Geração Beat, de Claudio Willer

Segundo a Wikipedia, Geração beat (Beat Generation em inglês) ou "Movimento beat" é um termo usado tanto para descrever a um grupo de artistas norte-americanos, principalmente escritores e poetas, que vieram a se tornar conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles inspiraram (posteriormente chamados ou confundidos aos beatniks, nome este de origem controversa, considerado por muitos um termo pejorativo). Estes artistas, levavam vida nômade ou fundavam comunidades. Foram, desta forma, o embrião do movimento hippie, se confundindo com este movimento, posteriormente. Muitos remanescentes hippies se auto-intitulam beatniks e um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, John Lennon, se inspirou na palavra beat para batizar o seu grupo musical, The Beatles. Na verdade, a "Beat generation", tal como os Beatles, o movimento hippie e, antes de todos estes, o Existencialismo, fizeram parte de um movimento maior, hoje chamado de "contracultura".

Quanto à obra de Claudio Willer lançada pela L&PM, não fala de Beatles nem dos hippies. O foco é a Literatura Beat, em especial a Poesia Beat.

Devo confessar que muito pouco conheço a esse respeito. Também não tenho tanto interesse em poesias que misturem elementos pornográficos. Hoje sou um tanto conservador neste ponto. De qualquer maneira, o livro é bastante interessante por apresentar um pouco da história de homens polêmicos e que influenciaram tanta gente. Conhecendo um pouco da Geração Beat, a gente percebe que até hoje aparecem poetas influenciados por essa veia, mesmo essa geração tendo tido seu momento algumas décadas atrás.

Jack Kerouac, Allen Ginsberg, William Burroughs, dentre outros nomes. Talvez não tenha sido tão interessante assim para mim por serem nomes que eu absolutamente desconhecia. Independente disso, é um livro interessante.