Homebrew nos Videogames

O mundo dos videogames sempre foi um mundo excessivamente restrito. No início somente o fabricante do console podia lançar jogos no mercado. O tempo foi passando e hoje existem várias softwarehouses por aí desenvolvendo jogos para os diversos consoles de videogame. O problema é que para desenvolver um jogo de console você precisa da autorização do fabricante. Uma autorização que inclui as ferramentas de software necessárias para ajudar no desenvolvimento e que custa uma fortuna.

Acontece que os fãs hackers dos videogames sempre dão um jeito de resolver esses problemas. Desenvolvem-se bibliotecas alternativas a partir de engenharia reversa e desbloqueios dos aparelhos, de modo a permitirem que desenvolvedores pequenos criem seus próprios programas.

Você pode se perguntar: Quais as vantagens disso? Primeiro, que aplicativos desse tipo podem permitir outros usos do videogame. Pode-se usar um Nintendo DS como uma agenda pessoal, rodar filmes em DVD no Wii ou usar o PSP como controle remoto da TV. Há players multimídia, editores de texto, organizadores pessoais, leitores de livros digitais, ferramentas de internet, enfim, um universo de programas para estender a utilidade dos videogames muito além do que seus fabricantes pretendiam.

O problema principal disso são justamente os fabricantes. Como se não bastasse muitas vezes os hackers terem que se virar para descobrir como se faz um programa para aquela arquitetura, ainda têm que enfrentar bloqueios e algumas vezes até mesmo ataques judiciais. A principal causa da insatisfação dos fabricantes com esses hackers diz respeito à pirataria: se é permitido escrever qualquer programa para um console, é fácil fazer com que um programa o engane e o faça aceitar jogos piratas. Os próprios emuladores são uma dificuldade, especialmente para a Nintendo, que tem como estratégia de negócios emular consoles antigos e vender jogos através de download.

Numa olhada geral, há distribuições GNU/Linux que rodam em Nintendo Wii e outras que rodam no Sony Playstation 3, não sei quanto à família X-Box. A propósito, a notícia de um Playstation (primeiro) rodando GNU/Linux é antiga e foi bem divulgada na época.

Sei é que, no fim das contas, apesar de muitas vezes nos animarem com belos trabalhos de entretenimento, todas essas empresas são nocivas para a nossa liberdade, infelizmente.

P. S.: Foto do post, de Ken Gerrard.

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