livro

Copyfight, o ebook

Copyfight é um livro que está disponível gratuitamente em PDF, mas que pode ser adquirido em formato impresso por R$ 20,00.

Reunindo diversos artigos, o livro os divide em quatro grupos:

  • Práticas sobre o comum, valorização do produto social e autonomia
  • Análise sobre questões históricas ligadas ao Trabalho
  • Reflexões sobre autoria
  • Sabotagem do Copyright

Cada um desses temas tem um nome metafórico de algum nó. Respectivamente: Nó prússico, nó de oito, nó de trevo e nó torto.

Não li o livro ainda, mas me parece muito bom. Como disse Humberto Gessinger, pra quem gosta de nós é um prato cheio.

Special: 

Mapas do Acaso - 45 variações sobre um mesmo tema, de Humberto Gessinger

Mapas do Acaso, capa do livro de Humberto Gessinger

Engenheiros do Hawaii é uma banda que dividia opiniões. Muitos os criticavam e outros tantos os adoravam. Quem gostava (e gosta) dos Engenheiros do Hawaii certamente curtia/curte a mente do seu líder Humberto Gessinger, sua forma de ver o mundo, de sintetizar conceitos, transformando elementos um tanto obscuros em cultura pop e "filosofia fast-food".

Engenheiros do Hawaii acabou, mas o trabalho de Humberto continua. Primeiro, no âmbito musical, com o duo Pouca Vogal, onde divide o palco com o também talentoso Duca Leindecker. Depois, no âmbito literário. O livro Pra Ser Sincero - 123 variações sobre um mesmo tema traz uma biografia sua e da banda (mais da banda do que sua), mostrando uma visão interessante de tudo isso, muito bom para os fãs.

Depois veio o livro Mapas do Acaso. Este já não é mais tão biográfico quanto o outro. Assim como o anterior, toma emprestado o título de uma de suas músicas mas honra bem ao título. Mapas do Acaso é como um blog. Um conjunto de artigos não tão extensos, feitos por um cara que entende do Pop dos anos 80, mas não se dobrou ao lugar comum. Um cara que preferiu se recriar depois do fim de uma banda que durou 23 anos. Quando poderia simplesmente parar ou continuar se sustentando por shows repetecos, financiados por seus fãs de todo o país, preferiu o caminho arriscado de um duo "acústico" onde os dois tocam vários instrumentos e cantam. E com músicas novas! Como o Duca vinha de uma outra banda gaúcha de rock, decidiram que 1/3 do repertório seria de músicas dos Engenheiros, 1/3 de músicas do Cidadão Quem e 1/3 de músicas inéditas, do Pouca Vogal mesmo.

Mapas do Acaso - 45 variaões sobre um mesmo tema traz várias "notas mentais para uma próxima vida", filosofando sobre o dia a dia (o que a meu ver ele sempre fez muito bem) e algumas republicações de artigos que saíram há muitos anos para públicos mais restritos geograficamente, como o artigo publicado em 1990 no Jornal do Brasil, onde ele falou sobre sua viagem para shows em Moscou no declínio da Guerra Fria.

Ah, tanto o Pra Ser Sincero quanto o Mapas do Acaso trazerm metade do livro composta de letras de Humberto, algumas com explicações e curiosidades interessantes. Mapas do Acaso chega a trazer algumas folhas escaneadas de um caderno, onde podemos ver músicas que nunca foram gravadas mas que renderam versos, que foram reaproveitados em músicas de sucesso.

Enfim, é um livro que eu recomendo. Sinceramente gostei bem mais do Mapas do Acaso do que do anterior e já estou ansioso pelo próximo: Nas Entrelinhas do Horizonte.

Special: 

Limites sem Trauma, de Tania Zagury

Limites sem trauma

Nunca li antes um livro nessa linha, não que eu me lembre, sobre criação de filhos. Limites sem Trauma mostra, como o próprio nome já diz, que é muito importante colocar limites para os filhos, saber dizer não. Algumas gerações atrás, os pais eram praticamente generais, controlando tudo de seus filhos. A geração seguinte queria quebrar esse padrão e terminou incorrendo no erro de não colocar limite algum, criando adultos inseguros e incapazes de lidar com frustrações.

O livro de Tania Zagury começa falando sobre limites: a diferença entre limite e autoritarismo, o que pode acontecer se os filhos não têm limites... E continua mapeando padrões/tendências de comportamento por idade, com dicas de como lidar com essas diferentes fases, isso até a adolescência.

Gostei do livro. Talvez haja outros melhores ou mais completos, mas este dá uma visão geral muito boa. Recomendo.

Special: 

A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr.

A Privataria Tucana

"Os documentos secretos e a verdade sobre o maior assalto ao patrimônio público brasileiro. A fantástica viagem das fortunas tucanas até o paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. E a história de como o PT sabotou o PT na campanha de Dilma Rousseff." É este o texto que aparece na capa do livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr, e já anuncia o que vamos encontrar.

O livro é dividido em 16 capítulos e começa falando como Amaury sofreu um atentado por escrever uma matéria que expunha certas autoridades. Esse evento o levou a se afastar de Brasília e lhe deu, por outro lado, a oportunidade de fazer o jornalismo investigativo que resultaria neste livro.

A Privataria Tucana é um livro importante para quem quer entender as entrelinhas da História mais recente do Brasil. Ele não apenas explica como é feita a lavagem de dinheiro - nos trazendo conceitos como o de off-shore - como nos traz casos mais específicos ligados ao tucanato.

O título parece uma brincadeira, uma ofensa barata querendo pegar carona nos filmes de pirata dos últimos anos, mas tem bem seu fundamento. Afinal, um dos muito usados paraísos fiscais fica justamente no Caribe.

É importante acrescentar que o livro traz muitos documentos escaneados. Quando o autor diz, por exemplo, que a filha de Serra era sócia de uma empresa estrangeira de lavagem de dinheiro, ele mostra documentos afirmando isso. Há muitos documentos, a maioria conseguida em cartório de São Paulo.

Enfim, é um livro de que gostei muito, que explica porque essa turma do PSDB gosta tanto de privatizações. De certo modo, mesmo além disso, o livro explica muita coisa...

Special: 

Sinais de Alerta, de Stephen White

Capa do livro de Stephen White

Stephen White é um escritor estadunidense com PhD em Psicologia, conhecido por ser escritor de suspenses. Bem, não por mim.

Não o conhecia e ganhei Sinais de Alerta de presente. Este foi o décimo livro escrito por White, mas o primeiro a ser lançado, traduzido, no Brasil.

A história gira em torno do psicólogo Dr. Alan Gregory, personagem principal também de boa parte das obras. White é um autor de mundo fechado, como Anne Rice e seus vampiros, J. K Rowling e seus bruxos ou J. R. R. Tolkien e sua Terra Média. Diferente desses, o mundo fechado de White é um mundo longe da fantasia.

O simples fato de ele ser um autor de vários livros e todos eles serem ambientados no mundo real, cujo protagonista é profissional da mesma área do autor, me soou desde o início bastante pobre. A história é bastante e relativamente agradável de ser lida. No fundo acho que a tradutora não curtiu muito a história (ou foi muito pressionada para concluir a tradução), já que o livro traz erros de tradução que nunca vi antes.

Special: 

God of War - HQ

God of War HQ

Kratos é o Dante da Sony. Simples assim. Movido frequentemente por ira, o capitão espartano que se tornou o deus da Guerra tem o mesmo grau overpower do protagonista de Devil May Cry. Apesar de ser um personagem divertido de controlar, seu carisma está muito longe do de Dante.

A história de Kratos é, de um modo geral, até interessante, bem como o uso de elementos da mitologia grega. A franquia já rendeu três títulos: dois para Playstation 2 e um para Playstation 3. Certamente outros títulos virão, para a alegria dos fãs. Mas vamos falar da HQ, lançada pela DC, que vem ao Brasil, claro, pela Panini.

Para quem gosta da série, o visual é bom. Não é exatamente reealista, mas é quase isso, com uma grande camada de efeitos visuais sobre os desenhos realisticamente estáveis. É bem adequado para a série. O roteiro também é interessante, exceto por um porém. Duas coisas que me desagradam quando usam mitologia em história: maniqueísmo forçado em universos mitológicos onde não havia necessariamente essa polaridade; infantilização dos deuses. Vai ver por isso evito usar deuses de mitologias em minhas histórias, criando minhas próprias mitologias.

God of War, apesar de ser apresentada como uma franquia mais adulta, por conta da violência e dos dramas vividos por seu protagonista, em certos pontos mostra não ser tão adulta assim.

Tá, isso é uma impressão minha. De qualquer forma a HQ é interessante. Se você gosta da série ou não se incomoda tanto com certas alteraçõees na mitologia, poderá adorar o material.

Special: 

Cultura do Medo, de Barry Glassner

Por que tememos cada vez mais o que deveríamos temer cada vez menos: crime, drogas, minorias, mães adolescentes, crianças assassinas, micróbios mutantes, acidentes de avião, fúria no trânsito e muito mais. Este é o estranho e enorme subtítulo do livro Cultura do Medo, de Barry Glassner, em tradução de Laura Knapp, lançado pela editora Francis.

O subtítulo já anuncia bem o que vamos encontrar. Como a mídia, governos e grandes empresas terminam, como se diz, “botando pilha” em assuntos não tão relevantes quanto outros. Como exemplo vejamos o caso do massacre em Columbine, em 1999. Na época surgiram vários questionamentos na imprensa estadunidense prevendo uma “epidemia” de crianças assassinas. O psicólogo Peter Langman escreveu depois, em seu livro Why Kids Kill: Inside the Minds of School Shooters: “Não eram rapazes comuns que foram importunados até retaliarem. Não eram rapazes comuns que jogavam jogos de videogame demais. Não eram rapazes comuns que queriam apenas ser famosos. Eles simplesmente não eram rapazes comuns. Eram rapazes com problemas psicológicos sérios”. A incapacidade da mídia de perceber este caso como uma tragédia pontual assusta. Em casos assim, questiona-se tudo: da solidão aos videogames, do desejo de fama à falta de acompanhamento dos pais. Assim, um caso isolado vira epidemia e a imprensa nem questiona a venda de armas como um “facilitador” desse tipo de crime.

No decorrer do livro vamos vendo como as estatísticas, estudos e depoimentos de pseudoespecialistas são utilizados para dar combustível a esse tipo de distorções, que elevam casos assustadores e excêntricos ao status de epidemia, ignorando completamente riscos e epidemias reais.

Não é só no Brasil que a imprensa distorce muito as coisas (embora aqui, em especial, tenham atingido um certo talento e controle). Exemplo claro: por que o SUS é sempre representado como algo ruim na imprensa? Já li e vi depoimentos de amigos Brasil afora falando de experiências pessoais com o sistema e sei do sistema daqui. Por que a imprensa brasileira se apressa em condenar instituições públicas e não fala em investimento? Já parou pra pensar nisso?

Quanto ao livro, bem, mesmo a realidade de lá sendo um pouco diferente da realidade daqui, venho notando uma tendência de imitação, que intelectuais e líderes daqui costumam tentar reproduzir o que houve por lá, com diferença de uns anos. Desta forma, o livro é também interessante para nós. Gostei da leitura e recomendo.

Special: 

Michael Jackson - A magia e a Loucura

Michael Jackson - capa do livro

Pessoas famosas e de personalidade marcante ou, no mínimo, curiosa existem sempre. Personalidades que são praticamente personagens, originais, autocaricatos e polêmicos, entretanto, não são tão comuns assim. Nesse naipe não lembro de um que se iguale ao polêmico Rei do Pop Michael Jackson.

Todo mundo sabe quanto ele lamentava ter perdido sua infância, já que impedido de brincar tinha que ensaiar e fazer shows no Jackson Five. Todos sabem que ele não se dava muito bem com seu pai. Todos sabem das mudanças que seu visual sofreu, com cirurgias plásticas no nariz e clareamento da pele. Todos sabem da sua enorme afeição por crianças, fruto de processos por pedofilia e piadas recorrentes, que prejudicaram sua imagem de maneira irreversível. Todos sabem do gênio que ele foi, como coreógrafo, dançarino, cantor e, em suma, artista.

Acontece que nas entrelinhas de toda essa história existem muitos detalhes que nem todo mundo sabe. Sejam os detalhes de como lidava com a família, os passos que o levaram ao estrelato; como vieram os clipes; as cirurgias e mudanças no corpo; seus amores e frustrações... Era mesmo pedófilo? E como – até que grau de profundidade e com que consequências – o sucesso mexeu com sua cabeça?

Michael Jackson – A Magia e a Loucura, de J. Randy Taraborrelli, mostra a vida do astro em mais de seiscentas páginas. Uma leitura interessante. Biografias de personalidades desse tipo são sempre interessantes. Terminamos por aprender mais sobre a Humanidade e sobre vidas que não temos (quem de nós vive algo que seja ao menos perto da vida conturbada sob holofotes que ele vivia?). E o melhor: aprendemos não por especulações e ficção, mas vendo um caso concreto de personagem vivo.

A despeito de toda a polêmica, penso que ele deva ser lembrado pelo grande astro que foi. Como esquecer clipes que marcaram época, como o Thriller, Earth Song, Black and White, Remember the Time e tantas outras? Eu lembro bem quando Black and White estreou no Fantástico.

Aqui, o video comemorativo de 25 anos da Motown, em 1983. Esse video é muito importante na história por algumas razões: foi a primeira vez que o Michael executou o moonwalk em público. Também foi nesse dia que ficou claro para todo mundo que o The Jacksons não existiria mais e dali pra frente tudo ia mudar.

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