Enviado por bardo em 25. Fevereiro 2013 - 5:56
Uma branca luz
Não sei de onde vem
Uma branca luz
Parece vir de alguém
Ainda posso vê-lo
Seus traços claros
Seus trajes caros
Seus cabelos
Ainda posso vê-lo
Bem na minha frente
Transparente
Como um pesadelo
Na outra calçada
Seus cabelos longos
Seus trajes brancos
Figura apagada
Na outra calçada
Quase a flutuar
À luz do luar
Uma alma penada
Parava quem via
Não tinha sentido
Tomava os ouvidos
Fria sinfonia
Parava, quem via
Estava perdido
A um simples gemido
Da estranha cria
E prega a crença
Que morrido havia
E os vivos trazia
Qual por penitência
E prega a crença
Depois desse dia
Que quem não morrria
Vivia em demência
-- Cárlisson Galdino
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