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Revista Espírito Livre #39

Revista Espírito Livre #39

Saiu a edição 39 da Revista Espírito Livre. Diferente da 38, esta traz matérias variadas, não vinculadas aos eventos EL. Isso inclui dois novos episódios de Warning Zone. Confiram!

O que podemos e o que não podemos fazer na internet? O que posso ou não posso fazer com o hardware e software que tenho em minha mesa? São questionamentos que nos preocupamos em fazer. Mas o que muito se vê é que a ampla maioria pouco importa com as respostas a estes questionamentos. Talvez porque realmente não se importam ou porque já sabem que talvez em nosso país isso não vai levar em nada, seja uma punição ou seja conseguir as respostas. Já ouvi muita gente dizer que a internet é uma terra sem lei e que assim deve ser. Outros tantos, percorrem, organizados, atrás de normas e marcos. Mas até onde isso é possível? Até onde se consegue controlar e o mais importante, até onde o cidadão pode ir. Esta barreira, este limite, ainda não foi determinado e encontramos cada um apontando para um lado. Leis já existem, algumas efetivas e já aceitas, e tantas outras estão em andamento. Mas esta seria mesmo a melhor solução? Punir, antes dizer o que se pode ou não fazer?

Em meio a toda essa tempestade, pegam carona, oportunistas, crackers, criminosos e todo o tipo de gente que espera o melhor momento para causar dano ou lesar alguém, em proveito próprio ou em busca de dinheiro e tantos outros motivos.

Talvez as leis e o direito digital precise ser consolidado e mais discutido entre as diversas esferas da sociedade, não apenas por advogados, mas por aqueles que fazem uso efetivo da tecnologia e da internet. Afinal, somos os principais interessados. Mas para isso existe ainda um longo caminho de conversa, amadurecimento e discussão, já que está em risco é a liberdade, o espaço virtual, bens imensuráveis e imateriais, que todos nós usamos, bastando estar acordados. Cabe, portanto bom senso em qualquer discussão sobre o tema.

Um forte abraço a todos e até mais!

Revista Espírito Livre #37

Revista Espírito Livre #37

A edição de abril saiu recentemente, com nova diagramação, que ficou muito bacana. O tema da edição 37 é a regulamentação das profissões na área de informática. Se você ainda não sabe o que pensar a esse respeito, dê uma olhada nos artigos. Entre contras e a-favores, você pode terminar formando a sua opinião.

E nesta edição, o episódio 37 de Warning Zone!

Revista Espírito Livre #36

O tema dsta edição da Revista Espírito Livre são os ataques que a Internet vem sofrendo por governos e grandes corporações. Ataques à nossa própria Liberdade.

Depois de meses sem edições novas, a revista volta a ser lançada, com a promessa de normalizar em breve suas publicações.

Como a edição 35 da revista não trouxe Warning Zone, nesta edição 36 vocês verão dois episódios da série.

Confirma lá! Baixe já sua edição 36 da Revista Espírito Livre!

Revista Espírito Livre #35 (sem Warning Zone)

Revista Espírito Livre #35

Organizar um evento não é tarefa fácil. Quem já organizou eventos, mesmo pequenos e de expressão local, sabe que não é uma tarefa simples. Organizar o I Fórum da Revista Espírito Livre foi muito gratificante, entretanto extremamente trabalhoso. Ao final senti aquela sensação de dever cumprido, de missão cumprida. Realmente algo muito bom de sentir.

Mas para quem não acompanhou as notícias do final do ano de 2011, no final do mês de novembro, mais precisamente no dia 29/11, a capital capixaba, Vitória, recebeu a primeira edição do Fórum da Revista Espírito Livre. O evento foi um sucesso e contou com a participação de muitos colaboradores da publicação, além é claro, de vários leitores que estiveram presentes durante todo o dia, em busca de conhecimento, informação de qualidade, ou para conhecer aqueles que fazem a Revista Espírito Livre regularmente.

A principal motivação para a realização do fórum da Revista Espírito Livre surgiu da necessidade de encurtar as distâncias entre leitores e colaboradores, já que a publicação existe apenas como uma revista digital. Outra motivação era a de levantar recursos para ajudar a sustentar a produção da revista, algo extremamente importante. Além disso, a proposta era de, ao final do evento, serem reunidos os trabalhos apresentados durante todo o dia, e compilados em uma edição especial, com a contribuição de textos dos palestrantes e parceiros envolvidos. Esta, portanto, a primeira de muitas. Assim espero.

Já estamos planejando edições em outras cidades, na esperança de poder atingir um público ainda maior de pessoas. Nas páginas desta edição você irá conferir alguns dos principais temas abordados durante o evento ocorrido em Vitória/ES.

Um forte abraço a todos!

Enfim, esta edição especial não traz também o episódio 35 de Warning Zone. Tal episódio será apresentado junto com o episódio 36 na edição 36 da revista.

Confira a Revista Espírito Livre 35.

Vem aí Warning Zone

Vocês se lembram de um episódio piloto que publiquei aqui sobre Heróis Nerds? Pois tenho novidades! A série vai se chamar Warning Zone e vai continuar. Vai ser uma série fixa da Revista Espírito Livre. Um episódio novo por mês! Quem ainda não viu, veja o episódio piloto. Tá ficando bem divertido (pelo menos de escrever kkkk).

O Que é Warning Zone?

Warning é um alerta de perigo. Em softwares, um warning é um aviso de erro não-fatal. Ou seja, as coisas não estão boas o suficiente pra se dizer que tá tudo bem, mas por outro lado não vão tão mal a ponto de ter que dizer "pára tudo!". É como erro pela metade. Warning Zone é aquela área que não está tão normal assim... Coisas estranhas e inesperadas podem acontecer...

Autoapresentação

O artigo a seguir eu publiquei na primeira edição da Revista Espírito Livre, como uma autoapresentação:

Saudações, amigo leitor da Revista Espírito Livre. Eu sou Cárlisson Galdino e este vai ser meu palco pelos próximos meses. Aqui vocês verão um pouco do que geralmente não se vê em revistas voltadas à tecnologia.

Talvez você não me conheça, mas... Tá, tá bem, provavelmente você não me conhece. Talvez você conheça o Cordel do Software Livre, que publiquei há vários meses através da Internet. E talvez não. Sou o Bardo autor do cordel, caso o conheça (e caso não o conheça também, decerto).

A proposta deste modesto espaço na Espírito Livre é falar sobre Tecnologia e Software Livre usando Arte, ou falar sobre Arte e Software Livre usando Tecnologia, ou o contrário. Enfim, qualquer coisa do tipo.

Nosso mundo não tem mais fronteiras. Como disse Oswaldo Montenegro recentemente em seu blog, "voando de avião, não vemos as linhas separando estados e países. Tudo besteira!" Este é nosso mundo hoje.

Cordel... Falar em não termos fronteiras me lembrou que talvez você que acompanha estas linhas nem saiba do que estou falando, já que cordel é tipicamente nordestino. Cordel é uma poesia enorme colocada num livrinho e pendurada em cordões para a venda. Isso antigamente, já que hoje é possível vender até mesmo pela Internet (ainda não cheguei a isso porque não acho que faça sentido para alguém pagar R$ 1,50 em um produto e precisar pagar quase R$ 30,00 de frete). Afinal, cordéis típicos não têm menos que 15, nem mais que 60 estrofes (aqueles bloquinhos de texto)...

É, escrevo poesia, contos, cordel (que é poesia), romances... Não desenho, mas pra quê? Pra fazer isso já temos outro Karlisson.

Quanto a este Cárlisson que vos fala, sou formado em Ciência da Computação pela UFAL (onde hoje trabalho) e fiz parte da primeira turma do curso de Pós-Graduação em Software Livre pela UFLA. Já tive vários projetos, que por uma razão ou por outra não deram certo: IaraJS, Enciclopédia Omega, Losango, Academia Código Livre... Também já ajudei alguns projetos. Sou membro da Academia Arapiraquense de Letras e Artes. Ajudei meu xará em algumas paródias-charges que ele fez no Nerdson (acho que em todas até o momento, mas sempre foi apenas ajuda, na forma de uma ou outra correção métrica/rítmica ou alguma sugestão. O maior trabalho nas paródias foi sempre dele mesmo).

Neste espaço você vai encontrar poesias de temas raros, didáticas, informativas ou apenas entretenimento geek/nerd/hacker. Também contos ou causos...

Depois de baixar um arquivo no antigo Netscape até concluir 140% do download, a barata parou um pouco para tocar gaita enquanto recompilava o GCC. (Na reversal russa o código-fonte que você escreve é que compila o GCC?) O que viu na tela lhe trouxe a mais pura insanidade. E ela voou pela janela para bem longe e até hoje não há notícias do pobre inseto. Na tela, apenas aquelas palavras assustadoras. Palavras capazes de gelar até mesmo o coração do mais corajoso desenvolvedor: Kernel Panic.

Enfim, espero que vocês gostem da proposta.

Uma Noite na Taverna do Silício

Num vale entre montanhas inacessíveis, numa pequena vila ao redor do verde manto de árvores que recobre aquelas montanhas, muita coisa acontece. Um lugar muito pequeno na imensidão do mundo, mas com uma imensidão de coisas para contar. Um lugar importante.

São sete horas da noite na Taverna Silício quando entra um homem de terno colorido e chapéu. Ele se senta ao balcão. Apreensivo, olha para os lados, com seu queixo pontiagudo. Tira do bolso o relógio de ouro preso à corrente no sinto e confere as horas.

O bar está quase vazio a essa hora. Pelo menos vazio das pessoas que ele conhece com que lidava no passado. Sempre foi encrenqueiro, mas raramente perdia uma disputa. Nem que precisasse pagar o xerife pra isso, o barman e juntar amigos com sua imensa fortuna. Não era à toa que ele, mesmo em um lugar tão escondido, era um dos homens mais ricos de todo o
planeta.

- Me traz uma coca-cola e um whisky xyz.

- Tá aqui, meu patrão.

- A vida tá uma droga, Jonas!

- Vão mal os negócios? A rede de suporte para escritórios e a fábrica de janelas estão com problemas?

- De jeito algum! Vai tudo muito bem!

- Então o quê?

- Eles estão deixando de gostar de mim, aos poucos...

- Como assim?

- Ainda lembro daquele marinheiro, lembra? Acho que se chamava Netune Skaeyph.

- Lembro sim. Era antigo na casa. Mas o senhor me desculpe, mas o senhor judiou muito dele.

- É, eu sei... Mas ele estava invadindo meu território e eu tinha que tomar uma providência.

- Sei como é, patrão. Até hoje ninguém sabe quem incendiou o barco dele, não é? Foi uma confusão tão grande que até o xerife foi expulso e botaram outro. E ele dizia que era você que tinha queimado, vejam só!

- Intriga, Jonas. Intriga...

- É sim. E ouvi dizer que ele está muito bem estabelecido lá na Libéria. Que agora adotou outro nome, acho que foi Fênix ou Minotauro, algo assim...

- É, estou sabendo. Naverdade esses são miseráveis filhos dele, que hoje têm outros nomes, mas não vem ao caso. O caso é que estão todos indo embora, Jonas! Todos!

- Libéria... O que tem demais essa terra?

- É, Jonas, não sei. E tem muitos clientes querendo que eu me mude pra lá.

- E o senhor vai, senhor Michel?

- Não! Já mandei uns funcionários lá, mas querem que eu vá. E eu sei que se eu for vou terminar destruindo tudo o que fiz até hoje...

- Então fica por aqui mesmo! A Taverna Silício do Vale estará sempre aberta para o senhor.

- É, mas todos estão indo para lá... Já foi o Sam e com seu filho, o Breno Alves, lá ele abriu uma empresa que está querendo me derrubar na assistência aos escritórios... E eu soube que até o filho dela, o Djavan, também se mudou pra Libéria.

- É, parece que a Libéria tá ficando animada, patrão!

- Sem contar um pessoal que fica me atazanando de lá. Tem um povo estranho, um índio apache, um dançarino de samba...

- E o Linus?

- Não fale esse nome, Jonas! Não fale esse nome!

- Tá, desculpa, chefe!

Ele abaixa a cabeça um pouco.

- Patrão? Por que o senhor não vai pra lá então? O senhor daqui e eles de lá, eles podem ganhar o mercado do senhor praquelas bandas!

- Não dá, Jonas. O governo de lá tem regras diferentes do governo daqui. Mas eu ainda derrubo o governo deles. Presidente Gopp Lefft... Eu acabo com ele, Jonas! Ele e aquelas leis estúpidas! Acabo com ele ou não me chamo Michel Sófocles!

P.S.: Este conto foi publicado na Revista Espírito Livre #01. A imagem que ilustra o post foi retirada de página da revista.

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