as asas da águia

O Último Falcão em audio

Com vocês a primeira poesia do livro As Asas da Águia, em papel de parede e em audio: O Último Falcão. Música de fundo é do album Leto (Summer), de Risha.

Lá se vai o último falcão
Chega ao chão mais uma pena torta
Depois de tanta perseguição
Vai ao chão como uma folha morta

O céu muda a cor para abraçar
Seu querido filho ora alado
Que somente por poder voar
Já se encontra todo estraçalhado

Foi-se o tempo da inocente dança
Só silêncio sapateia o chão
Trespassado por tão fria lança

Toda a luta por paz foi em vão
Já se foi a última esperança
Lá se foi o último falcão

Compre As Asas da Águia

Em 1999 eu lancei um livro impresso de poesias. Foi meu primeiro livro lançado, chamado Chuva Estelar. Ele trazia poesias girando em torno de um tema. Como eu já tinha várias poesias, quando veio a ideia/oportunidade de lançar um livro, eu preferi escrever poesias novas (aproveitando algumas que já estavam prontas) em torno de um tema ao invés de simplesmente montar uma seleção.

A partir daí vieram outras ideias de temas. Hoje estou publicando Lágrima Lunar, projeto antigo, mas com algumas poesias que estou publicando agora. Antes dele, eu publiquei o conjunto de poesias Bala de Fuzil. A primeira coleção de poesias que publiquei aqui no Bardo WS, porém, foi As Asas da Águia, que trazem uma história central.

Em versão beta, o livro As Asas da Águia está disponível para venda, agora no Clube de Autores.

Vou reformular a maneira como publico livros independentes. Todos estão desativados e vão sendo reativados aos poucos, todos com o selo de Beta na frente. Isso porque pretendo realizar lançamentos mais profissionais daqui por diante. Somente os livros já completos, com acréscimos, prefácio, solenidade de lançamento e tudo o que têm direito é que serão apresentados sem o selo.

As Asas da Águia, o Livro

As Asas da Águia

Hoje está sendo publicado Lágrima Lunar, geralmente com uma poesia por segunda-feira. Você conhece As Asas da Águia? Este livro foi publicado integralmente aqui no Bardo WS. Está disponível à venda via Bookess.

Leiam! E se gostarem comprem o livro! Não sai tão caro, mesmo porque o frete é grátis! ;-)

Veja a primeira poesia do livro:

O Último Falcão

Lá se vai o último falcão
Chega ao chão mais uma pena torta
Depois de tanta perseguição
Vai ao chão como uma folha morta

O céu muda a cor para abraçar
Seu querido filho ora alado
Que somente por poder voar
Já se encontra todo estraçalhado

Foi-se o tempo da inocente dança
Só silêncio sapateia o chão
Trespassado por tão fria lança

Toda a luta por paz foi em vão
Já se foi a última esperança
Lá se foi o último falcão

-- Cárlisson Galdino

Duas Águias

A águia negra vê a águia branca vindoAs Asas da Águia
Mergulha do alto num mergulho lindo
E quando ela cai, o grande esplendor
A águia negra voa bem mais que um condor

Com fervor a águia negra a alcança
Impedindo a queda, nasce uma esperança
A águia branca vive, embora cansada
Tão bela, tal cena parece encenada

A águia negra a toma, com todo o cuidado
Todo o mal que havia, bem antes herdado
No exato momento se desintegrava

A águia dona d'olhos tão sublimes pega
A águia negra voa, pra longe a carrega
Pois achou a vida que ela procurava

-- Cárlisson Galdino

Águia Branca

Cansaço é tudo o que senteAs Asas da Águia
A águia interceptada
Enquanto ia simplesmente
Voar, voar e mais nada

Da água já se soltou
E suas asas tão molhadas
Mesmo cobertas de dor
Batem, mesmo tão cansadas

E que outro perigo encontre
Pois não parará por nada
Está vindo para a ponte

Pelas dores condenada
Vê outra águia no horizonte
E do céu é derrubada

-- Cárlisson Galdino

Derrota pelo Ódio

O ódio do povo é pro mesmo povoAs Asas da Águia
Por essa injustiça que cometeram
Juraram jamais fazê-la de novo
Com imenso ódio, a jura esqueceram

Quando a águia negra vem do horizonte
Avistam na águia impresso seu mal
As mesmas espadas, a mesma ponte
Querem enfrentar o forte animal

As armas, em um mergulho, estraçalha
E os peitorais, qual fossem de palha
Suas injustiças hão de pagar

Voando aos céus, ao mais alto e, assim
Quando a águia negra grita no fim
A alva águia vence as águas do mar

-- Cárlisson Galdino

A Última Águia

Lá se foi mais uma águia ao chãoAs Asas da Águia
Foi trazendo uma recordação
É a última águia a ser vista
Talvez já nenhuma outra exista

E a tristeza recai sobre a terra
Vem marcando o final de uma guerra
Vem trazendo dor e solidão
E lembrando o último falcão

E no fim da guerra a última morte
Toma o povo, dessa vez mais forte
Pois quebraram agora uma promessa

Sem ação, o povo, qual criança
É tomado por uma lembrança
Não há outra chance depois dessa

-- Cárlisson Galdino

Águia Livre

A águia voava, cantavaAs Asas da Águia
Suas asas chamavam atenção
Era sempre ela que brilhava
Fosse pleno inverno ou verão

Cem mil vezes admirada
Do chão pelos seres da terra
Sempre era por eles fitada
Pela multidão que aqui berra

Voando por sobre essas casas
Contemplando todas as cores cores
Debaixo de um Sol, sempre em brasas

E um dia, senhoras, senhores
Restaram apenas suas asas
Mas graças aos adoradores

-- Cárlisson Galdino

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