Agora que a publicação de Jasmim foi concluída (com direito a versão impressa - calma! Ainda haverá lançamento da versão impressa como eu quero). Foram 50 (cinquenta) episódios, publicados sempre aos sábados, sem falhar um, desde o dia 8 de março de 2008. Agora está em tempo de definir uma nova história, a ser publicada da mesma forma que Jasmim foi. Qual será a próxima série de contos que vou escrever?
Separei quatro histórias interessantes e espero que você, leitor, me ajude a selecionar uma delas. As que não forem selecionadas ficarão em gaveta até segunda ordem. Confira um fragmento de cada uma das quatro histórias e depois vote na enquete. Comentários também são bem-vindos.
Candidato 1
Ela não possui poderes sobre mortos, trovões ou sobre o fogo. Não controla pessoas, nem teleporta ninguém. Não abre portais multi-dimensionais e também não é capaz de disparar qualquer tipo de projétil, tampouco envolve quem a empunha com uma aura mística que o proteja de todos os golpes. Apesar disso, trata-se simplesmente do artefato mais poderoso conhecido. Seu poder não precisa de muitas linhas para ser descrito: seu portador nunca erra um golpe. Simples assim.
Existem mais coisas entre o céu e a Terra do que sonha a vã filosofia de quem disse isso pela primeira vez.
E que mortal teria o direito divino de conhecer uma migalha que fosse do que está tão além?!
Ninguém, decerto. Exceto, talvez, aquele que tudo pode.
Se esse mundo conturbado nunca fôra imaginado, "ele" também não, nem o que traz em sua mão.
Em sua fúria incontida o vi, sim, sei que vi: derrubar todos que se juntavam em torno dele para atacá-lo, com sua espada dançando entre corpos que iam ao chão.
É ele. Tamanho poder que nenhuma professia ousou mencioná-lo. O portador da Redblade.
Candidato 2
- Filha! Olha a hora! ... Põe essa pedra, vai ficar linda.
- Só faltava essa... Além da roupa ridícula, querer que eu saia com uma pedra no pescoço...
- Vai combinar direitinho. Prove! Se não gostar, não use. ...vou me trocar. Com outras roupas essa pedra é ridícula mesmo, mas pra essa vai ser o colar perfeito... Vai parecer a Betty dos Flinstones. Até daqui a pouco, filhinha.
"Uma pedra... Aposto como os convidados vão rir da minha cara... Mas espera. A mãe tava certa. Cai muito bem com essa roupa. Vou provar... Excelente! Ficou meio... Bizarro. Pareço uma..."
- Aaahhhh!
Ela ia dizer bruxa, mas seu rosto mudou e Cristina se viu diante de uma das jovens bruxas que vira em um filme qualquer. Era ela própria...
Candidato 3
Arielli vê o chão lá longe enquanto seu corpo gira em queda. Vê a estranha lá em cima no mesmo lugar e... Cai sentada em algo macio. Deita-se para recuperar as forças, e dorme.
- Arielli?
"Quê?! Que voz linda! Será um príncipe encantado?"
- Sou apenas um amigo, Arielli.
As lembranças vêm menos fortes. O vento bate em seu corpo deitado. Deitado com as pernas penduradas. Um barulho de ventilador...
- Está frio. Desliga o ventilador!
- Do que está falando, Arielli?
Arielli finalmente abre os olhos e se senta.
- Estamos voando.
Adiante, uma Lua imensa e divina. E Arielli, ainda mais alto que antes, segue nas costas de uma libélula gigante.
Candidato 4
Maior alvoroço na cidade. O clima denso e as pessoas na incerteza do que estava acontecendo. A guarda inteira da cidade estava do lado de fora. E haviam levado espadas, arcos, bestas e as armas pesadas.
O motivo disso tudo era a aproximação de um dragão vermelho. Ainda estava longe, mas não havia um coração dentre os soldados que não estivesse gelado de pavor da situação.
Aquela silhueta ficava, pouco a pouco, maior. Parecia que o dragão vinha passeando, lentamente, mas ele vinha em direção à cidade.
Mas eis que sai dos portões da cidade o guerreiro Zand, em seu cavalo. Com a espada em mãos, destrói o arpão e a engrenagem de disparo. Perplexos, os soldados apenas observam a cena. Um dos arqueiros ainda dispara uma flecha, que Zand desvia com a espada em pleno ar.
O chefe da guarda faz sinal para que esperem enquanto Zand parte velozmente em direção ao dragão que se aproxima. Ele, que chegou à cidade há poucos anos, sempre alegre e demonstrando competência em quase tudo o que tentava fazer, agora partia em direção à enorme criatura vermelha que estava cada vez mais perto. Por isso todos esperam ansiosos o que pode haver.
Mas o dragão já está próximo e Zand se põe de pé sobre o cavalo, com os braços extendidos. Abaixa-se e... Salta para cima com força. Uma garra vermelha e ele some. O dragão se vai deixando homens pasmos, sem saberem se Zand está vivo ou não. Certamente haverá muitas histórias pelos próximos anos. E teremos uma nova lenda...
