Quem usa computador
Ou seja, um tantão de gente,
Sabe que o que o transforma
Nesse bicho inteligente
É esse tal de programa
Mas existe uma gama
De programas diferentes
Tem programa que funciona
Sem você atinar nisso
Ele não mostra a cara
Mas cumpre seu compromisso
Daemon é o nome em inglês
Mas aqui em português
Se conhece por serviço
Outro tipo de programa
É como uma forrageira
Para uma ação instantânea
Que só faz seguir roteiro
É uma ordem singular
Se pede pra executar
Executa e sai ligeiro
São assim vários programas
Como todos tradutores
Que convertem os arquivos
Para ter novos sabores
Como os que convertem vídeo
E são desse mesmo estilo
Os tais dos compiladores
Mas hoje nós falaremos
De programas de outro tipo
Aqueles que a gente usa
Olhando com olho vivo
Programas de interagir
Que mostram a cara ali
São eles aplicativos
Quando foram aparecendo
Aplicativos na praça
Eles eram primitivos
Com uma cara sem graça
E até a interação
Só por teclas de função
Pro usuário era uma desgraça
Para editar um texto
Não era moleza não
Não tinha fonte nem cor
Nenhuma formatação
Imagina só que treta
Era uma tela preta
A interface de edição
Imagine a presepada
Imagine o desastre
Se de vídeo ou de desenho
Ou de foto precisasse
Até tinha uma maneira:
Letras pela tela inteira
Desenhando em ASCII Art
Era negócio de doido
Uma vida como aquela
Se tu voltasse no tempo
Não acostumava com ela
Tela preta noite e dia
Nem o mouse existia
Pra movimentar na tela
Quando veio a evolução
E o mouse desembarcou
Trazendo pro aparelho
A fuga praquela dor
Trouxe também as janelas
E as coisas eram mais belas
Na tela do monitor
No início, em tons de cinza
De pouquinho ganhou cor
E com essas novidades
Muita coisa se criou
Pouco a pouco o equipamento
Virou o que nesse momento
Chamam de computador
Desse tipo de programa
É que nós vamos falar
Aplicativo em janela
Para a gente utilizar
Com seus menus e botões
Amados por multidões
De quase todo lugar
São programas bem diversos
Programa para ler livro
Calcular, saber se chove
De internet, texto e video
De jogos à medicina
Tem que tu nem imagina
O que há de aplicativo
Era um monte de programa
Cada vez mais se produz
Como ajeitar a bagunça?
Procuravam uma luz
Atalhos foram criados
Em ordem e agrupados
Organizando menus
Um atalho era somente
Um arquivo bem nanico
Dizendo qual o programa
Com um ícone bonito
E assim quando eu desejar
Esse programa chamar
Procuro o atalho e clico
Atalhos são colocados
Pela área de trabalho
Ou na barra de tarefas
Só os mais utilizados
Mas os menus que falei
Sei que são até onde sei
O lugar mai adequado
No GNOME os menus
Se arrumam com maestria
Agrupando os programas
Sempre por categoria
De Internet, de Escritório
Ciência, Jogos, Acessórios...
Facilitando o seu dia
Desse jeito fica fácil
Cada programa encontrar
Pense no que você quer
Só estará num lugar
E o danado do GNOME
Ainda altera os nomes
Pra ainda mais facilitar
O que seria Firefox
Vira “Navegador Web”
O nome é substituído
Pela descrição, que serve
De guia mais que perfeito
Para o usuário leigo
Ser feliz como se deve
Falamos de aplicativos
Você não deve ter medo
O GNOME é bom de usar
Não há não qualquer segredo
Basta então você deixar
Ele vai te acompanhar
Será seu novo brinquedo
-- Cárlisson Galdino
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