Enviado por bardo em 30. Julho 2006 - 4:00
Havia um tempo, só a solidão
Junto ao silêncio frio e latejante
Sem sombra ou luz, sem vento, sem instante
Vagavam os astros pelo céu em vão
Mas eis que veio uma divina mão
E trouxe ao chão uma Lua Mingüante
Urgente, clara, tão bela, empolgante
De cor e vida além da razão
Mas a divina mão achou devido
O instante mágico ter por cessado
E entre nós um deserto foi erguido
E desde então tudo foi transformado
Agora os astros já têm um sentido
Não vagam em vão, mas só pro outro lado
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