Serpentinas bailarinas vão dançando pelo ar
E os confetes têm pileques: giram doidos de te olhar
Se está tão suja
De confete e serpentina
É porque, minha menina,
Quem não sonha em te tocar?
O carnaval chegou - como antigamente
Nesta tarde quente, com frevo e fervor
Vamos, meu amor, veste a fantasia
Até o fim do dia, depois tem cantor
E os caretas
Como uns bobos da côrte
Falando com voz suada
Macaqueiam pelo chão
Esses caretas
Que de bobos não têm nada
Te cortejando na baixa
Ah, mas vai ter confusão
O carnaval chegou - como antigamente
Nesta tarde quente, com frevo e fervor
Vamos, meu amor, veste a fantasia
Até o fim do dia, depois tem cantor
Mas já que não
Quer botar a fantasia
Talvez você não precise
Ouça só que brande idéia
Se perguntarem
Onde está a fantasia
Diga que está de princesa
Fantasiada de plebéia
O carnaval chegou - como antigamente
Nesta tarde quente, com frevo e fervor
Vamos, meu amor, veste a fantasia
Até o fim do dia, depois tem cantor
Depois desfile
Pelas ruas da cidade
Vai ser lá no fim da tarde
Vou te levar lá pra ver
Depois, quem sabe
Quando ninguém olhar pra nós
A gente se manda e a sós
De tudo pode acontecer
O carnaval chegou - como antigamente
Nesta tarde quente, com frevo e fervor
Vamos, meu amor, veste a fantasia
Até o fim do dia, depois tem cantor
Se está tão suja
De confete e serpentina
É porque, minha menina,
Quem não sonha em te tocar?
Pois vem, me suja
Me beija e vamos pra folia
Pois carnaval são só uns dias
Nós temos mais que aproveitar
-- Cárlisson Galdino
Festa Nova
Enviado por bardo em 7. Janeiro 2013 - 5:39
Gênero:
Avalie:
Comentar