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No Programa Educação em Foco

Estive no final de janeiro no episódio de estréia do programa Educação em Foco, da confreira (ACALA) Carla Emanuele. Lá falamos um pouco de Literatura de Cordel, da minha produção e foi feito lançamento do Kit Cordelista, kit composto por 1 exemplar do livreto Como fazer um cordel, 10 exemplares do Meu Cordel (um livreto em branco, para ser escrito seu próprio cordel) e 1 cordel surpresa (aleatório). O kit foi pensado para uso em oficinas e atividades de produção textual.

O título Como fazer um cordel está disponível também para venda em formato de e-book.

O programa é da TV Oops, daqui mesmo de Arapiraca.

Special: 

Rap pela Democracia

Muitos já vêm se posicionando e a equação é muito simples: não importa ser contra ou a favor do PT, Haddad 13 é a opção porque:

  • Com ele poderemos ir à rua cobrar e protestar caso ele não esteja respondendo bem aos anseios da nossa sociedade, com o outro lado não.
  • Em 3 mandatos do PT, a presidência sempre respeitou as regras democráticas, logo, não existe "ameaça comunista", menos ainda com o PT no meio.
  • Kit gay, camisa "Deus é travesti", ataque ao cristianismo... Tudo isso foram fake news. Estado Laico não significa estado ateu. Significa um estado que dá todas as condições para você viver a sua crença religiosa, seja ela qual for.
  • Haddad foi o Ministro da Educação, diretamente responsável pela expansão do ensino público superior no Brasil. Claro, "doutrinação marxista" é outra das mentiras. Então apoiar Haddad é apoiar a Ciência e a Educação, contra o obscurantismo (fake news e teorias conspiratórias).
  • Procure artistas e personalidades relevantes no Brasil e no mundo e vai ver que todos estão preocupados com a escalada de violência que temos visto. Não quero outra ditadura, nenhum deles quer. A lista é grande e inclui Caetano Veloso, Roger Waters e, agora, rappers de peso. Veja o vídeo da campanha Rap pela Democracia:

Special: 

Tentativa de Sulicídio

Tradicionalmente no Brasil o Rap "que importa" tem sido o do eixo Rio-São Paulo. Claro que isso não impede existam MCs e criadores em geral fora desse eixo, e com grande talento inclusive. Significa que sua região se torna mais um dificultante de visibilidade. Assim como tradicionalmente dificulta o fato de ser mulher.

Para tentar romper mais essa barreira, Diomedes Chinaski e Baco Exú do Blues lançaram em 2016 uma Diss atirando para todo lado: Sulicídio (atenção para o L). Nela, a crítica a esse eixo.

"Sem amor pelos rappers do rio
Nem paixao por vocês de São Paulo
Vou matar todos a sangue frio
E eu tenho caixão pra caralho"

Chamando os MCs de lá, de forma generalista, de "favela gourmet", o ataque mais direto na ocasião foi ao Nocivo Shomon: "Exceto o merda do Nocivo Shomon, o resto nem é nada pessoal".

Claro, foi uma Diss que recebeu muitas respostas. A interessante Inimigos, do Haikaiss; a SulTaVivo, do Costa Gold e a esperada resposta do Nocivo Shomon, a impactante Disscarrego, que alem de atacar de volta, dá resposta direta a vários versos da Sulicídio. Por exemplo, para citar só uma passagem, "Caixão pra caralho... é pouco pra língua cumprida".

Se você não conhece ainda essas duas músicas em particular, recomendo muito que assista os clipes. Os dois clipes são "lyric videos", então fica muito bacana de acompanhar a letra. As duas se tornaram de imediato marcantes no cenário do Rap nacional. Sulicídio, em especial, foi marcante porque parte do pessoal entendeu o que a música queria dizer (independente dos ataques que estavam na letra): "O Brasil é muito mais do que só Rio e São Paulo". Com isso, produtoras e divulgadores do Rap focaram no "Como é que você nunca ouviu falar?" que a Sulicídio colocava e começaram a pesquisar e dar espaço para rappers de outros cantos do país.

Essa história do Sulicídio, a meu ver, teve duas tentativas de fechamento. As duas muito boas e feitas de formas e em momentos diferentes.

Os autores da Sulicídio, com participação de outros MCs "fora do eixo", exlicaram que a proposta na verdade era atingir a estrutura. A música termina com Rapadura fechando "Depois disso não tem mais diss".

Agora o outro fechamento. Nessa de disses, o rapper Rashid, que segue a escola do Mc Marechal (mas em seu próprio caminho) publicou sua "Primeira Diss", que causou surpresa e curiosidade, mesmo porque seu perfil vinha sendo crítico, mas na forma encorajadora e questionadora, não de ataque a ninguém. A Primeira Diss é um ataque crítico um tanto pesado, questionando importância, trajetória e contradições na carreira... dele mesmo, o que o ouvinte só percebe depois de certo ponto da música.

Além de agitar o Rap nacional e jogar alguns holofotes em outros caldeirões culturais do hip hop fora do Rio e de São Paulo, a Sulicídio e suas respostas termrinaram impactando também no YouTube e nos vídeos de reação e análise de clipes e letras. São vídeos onde o apresentador supostamente assiste a determinado clipe pela primeira vez, filmando sua reação. Até hoje, Sulicídio, Disscarrego e Primeira Diss estão, na minha opinião, entre os temas mais divertidos para você procurar vídeos de reação (react) por lá.

Atualização: Tem uma entrevista do Baco Exú do Blues para o Rap Box onde ele explica a motivação para o Sulicídio (sugestão de Gabriel Ferreira). Sulicídio entra em pauta por volta dos 16 minutos.

Special: 

Quem tava lá?

Na briga pelos espaços a banda de RAP Costa Gold lançou a música Quem tava lá, criticando de forma ampla e genérica aqueles que querem fazer parte da cena na época "fáciil", mas na época difícil não "tava lá". Quem quer usufruiu do que não ajudou a construir. Contou com participação de Luccas Carlos e Mc Marechal, que rouba a cena com uma participação autobiográfica.

O problema é, como já cantou Lord do ADL, "gravar um som é como um tiroteio, quem não sabe o que falar acerta um inocente". Uma resposta muito boa a esta música foi a da Lívia Cruz, "Eu tava lá", aproveitando a linha do Marechal, ela resolve mostrar na resposta sua própria biografia.

Se não por outra coisa, só pelas 2 autobiografias essas músicas falem muito a pena! Curiosidade: o fechamento do Mc Marechal teve resposta do Spinardi no fechamento da música Cypher, de Haikaiss (com participação do Costa Gold e Funakero).

Special: 

Playlist DIM'18

É isso aí! Hoje preparei uma playlist para o Dia Internacional da Mulher, trabalhando a consciência, fugindo da tentativa de transformar o DIM em um segundo Dia das Mães, como disse em palestra recente a profa. Sabrina. A maioria das músicas é Rap.

No finzinho do ano passado, um time de MCs mulheres se juntou e produziu a impactante Poetisas no Topo, nome escolhido em resposta a um conjunto de músicas "Poetas no Topo". Vale muito a pena ouvir!

Efeito Borboleta foi publicada há exatamente um ano no Rap Box. Com abertura da Lívia Cruz em altíssimo nível. Se perdeu, corra pra ouvir!

Saindo um pouco da agressividade do Rap, minha terceira sugestão é a suave Eu sou problema meu da Clarice Falcão.

As outras da playlist seguem em links abaixo:

Espero que vocês gostem!

Special: 

MC Marechal

"Rodrigo Vieira (Niterói, 22/09/1981), mais conhecido pelo nome artístico MC Marechal é um rapper, compositor, produtor, apresentador e ativista brasileiro." É assim que o artigo MC Marechal na Wikipédia começa.

Adepto da ideologia "Um só caminho" (que traz inclusive tatuado no braço), desenvolve projetos sociais interessantes, como a Batalha de Conhecimento e o Projeto Livrar.

Como rapper, participou do trabalho de vários rappers e tem suas próprias músicas (sem album lançado ainda, apesar de estar na estrada há vários anos), sempre trazendo versos pra pensar e cantados com muita energia. Sem contar os floods gigantescos. Alguns versos bacanas do Marechal:

Sem querer ser o melhor, longe dos papo de vaidade
Quer ser o melhor vai ser o melhor pra tua comunidade

Tapa na cara de quem segue só pelo ego.

Independente! Demora pra lançar, pra fazer
Demora pra tu perceber que tamo junto é só você.

E pra terminar, ouve É a Guerra Neguin:

Na calada, somos rato, rap é o eco dos bueiros
Geração nos ouviram e os que não podiam ter rádio, leram
Os que não sabem ler me viram, distinguiram o coração
Mensagem clara de que a tropa precisa ta em formação
Precisa da informação, mais precisa pra que no fim
Possa provar que as bala vindo não estão tão perdidas assim

A Metáfora do Prazer

Há compositores de diversos tipos. Há quem escreva muito bem músicas-histórias, com personagens... Há muitos que vivem tentando retratar os mesmos sentimentos em novas músicas repetitivas, outros focam o instrumental e botam qualquer coisa na letra. Há quem se aprofunde em significados de emoções. Eu adoro a "filosofia fast-food" do Humberto Gessinger. E há quem foque no humor.

Focar no humor parece fácil: "é só fazer piada como o Tiririca fez". Mas não é bem assim. Por que os Mamonas foram sucesso na sua época? Não era só "fazer música de humor". O desafio é fazer música com qualidade enquanto música, com humor na dose certa e bem construido como poesia. Muitos tentam, mas poucos chegam lá. O Falcão na maioria das vezes perde em alguns aspectos, Rogério Skylab quase chega lá. Marcelo Adnet chega lá.

Vi seu trabalho no MTV Comédia 2010 e 2011, que apareceram no Netflix há algum tempo. Suas composições misturam com maestria humor, poesia e qualidade técnica. Dentre elas, a que achei mais bacana e bem construída: A Metáfora do Prazer. Vejam vocês se não tenho razão:

Special: 

Alone in the Dark - 20 anos no escuro

Jogos de horror são apreciados hoje em dia. Jogos como das franquias Resident Evil, Silent Hill e Fatal Frame. Mas antes mesmo das gerações mais recentes de videogames (mais precisamente, da entrada da Sony com o Playstation), já havia jogo tentando o gênero.

Em 1992 nascia, para MS-DOS, Mac e 3DO, uma franquia inspirada no universo de H. P. Lovecraft, o mestre do horror, criador do mito de Cthulhu. A franquia se chama Alone in the Dark e já passeou ainda por Saturn, Playstation, Windows, Gameboy Color, Dreamcast, Playstation 2, XBox 360, Wii e Playstation 3. É uma longa história.

Lembro que a primeira vez que li a respeito dessa franquia foi há muito tempo, em uma revista de videogames. Juro que lembrava de o jogo ter saído para Super Nintendo. Pelo visto, estava enganado.

Alone in the Dark completa 20 anos de vida este ano e é imperdível para quem curte o gênero. Veja trailer do jogo mais recente da série:

Esse jogo, que volta a se chamar simplesmente Alone in the Dark, está à venda na eStarland em suas versões para PS2 ($13.95), Xbox 360 ($14.95), Wii ($18.50) e PS3 ($19.95, mas em falta). Está bem barato, hein!

Special: 

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