Top10 Distrowatch

O DistroWatch é o principal catálogo de distribuições livres de GNU/Linux. Já se foi o tempo em que o Ubuntu era a líder absoluta do DistroWatch. Desde que eles abandonaram o GNOME completo em prol do seu Unity (que também usa GNOME. É, eu sei, é uma confusão essa história...), eles começaram a perder espaço por lá. Isso não é necessariamente ruim ou bom: era esperado. Eles vem se diferenciando cada vez mais das outras distribuições, buscando sua própria identidade. Bem, vamos dar uma olhada nas distros que compoem hoje o Top 10 do DistroWatch (que considera os 6 últimos meses).

1. Linux Mint

O Linux Mint derivou do Ubuntu, acrescentando inicialmente vários aplicativos, além de suporte a recursos complementares. Já vinha, por exemplo, com Flash. Quando houve aquela zona dos desktops livres, o pessoal do Linux Mint não gostou das opções que tinham: migrar para GNOME 3, ir para o Unity, ficar no GNOME 2 sem atualizar ou mudar o desktop de vez para outro como o KDE ou XFCE. O que eles fizeram? Criaram sua própria opção: fizeram um fork do GNOME 2, que eles chamam de MATE. A nova liderança do Linux Mint no DistroWatch talvez seja um reflexo de quão bacana e suficiente era o GNOME 2.

2. Mageia

Mandrake era distribuição francesa derivada da RedHat que tinha como objetivo tornar o ambiente de trabalho o mais simples possível para o usuário. Paralelamente, o Brasil já teve uma das 10 distribuições mais fortes do mundo no seu tempo: a Conectiva. Um dia a Mandrake comprou a Conectiva e mudou de nome para Mandriva, reunindo o que havia de melhor nas duas (talvez nem tanto, já que uma parcela enorme de usuários da Conectiva não gostou do resultado técnico da fusão). Durante uma crise da Mandriva há dois anos, um grupo de desenvolvedores e usuários, inseguros por depender de uma empresa assim, criaram um fork. Mageia é este fork e não apenas já está utilizável como já alcançou o segundo lugar no DistroWatch!

3. Ubuntu

"Linux" para seres humanos. Com esse slogan, tons de marrom e CDs enviados para a casa de quem pedisse, o Ubuntu cresceu muito e rápido. Hoje eles tem o polêmico Unity, um ambiente de trabalho alternativo criado por eles. Apesar de ser negativo por distanciar a experiência dos usuários em relação a outras distribuições e ter sido lançado com vários bugs na época (bugs hoje resolvidos), ele tem seus pontos positivos, como o fato de funcionar de maneira bacana em dispositivos sensíveis ao toque. Hoje o Ubuntu tem até um projeto para rodar em smartTVs.

4. Fedora

Fedora é uma fundação criada pela RedHat para fornecer uma versão comunitária da distribuição. Eles são bem mais antigos que o Mageia. Foram uma das primeiras distribuições a apresentar o GNOME 3 e tem como outra característica marcante o trato com distribuições adaptadas (com conjuntos próprios de pacotes pré-instalados), que eles chamam de spins.

5. OpenSUSE

Versão livre do SUSE, similar ao que acontece com Mageia/Mandriva ou Fedora/RedHat.

6. Debian

Uma das distribuições GNU/Linux mais antigas ainda em atividade (e ainda no Top 10). Foi a primeira a ser mantida por uma fundação e alcançar grande relevância, servindo de origem para muitas outras, como o próprio Ubuntu.

7. Arch Linux

Distribuição que foca na simplicidade e elegância de código, dispensando pacotes "supérfluos". Para quem é das antigas, o Arch Linux seria o "novo Slackware" (como papel que desempenha no ecossistema das distribuições).

8. PCLinuxOS

Mais uma distribuição derivada no RedHat. Uma das coisas que acho bacanas no PCLinuxOS é o uso do gerenciador de pacotes Synaptic, mesmo funcionando com pacotes RPM (o Synaptic, inclusive, foi uma das criações da extinta Conectiva).

9. CentOS

Um RedHat Enterprise mantido por uma comunidade, eis o CentOS.

10. Puppy Linux

O Puppy Linux era a distribuição que acompanhava o CyanPack antigamente (antes apenas CyanCD). Uma distribuição muito pequena (por volta de 100M), mas que traz um leque incrível de aplicativos. Hoje, pelo visto, ela já é bem utilizada.

92. Trisquel

Por falar no CyanPack, a distribuição que atualmente o acompanha está bem longe na listagem, o que é uma pena. Derivada do Ubuntu, mas com o compromisso de fornecer apenas e exclusivamente softwares livres (Linuxlibre ao invés de Linux, Gnash ao invés de Flash, etc), tem estilo próprio e é mantida por uma turma lá na Galícia.

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