Elo Robótico

Escrito há mais de dez anos, usando o cenário Robôs (baixe na minha banca digital), inspirado em Cavaleiros do Zodíaco. Um tanto infantil, mas divertido.


- Majestade! Majestade! Foi detectado algo pelo radar vindo em nossa direção, algo grande. - Alguém entra na sala real apressadamente.

- Envie alguns caças e outros veículos bélicos para resolverem o problema.

- Mas, majestade! O problema é que eu já os mandei e eles desapareceram do radar.

- Como?

- Foi isso que ouviu, majestade. Por isso trago-lhe esse assunto.

- Vocês têm idéia do que se trata?

- Pela descrição incompleta que recebemos, é um gafanhoto gigante branco robótico. Desconfiamos que seja uma criação do professor Nazismo.

- Sim, foi ele. Prepare os robôs. A batalha vai ser dura.

De repente um estrondo. E metade do teto vai ao chão com a parede em frente ao trono. Uma cabeça metálica branca surge e observa toda a sala com seus olhos cinza-claros. Um disparo. Pelo corredor lateral vêm robôs aparentemente bastante poderosos. Uma agulha de fogo vermelho atinge o gafanhoto. Os seis robôs entram na sala. Cinco deles fazem barreira na frente do rei. Os que tem canhão atiram no gafanhoto. O sexto se dirige ao rei e o acompanha até um local seguro.

- Meia-meia.

- Sim, majestade.

- Lute com os outros. Unindo seus poderes há maior chance de vencê-lo.

- Mas, majestade. Não posso deixá-lo largado aqui.

- Vá e lute.

- Não! E se houver outro perigo. Quem irá protegê-lo? Sinto muito mas não posso seguir essas ordens.

Outro estrondo. Outro pedaço do prédio cai atrás do rei. O gafanhoto surge arremessando um dos robôs para muito longe com sua pata. O inimigo parece ferido, mas ainda luta. 5-AA-66 põe-se de pé entre o rei e o monstro.

- Morre, maldito! - O grito vem de trás do gafanhoto. É um dos robôs reais, conhecido com MV-51. Com seus punhos em chamas ataca o monstro. O gafanhoto revida com um coice. Meia-meia continua na mesma postura enquanto que MV-51 é arremessado para longe. Ele não tem canhão. Ele e o MV-51. O gafanhoto olha um pouco receoso e ataca com suas mandíbulas metálicas prendendo o corajoso defensor real.

- Agora chega, robô estúpido. Foi você quem pediu. - O corpo de Meia-meia estremece. Uma corrente elétrica passa por todo ele. O gafanhoto o solta e olha para cima com as mandíbulas abertas como se quisesse gritar. Ele dá meia-volta e se retira voando.

- Meia-meia?

- Calma, majestade. Estou bem. - diz, erguendo-se do chão. - E o Cinqüenta e Um?

- Áááhh!

Do outro lado de uma parede com um enorme buraco circular no centro se ergue o robô mencionado. Ele ergue a cabeça com seu visor rachado.

- Estou bem. - diz, caindo em seguida.

- Cinqüenta e Um!

- Calma. Os cientistas vão vê-lo. Talvez ainda possa ser salvo.


Nos céus brasileiros, uma figura assombrosa voa destruindo casas, edifícios e o que mais encontra no caminho. Um imenso dragão robótico cinza se dirige a Brasília.

- Vocês dois, sabem o que fazer?

- Sim.

- Pois façam.

Dois robôs saem do planalto ao verem o dragão de longe.

- Como certamente não está em missão diplomática, chumbo nele! - grita QF-916, disparando em seguida um feixe vermelho de seu canhão. Seu companheiro, NU-586 dispara um globo de fogo em seguida.

O dragão é atingido pelo globo, mas o feixe é refletido para o céu.

- Há algo errado aqui, "Quéf". Vamos nos aproximar.

- Vamos nessa, "Nu". Como o distanciaremos da "base" se não nos aproximarmos?

- Não me chame assim!

- Tá, "Nu". - diz QF-916, disparando outro feixe laser.

- Vamos nessa! - fala Quéf, quando se aproximam o suficiente. No princípio, atiram no dragão, para atrair sua atenção e depois se esquivam dos ataques tentando levá-lo para longe do planalto. Ah, e a reflexão do laser? Era só outro robô brasileiro, mas sem registro, espelhado, pendurado nas costas do inimigo, tentando vencê-lo sozinho. Seu nome é "Boitatá". Sorte ele não ter que lutar sozinho até o fim.

Boitatá se alia aos robôs da Força Aérea. A luta persiste por alguns longos minutos mais. Os três conseguem se sair bem. Boitatá, por ser espelhado, é um alvo difícil e os outros dois contam com suas habilidades para se esquivarem da maioria dos tiros. O enorme dragão não tem tanta sorte.

- Minha energia está quase no fim. - fala QF-916 - Vocês podem segurar a barra enquanto eu vou me carregar?

- Pode ir, nós nos viramos! - grita NU-586.

- Valeu, "Nu"! - agradece Quéf, indo embora apressadamente.

- "Nu"? - pergunta Boitatá, enquanto dispara seu tiro de fogo.

- Ah, vai se danar!

Correndo tão rápido quanto possa, QF-916 segue em direção à base. A eletricidade existe em qualquer lugar, mas é necessário um complexo equipamento para que ela possa ser usada em um robô. É justamente esse o problema. Por isso, Quéf segue desesperadamente em direção ao planalto. Não é covardia, muito pelo contrário; ele detesta deixar tudo nas costas dos outros, mas sente que tem poucos minutos de funcionamento. Talvez, sequer um inteiro. Chega à base rápido.

- Preciso de energia. - diz, abrindo caminho em quem encontra pela frente. Lá está o carregador. Quéf se conecta a ele. Logo seu limite de eletricidade é alcançado. Ele se desconecta violentamente e corre de volta ao local onde a luta ocorria. Lá chegando não vê o dragão. Não vê nada. Olha com mais atenção ao redor. Lá está o robô espelhado, perto do corpo do... Ele prefere não pensar nisso. Aproxima-se. Mas não há como se enganar: é o corpo de NU-586. Sem a cabeça.

- Sinto muito. - diz Boitatá, aparentemente ferido. - Depois de alguns tiros, o cinzento ficou nervoso e terminou mordendo seu amigo. A cabeça dele deve estar na boca do dragão. Em seguida, o maldito bateu em retirada.

QF-916 ergue o corpo de seu parceiro. Seu estado é de fúria. Só quer saber quem foi o responsável por isso. Quando descobrir quem foi, esse alguém vai pagar muito caro. Ele sabe que vai.


Pessoas na praia fogem aterrorizadas, com medo de um maremoto. Não é no Japão, mas nos Estados Unidos. E o que se imagina ser o início de um maremoto, nada mais é do que bombas contusivas submarinas usadas para tentar parar uma ameaça que se aproxima cada vez mais rapidamente.

Do topo de um prédio, seis robôs veem uma enorme serpente azul robótica sair da água. Esses robôs estão aqui para defender seu país. EG-727 foi enviado pelo próprio governo americano e, embora as leis desse país não permitam robôs sem registro, ele aceitou o apoio de três desses: Sombra, Vento Mortal e Tanque de Guerra. Afinal, a vitória contra as forças do mal é o que importa. Quanto aos outros, são dois convidados especiais enviados diretamente pelo professor Thilg. São eles Fireman e Breezeman.

A serpente já está em terra derrubando alguns prédios quando E.G. diz:

- Essa é a hora. Vamos lutar!

Todos pulam do prédio e começam a disparar. Mas os ataques de E.G. e do Breezeman parecem não surtirem efeito. Eles partem para lutar com seus próprios punhos. Logo E.G. cai e, algum tempo depois, Breezeman. Sombra e Vento Mortal saltam bastante para se esquivarem dos golpes. Tanque de Guerra e Fireman ficam no chão atirando. Vários globos anulam disparos da serpente azul. Globos de energia, torpedos e nuvens de fogo chegam a ela. Mas as "pulgas" causaram muito incômodo ao inimigo. Em alguns minutos um raio da serpente elimina Sombra. Vento mortal também se vai na luta.

Restaram Tanque de Guerra e Fireman ainda de pé no chão. A enorme serpente azul, já ferida, se ergue com sua boca aberta, preparando o bote contra a dupla restante. Ela mergulha com a boca aberta. Uma nuvem de fogo e um torpedo são disparados dentro dela. A serpente cai a três metros dos robôs.

- Sinto pelo seu amigo ...ou irmão. - diz Tanque de Guerra, concluída a batalha.

- Tudo bem. Eu resistirei a isso. Mas não garanto o mesmo do professor Hitler. - responde Fireman, erguendo seu braço/canhão.


- Majestade, fiz o que me pediu. - diz o mesmo homem que alertou sobre a invasão do gafanhoto. - Eles estão a caminho.

- Tudo bem, pode ir. Avise-me quando chegarem. - diz o rei. - E quanto a você, Meia-meia, não se preocupe tanto. Logo saberemos como Cinqüenta e Um está.

Após alguns minutos os quatro robôs chegam ao castelo onde se encontra o rei da Inglaterra ao lado de seu único robô no momento.

- Eu os reuni com uma proposta. Para que se unissem a Meia-meia para vencer o asqueroso inimigo que nos prejudicou.

- Pode contar comigo. - Fala um robô de aço com um canhão no braço esquerdo, em amarelo claro com detalhes verdes, chamado QF-916, mais conhecido como Quéf. - Tenho bons motivos para entrar nessa luta.

- Onde houver risco nos laços entre humanos e robôs, podem contar comigo. - fala outro robô, esse de titânio, em tons de verde, com canhão no braço esquerdo, conhecido como Fireman.

- Espere. E o que eu ganho com isso? - Pergunta um robô de espelho com canhão no braço direito, conhecido como Boitatá.

- Quanto tempo você acha que será necessário passar até que eles ataquem novamente seu país? - pergunta o robô de ágata ao lado do rei, sem canhão e em tons de roxo, chamado 5-AA-66, mas conhecido como simplesmente Meia-meia.

- Parece o suficiente. - responde um robô de plástico com canhão no braço esquerdo e em cor camuflagem (combinação de verde, marrom e preto), conhecido como Tanque de Guerra.

- Tudo bem, eu vou. - concorda finalmente Boitatá. - Quando partiremos?

- Após a nossa recarga. - responde Meia-meia.

Recarregados, eles entram na aeronave que os levará à Alemanha. A aeronave começa a se erguer quando ouve-se um grito.

- Não iam me deixar, iam? - um robô de prata também sem canhão corre em direção à aeronave.

- Cinqüenta e Um! - Sauda Meia-meia.

E a nave segue. Seu destino: o problema. Seu alvo: a raiz. Sua missão: eliminar.


- Já estamos em território inimigo. Não há nada de errado até agora. - fala QF-916. - Espere! Há algo no radar. Estou recebendo agora. É algo grande. Estará visível a nós exatamente a partir de... Agora!

Todos olham pela janela. Uma ave metálica. Nota-se pelos movimentos. É preta, ou melhor, grafite.

- Boitatá, Fireman, Tanque! Atirem pela janela. Quéf, continue no controle. Pena que Cinqüenta e Um e eu não possamos fazer nada... - fala Meia-meia. O inimigo não é um robô, é um monstro. Quanto mais canhões de seu lado, melhor.

- Eu estive olhando uns compartimentos e encontrei alguns fuzis de fogo modelos 21. Vocês podem usá-los?

- Eu não sei usar um. - responde Meia-meia. - E, pelo que me lembro, Cinqüenta e Um também não.

- Tudo bem, continuaremos assim.

O inimigo está mais próximo. Não é uma nave, mas um pterodáctilo. Em sua cabeça há um losango de vidro. Pode ser uma arma com laser, câmera, seja o que for é melhor ser destruído. Assim pensa Quéf. Ele se ergue do acento, aponta o canhão pelo vidro da aeronave.

- Não! - grita Cinqüenta e um. - A pressão externa vai desestabilizar o veículo!

Mas ele atira. O feixe laser atravessa o vidro frontal do avião e acerta o losango de vidro na testa do pterodáctilo. Ele trava e cai. Ao que parece, aquilo não era uma câmera ou arma, mas um ponto vital. A nave começa a perder o controle, mas isso é por pouco tempo.

- Como você fez isso?

- Laser nada mais é do que luz. - responde Quéf. - Como a luz atravessa o vidro? É simp...

Uma pancada forte desequilibra o avião e quebra todos os vidros. A nave começa a perder o controle e cair. De repente surge a cara do pterodáctilo em um dos lados. O impacto com o solo causa danos assombrosos. Por sorte ninguém morre. A nave está um bagaço. Estão no meio de uma cidade. Pessoas correm de um lado para o outro. O pterodáctilo pousa. Com as garras metálicas em uma das asas, o monstro atinge Fireman, que cai alguns metros depois. O grupo abre fogo. E a luta demora sem que ninguém morra.

- Não sei porquê vim, mas já que estou aqui, cuido desse. - fala Boitatá ao restante do grupo. - Sério. Podem ir. Vão logo antes que o bandido fuja.

- Boa Sorte. - fala Quéf, se preparando para ir. - Vamos!

Todos o seguem contornando o robô grafite. Boitatá fica e luta.

- Não vamos chegar a tempo. - comenta Tanque de Guerra. - Ainda há muito o que percorrer.

- Ah, vamos sim. - fala Cinqüenta e Um, apontando para um conjunto de caminhões em frente. - Vamos nos dividir e chegaremos lá. Quéf, venha comigo. Tanque, Fire e Meia-meia, por serem mais pesados, vão em caminhões distintos. Todos sabem dirigir?

- Sim. - respondem.

- Pois mãos à obra.

Eles seguem nessa formação por algum tempo até que...

- Má notícia, pessoal. - fala Tanque de Guerra. - Outro robô em frente.

- Não pode ser ele. - diz Cinqüenta e Um. - Vão em frente que esse é meu. Tenho algumas contas a acertar. Quéf, agora você guia.

- Espere! - fala Quéf, mas é tarde: Cinqüenta e Um já saltou do caminhão para enfrentar de novo aquele gafanhoto branco. Agora só resta desejar-lhe boa sorte. - Boa Sorte! - e ele o faz.

Seguem por alguns quilômetros pela estrada em direção ao local onde, supõe-se, fica a base nazista do inimigo. Mas algo inesperado os deixa na mão.

- O combustível acabou! - grita Quéf, com o caminhão já desacelerando. - E o de vocês?

- O meu está quase. - responde Fireman.

- Vamos continuar a pé. - Decide Meia-meia. - pelo jeito isso está acontecendo com todos. Além disso, já estamos próximos.

Os quatro restantes seguem correndo, tentando chegar o quanto antes. Em um determinado momento ouvem um barulho vindo de trás, um robô-tanque aponta o canhão central para o grupo. Dispara. Sorte que erra o projétil. Tanque de Guerra, Fireman e Quéf se posicionam e começam a atirar. Enquanto isso, Meia-meia sai devagar. Enquanto a batalha segue, Meia-meia tenta se aproximar do tanque. Toca-o e ativa seu ataque elétrico. Após isso o tanque o arremessa para longe. No chão, alguém toca seu ombro.

- Vá, leve os outros e deixe esse comigo. - é o Tanque de Guerra. - Quero mostrar-lhe quem é o verdadeiro tanque aqui.

Em uma luta desigual, Tanque de Guerra enfrenta robô-tanque. Os outros três seguem.

QF-916 do Brasil, 5-AA-66 da Inglaterra e Fireman dos Estados Unidos correm apressados na mesma direção em que há algumas horas corriam.

Depois de uma montanha, a figura de um castelo distorcido os impressiona. Uma voz é ouvida.

- Então vocês andaram tanto para morrer?

Não sabem quem fala. Seus sensores sonoros atribuem várias origens ao som, em pontos diferentes. Meia-meia sente a mão de alguém sobre seu ombro. Em um movimento brusco ele segura essa mão.

- Não coloque sua mão podre em meu ombro! - mais uma vez o fenômeno se repete. Uma forte corrente elétrica passa por todo o seu corpo e, principalmente, pela mão desconhecida.

- Você vai me pagar, maldito! - um robô negro salta sobre Meia-meia, mas é arremessado para trás por um feixe vermelho.

- Você está bem? - pergunta Quéf.

- Estou. Obrigado pela ajuda, mas vá embora enfrentar o professor. Eu luto com esse aí.

- Está bem. - responde Quéf, sinalizando para Fireman.

- Ah! Faz um favor? - pergunta Meia-meia, antes de Quéf partir. - Chuta o traseiro dele por mim, tá?

- Pode contar com isso. - fala Quéf, indo embora em seguida, com Fireman.

A dupla entra no castelo, encontrando um extenso corredor. Após alguns minutos seguindo por ele, encontram uma sala ampla e, no centro, o professor.

- Então vocês conseguiram vencer os obstáculos que coloquei em seu caminho? Bom, mas esse com certeza não poderão vencer. Você deve se lembrar de um dragão cinza, não, verde-amarelo? Pois eu o reforcei. Agora ele, além de mais forte, tem laseres mais poderosos e precisos. Também o programei para outros golpes. Bom, ao apertar esse botão, vocês vão conhecer o novo Dragônix.

- Professor, você nem imagina a minha vontade de enfrentar esse dragão de novo para vingar a morte de meu parceiro, mas já estou cheio disso tudo! - Quéf dispara uma rajada laser que atinge o controle remoto que estava na mão do professor. - Agora acabou. É a hora do seu fim. - Ele ergue o canhão e aponta para a cabeça do professor.

- Não! - grita Fireman, empurrando o canhão de Quéf para o lado. Não podemos matá-lo. Ele deve ser preso. Eu também perdi um irmão por causa dele. Morreu na luta contra uma serpente gig...

- Ele vai ligar o dragão! - grita Quéf, interrompendo o discurso e apontando para o humano, que corria para longe, já estando próximo de um botão na parede.

- Ah, não vai mesmo! - Fireman ergue seu canhão e atira uma nuvem de fogo. A nuvem alcança o professor antes que esse alcance o botão. O professor em chamas cai. Após alguns minutos temos um corpo carbonizado.

- Pronto. Vencido o criador dessa confusão, e logo por quem queria prendê-lo. - fala Quéf - E agora? Como voltaremos?

- Vamos checar a "garagem" dele.

Eles procuram em cada aposento, até que encontram um veículo grande e pesado, terrestre.

- Vamos nesse.

Eles sobem e saem do castelo, passando pela montanha.

- Ei! Podem me dar uma carona? - É o Meia-meia. Certamente venceu o robô negro. Ele sobe no veículo com várias caixas de som pequenas nas mãos.

- O que é isso? - pergunta Fireman.

- Lembra que no começo havia um som que vinha por todos os lados? Adivinha porquê!

Eles seguem e passam pela área arenosa onde encontraram o tanque. Ele estava destruído, mas ...e o Tanque de Guerra? Um canhão no chão, parcialmente enterrado. Quando os heróis se aproximam para olhar, vêem que é o do Tanque de Guerra. Eles olham por algum tempo, viram-se e...

- Ei! Vão me deixar enterrado aqui? - sim. Ele está vivo. E funcional.

Sobe mais um. Pouco depois encontram Boitatá conversando com Cinqüenta e Um próximo aos restos do gafanhoto branco. O grupo está completo, apesar de ferido e com pouca energia.


Tempos depois eles estão no palácio real.

- Acabou? - pergunta Tanque de Guerra.

- Acabou? - repete Fireman. - Você não sabe como é o mundo! A cada dia surge uma nova ameaça. Não acabará tão cedo...

- Boitatá, uns tempos atrás o governo falou em novos robôs e, com a perda do NU-586, eu poderia falar com eles para você ficar lá agindo comigo. O que acha? - propõe QF-916. - Só depende de você!

- Topo.

- Majestade, os transportes chegaram.

- Agradeço pela contribuição de vocês. Quando quiserem ir, estão livres. - fala o rei.

- Vamos agora? - pergunta Quéf ao Boitatá.

- Vamos. Estou ansioso para conhecer sua base.

- Vamos lá, tanque? - pergunta Fireman.

- Bom, eu gostaria de ficar. Se me permitirem, claro.

- Vocês serão sempre bem-vindos e se você quiser ficar, Tanque, tem minha permissão.

Todos se despedem e partem para seus lares. Por enquanto tudo está tranqüilo, mas que perigos reserva o futuro? Na devida hora eles saberão, e terão que enfrentá-lo com todas as suas forças. E vencer, pois o futuro do mundo depende e dependerá sempre dos robôs.

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