Vermelho é o sangue que corre
Nos olhos, espelhos d'alma
No braço, o pulso, tua palma
A Vida vem do que morre
E a nova vida começa
Após o último suspiro
Após a dor, o delírio
Após o golpe, a promessa
Perceberá que tem sorte
De ter sido a escolhida
Para viver nova vida
É doce enganar a morte
Se a noite é uma criança
Somos eternas babás
O dia não mais verás
Nem onde sua luz alcança
E os dons que agora te dou
De ver além do aparente
Dominar corpos e mentes
São o que você virou
E nesta noite, menina
À luz de um belo luar
Roubo tua vida vulgar
Te dou uma que não termina
"Monstros" muitos chamarão
Mantenha o charme e a leveza
Talvez no fundo até seja
Mas não lhes dê atenção
E desde o teu despertar
Sou teu senhor e soldado
Me terá sempre ao teu lado
O tempo que precisar
É meu o sangue que levas
Sai pra primeira caçada
Que um novo mundo te aguarda
Minha menina das trevas
-- Cárlisson Galdino
À Nova Vampira
Enviado por bardo em 10. Dezembro 2012 - 5:13
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Comentários
Vampiros
Poema desmorto mas pulsante, correndo nas veias feito sangue em busca de uma boca faminta.
Excelente texto, gostei muito. 8)
Obrigado, Pensador! E mais
Obrigado, Pensador! E mais uma vez, grato pelo alerta sobre os comentários do blog.
Abraço
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