem séria
"Será que tem na cor rosa?"

Esse reino deles era
Uma terra bloqueada
Para entrar e pra sair
Só com senha, senão nada

A princesa já contente
Caminhava com o pirata
Pela ponte indo pro barco
Dizendo: "Como sou grata"

"Eu perdi a minha concha
Endoidei ainda agorinha
Mas bem melhor que encontrá-la
É achar outra novinha!"

"Vamos logo seu pirata
O mais veloz que puder
Encontrar a minha concha
Pra sair a senha é..."

Mas antes que ela dissesse
A senha que ele queria
Uma voz se ouviu na praia
Uma voz que assim dizia

"Está vendo, seu pirata!"
Era a fada a dizer
"Ali está o sujeito

Se passando por você!"

A princesa olha pra praia
E vê a fada e o pirata
Olha pro seu lado: outro
E diz: "Mas que presepada!"

"Vocês acaso são gêmeos?
Que história mais bagunçada!
Como pode dois iguais?
Tou entendo mais nada!"

Nessa hora é que o pirata
Do lado da majestade
Mostra quem era de fato
Revelando a identidade

Quem iludiu a princesa
E ia fugindo com pressa
Era ninguém mais, nem menos
Que a condessa perversa

Ela mostra seu cristal
Aquele do seu poder
Todos olham assustados
Sem saber o que fazer

"Então você descobriu
Mas isso não muda nada
Se você não der a senha
Atiro nele e na fada!"

"Quero a senha dessa concha
E a senha de saída
Pra que eu possa ir embora
Da sua terra perdida"

"E lá fora eu poderei
Com a concha e o cristal
Dominar o mundo inteiro
Com minha força do mal"

A princesa olha em volta
Com a cara assustada
E diz "Sabe de uma coisa?
Não dou a senha de nada"

A condessa então pinota
E grita "Onde se viu!?
Que princesinha teimosa
Olhe que você pediu!"

Com o cristal a condessa
Dispara um raio na fada
A fada fica indefesa
Na praia paralisada

O pirata então se assusta
Logo vem outro disparo
Mas não pega no pirata
Que corre agoniado

A condessa atira outro
Mas o pirata saltita
A condessa não acerta
E com raiva ela grita

"Pare para eu te acertar
Seu pirata desgraçado!
Você fica se mexendo
Olha só que resultado!"

E quanto mais a condessa
Atira toda enfezada
Mais o pirata se mexe
Correndo na disparada

Até que de correr tanto
O pirata para uma hora
Com os braços já sem força
E com a língua de fora

"Hahaha haha-haha!"
É a condessa quem ri
E fala "Você cansou
Vou te acertar daqui"

Do cristal parte um raio
Que acerta o pirata
Ele fica todo duro
Porém não congelou nada

Invés disso ele se mexe
Como se fosse um robô
E fala para a condessa
"Agora a festa acabou"

A princesa grita: "Vôte!
Ele né pirata não?"
E a condessa então suspira
"Tanto faz, vai ter lição"

E dispara um outro raio
No pirata, um raio mal
Ele volta a se mexer
Mas dessa vez mais normal

Ele fala então "Hi-hi!
Vou jogar meu avião!
Auditório feminino,
Quem quer ganhar um milhão?"

A condessa franze a testa
E olha para o cristal
"Esse troço está estranho
Isso não está normal"

"Isso nunca aconteceu."
Ela diz com grande espanto
"Ele imitou robô
E quer ser o Silvio Santos"

"Hoje fiz muitos disparos
Mirando nesse babaca"
E olha para o cristal
"Será que a pilha tá fraca?"

A princesa aproveita
Essa grande distração
E tomando a concha dela
Pisa bem no seu dedão

A princesa foge dela
Com pressa e aflição
A condessa já desmaia
Ali mesmo cai no chão

O pirata pisca os olhos
Já voltando ao normal
E pergunta "O que houve?
Não me lembro do final"

A fada olha ao redor
Voltando ao normal também
E diz "Que bom parece
Que tudo terminou bem."

A princesa diz "É mesmo
Já está tudo resolvido"
E volta para o castelo
Botando a concha no ouvido

Da concha ela ouve a voz
Uma voz que não é normal
Dizendo: "Trinta mensagens
Na sua caixa postal"

"Primeira mensagem: saiba
Seu horóscopo do dia.
Para você que é de Câncer
Muita ação e correria"

"Segunda mensagem: Oi!
Cuti-cuti! Você vai..."
E a princesa dá pulinhos
"É o príncipe Bonsai!"

E ela volta bem feliz
Pro castelo do seu pai
A fada vai pra floresta
E o pirata se vai

Só fica lá a condessa
Quanto tempo não sei bem
Dizem que ela sumiu
Sem brigar com mais ninguém!

-- Cárlisson Galdino

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Comentários

imagem de Bárbara gomes
Enviado por Bárbara gomes (não verificado) em 5. Setembro 2013 - 12:39

Eu achei muito

legal sendo

mito ou real 

O mundo dos cordeis

da vida aos papeis 

Gostaria de mostrar

e até demostrar 

todas as vidas vão mudar 

quando os sonhos se realizar 

eu um abraço vou deixar

para não desagradar.cool 

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