artigo

Duck Duck Go!

A Internet sempre teve suas eras de buscadores. Lembro quando o Yahoo! era bastante utilizado, lembro de uma época em que usava muito o Altavista. Hoje - há vários anos - o Google domina, mas isso não significa que seja o único.

Você já notou que os links que aparecem nos resultados de uma busca pelo Google não apontam para o site, mas para o próprio Google? Pois é, eles te rastreiam ali também. Eles sabem que buscas você fez, em quais resultados você clicou. Eles sabem com quem você mantém contato via gtalk. Eles guardam seus emails, mesmo quando você os apaga. Convenhamos, amigos, o Google já sabe demais.

Duck Duck Go é um serviço de busca que preza pela privacidade. E tem vários recursos interessantes:

  • Barra de busca fixa no topo da tela;
  • Autocarga dos resultados, sem precisar de paginação;
  • Navegação inteligente pelo teclado: quando usamos os direcionais para cima e para baixo nós passamos a navegar entre os resultados e não a simplesmente rolar a página um tiquinho de nada.
  • Suporte a vários idiomas e uma grande base de busca
  • Busca inteligente, com uma área antes do resultado, mostrando o que há de mais relevante à nossa procura
  • Várias e várias funções ativadas por palavras-chave:
    • Função calculadora: 3*6^5 retorna 23,328
    • Criptografia: se você digitar md5 alguma coisa, ele vai gerar o código MD5 daquilo para você!
    • Gerador de qrcode: busque por qrcode alguma coisa
    • ip address mostra o seu endereço IP
    • Retorna versículos da Bíblia: tente genesis 1:2
    • Código morse: morse SOS
    • Isso é só uma parte do que ele oferece. Há ainda conversões, números aleatórios, ajuda com pronúncia, busca por usuários no twitter e muito mais!
  • Redireciona automaticamente para outros serviços
    • Acrescente !yt para a busca ir para o YouTube
    • Acrescente !gi para buscar no Google Images
    • Acrescente !w para ir na Wikipedia
    • E realmente muitos outros mesmo!
  • Apesar de oferecer privacidade (não usa cookies), você pode ter uma configuração persistente, protegida por uma senha-frase. Isso mesmo, só senha, sem login.

Não é à toa que o Duck Duck Go é a ferramenta default de busca no Trisquel já há algumas versões (e é minha ferramenta de busca padrão há um bom tempo também). Ela pode ser adicionada à caixa de buscas do Firefox, barra de busca e tem até um aplicativo para Android no F-Droid (e no Google Play também).

Por fim, transmito o desafio que a equipe deles faz em sua página About: Faça um teste! Use o Duck Duck Go por uma semana.

Special: 

GameRankings - notas para games

Game Rankings, o site

Você já quis comprar um jogo e ficou na dúvida se seria realmente bom? Seus problemas sacabaram! Chegou o espetacular GameRankings!

Tá, não chegou agora: o site existe desde 1999, mas só agora o conheci e é uma ideia realmente fenomenal. O Game Rankings coleta avaliações de jogos de diversos sites e faz uma média, com cada jogo recebendo uma nota na forma de porcentagem de aceitação.

Por exemplo, digamos que você tenha um 3DS e esteja na dúvida entre os jogos Mario Kart 7 e Super Mario 3D Land... Olhando lá no GameRankings, o Mario Kart 7 (com 45 artigos) tem 84,96%, enquanto o Super Mario 3D Land (com  53 artigos) tem 90,19%. Resolvida a dúvida!

Aproveitando, deixo aqui duas listas bacanas: os melhores e piores jogos de todos os tempos segundo o Game Rankings.

Melhores Jogos

PosiçãoJogoConsoleFabricanteAno de publicaçãoAnálises% Aceitação
1The Legend of Zelda: Ocarina of TimeNintendo 64Nintendo19982497,58%
2Super Mario GalaxyWiiNintendo20077797,46%
3Super Mario Galaxy 2WiiNintendo20105497,12%
4Grand Theft Auto IVPlaystation 3Rockstar20086197,05%
5SoulcaliburDreamcastNamco19992496,94%
6Uncharted 2: Among ThievesPlaystation 3Naughty Dog20097996,46%
7Metroid PrimeGame CubeRetro Studios/Nintendo20028496,35%
8Tekken 3PlaystationNamco19982296,30%
9The Orange BoxXbox 360Valve/EA Games20075896,26%
10Grand Theft Auto IVXbox 360Rockstar20088496,22%

Piores Jogos

PosiçãoJogoConsoleFabricanteAno de publicaçãoAnálises% Aceitação
-1Charlie's AngelGame CubeNeko/Ubisoft20032124,57%
-2AmyXbox 360VectorCell/Lexis Numerique20122625,81%
-3AmyPlaystation 3Lexis Numerique20122327,84%
-4Rogue WarriorXbox 360Rebellion/Bethesda Softworks20092329,17%
-5Ping PalsNintendo DSWayForward/THQ20042029,18%
-6McFarlane's Evil ProphecyPlaystation 2Konami20042532,95%
-7American McGee Presents Bad Day LAPCEnlight/Aspyr20062233,75%
-8Bomberman: Act ZeroXbox 360Hudson/Konami20064433,97%
-9Bruce Lee: Quest of the DragonXbox 360Ronin/Universal20024035,51%
-10Mobile Suit Gundam: CrossfirePlaystation 3Namco Bandai20063635,68%
Special: 

Sonic and the Secret Rings (Wii)

Sonic and the Secret Rings - Wii

Quem diria que o mascote da Sega apareceria nos consoles da Nintendo? Voltando ao mundo dos games, terminei me deparando com essa realidade, que já acontece há vários anos, talvez desde que a Sega deixou de fabricar consoles. Foi um dos primeiros jogos que comprei na eStarland. Comprei um usado para testar, até porque estava muito barato (está por pouco mais de US$ 6. O novo custa US$ 17.50), e eu estava curioso para ver como seria. Vamos a uma análise geral.

Sonic and the Secret Rings é inspirado nas Mil e uma Noites. Nele, o ouriço azul é levado a um mundo alternativo, onde termina encontrando vários dos elementos aos quais já está acostumado, mas distorcidos, representando elementos do mundo dos famosos contos arábicos.

Erazor está apagando as páginas das Mil e uma Noites e, com ajuda da gênia Shahra (a gênia do anel), Sonic deve salvar esse novo mundo para poder voltar ao seu próprio.

Lançado em 2007 no lado de cá do mundo (em 2006 no Japão), Sonic and the Secret Rings é um jogo de ação e aventura sobre trilhos. Aquele estilo que limita nosso deslocamento pelo cenário, o que acontece de maneira controlada pelo próprio jogo. O controle é feito com o remote na horizontal, aproveitando tanto os botões de ação como o direcional digital e o movimento de chacoalhar.

Essa jogabilidade é estranha a princípio, diferindo muito do estilo plataforma dos jogos mais antigos Sonic, mas tem seu próprio mérito. As fases também não seguem o estilo tradicional, cada uma exigindo um desafio diferente, até porque as fases são agrupadas em capítulos, compartilhando do mesmo cenário. Numa fase você precisa chegar até o fim, na outra o objetivo é correr mais rápido que a Shahra, em uma outra você deve passar sem derrotar nenhum inimigo, e por aí vai. Há também uma pontuação dependendo de quão bem você termina a fase. Você pode ganhar medalhas se terminar a fase muito bem, algumas dessas medalhas liberam novas fases ou os troféus, que tomam forma de elementos extra como fotos e videos.

O jogo acrescenta elementos de RPG, já que ao final de cada fase o Sonic ganha uma certa quantidade de pontos de experiência. A cada nível, novas habilidades podem se tornar disponíveis. Essas habilidades podem ser combinadas de quatro formas diferentes. Você pode definir quatro perfis de habilidades e, ao início de cada fase, escolher que perfil utilizará.

Um outro ponto positivo é a presença de um jogo de festa, simulando tabuleiro com minigames (para até quatro jogadores), como mais um plus. Para quem tem pouquíssimos jogos de Wii, essa modalidade acaba suprindo uma lacuna (claro que não se compara aos jogos da franquia Mario Party).

Special: 

Painel autodestrutivo em wxPython

 

Se você não tem nada a ver com programação, nem tem interesse no assunto, simplesmente ignore este artigo.


Mike Driscoll tem um blog dedicado a Python chamado The Mouse vs. the Python e eventualmente há excelentes artigos por lá.

Esta é uma tradução livre do artigo wxPython: Making a panel self-destruct e modifiquei sutilmente algumas coisas, incluindo os exemplos.


Outro dia vi uma pergunta no StackOverflow sobre como destruir e criar dinamicamente painéis depois de passado um certo tempo. Eu sugeri ao questionador que usasse os exemplos dos artigos do meu blog, onde eu destruia e criava botões, mas ele não entendeu. Desta forma, escrevi um exemplo simples onde o painel mostra um contador regressivo e então se destrói e é substituído por um outro painel.

Aqui está o código para o seu deleite:

# coding: utf-8
import wx
 
########################################################################
class PanelOne(wx.Panel):
    """"""
 
    #----------------------------------------------------------------------
    def __init__(self, parent):
        """Constructor"""
        wx.Panel.__init__(self, parent)
 
        self.countdown = wx.StaticText(self, label="Esta mensagem se autodestruirá em 10 segundos")
 
 
########################################################################
class PanelTwo(wx.Panel):
    """"""
 
    #----------------------------------------------------------------------
    def __init__(self, parent):
        """Constructor"""
        wx.Panel.__init__(self, parent)
 
        txt = wx.StaticText(self, label="Pow!")
 
 
########################################################################
class MainFrame(wx.Frame):
    """"""
 
    #----------------------------------------------------------------------
    def __init__(self):
        """Constructor"""
        wx.Frame.__init__(self, None, title="Painel do Inspetor Bugiganga")
        self.panelOne = PanelOne(self)
        self.time2die = 10
 
        self.timer = wx.Timer(self)
        self.Bind(wx.EVT_TIMER, self.update, self.timer)
        self.timer.Start(1000)
 
        self.sizer = wx.BoxSizer(wx.VERTICAL)
        self.sizer.Add(self.panelOne, 1, wx.EXPAND)
        self.SetSizer(self.sizer)
 
    #----------------------------------------------------------------------
    def update(self, event):
        """"""
        if self.time2die < 0:
            self.panelOne.Destroy()
            self.panelTwo = PanelTwo(self)
            self.sizer.Add(self.panelTwo, 1, wx.EXPAND)
            self.Layout()
            self.timer.Stop()
        else:
            msg = "Esta mensagem se autodestruirá em %s segundos" % self.time2die
            self.panelOne.countdown.SetLabel(msg)
        self.time2die -= 1
 
if __name__ == "__main__":
    app = wx.App(False)
    frame = MainFrame()
    frame.Show()
    app.MainLoop()

Quando você executar este código, você verá algo parecido com isso:

Tela em contagem

A contagem durará 10 segundos, então você verá isso:

Tela após a contagem

Se você quiser aprender mais sobre contadores, eu escrevi um artigo que trata do assunto. Divirta-se!

Special: 

Humble Bundle 6: ajude e se divirta

O sexto Humble Bundle está no ar há alguns dias e encerra sua coleta de doações em 5 dias e meio! A média da última vez que olhei estava um pouco acima dos 6 dólares.

O sistema é que você doa a partir de um dólar e recebe o pacote de seis jogos, incluindo os albuns que compoem a trilha sonora desses jogos. A média é importante por uma razão: se você doar acima da média, você ganha itens adicionais. São cinco jogos bônus para quem doar acima da média. Detalhe que todos os jogos estão disponíveis para Windows, Mac e GNU/Linux (exceto o Vessel, que ainda está sendo portado para o pinguim)!

O que gostaria de destacar desta edição (as anteriores eu não conheci) são os dois que têm relação com RPG.

Torchlight foi lançado inicialmente em 2009 e ganhou o Best Debut Game Award no Game Developers Choice Awards de 2010. Em 2010 ganhou versão para Mac OS; em 2011 para XBox 360; e 2012 foi a vez de aparecer em GNU/Linux, justamente para este Humble Bundle.

Torchlight é um Action RPG estilo Diablo, com três classes de personagem, visual agradável e estilo de organização (ficha de personagem, equipamento, habilidades...) simples, mas bacana. Detalhe para o animal de estimação, que pode levar os itens para vender na cidade enquanto você está dentro da dungeon (isso já acontece em outros jogos, mas não deixa de ser uma coisa útil e interessante).

Já o Wizorb é um dos jogos que você recebe como bônus se fizer uma doação acima da média. O curioso é que se trata de um Arkanoid, mas num contexto de RPG clássico. Você é um mago que se transforma uma barra e uma esfera, tendo que enfrentar desta forma criaturas no cenário. Entre os estágios, há encontros e diálogos no melhor estilo RPG bidimensional. É um jogo que vale nem que seja pela curiosidade.

Os outros jogos são:

  • Rochard - plataforma
  • Shatter - estilo Arcanoid, com supervisual
  • Space Pirates and Zombies - jogo de nave com galáxias geradas aleatoriamente
  • Vessel - plataforma
  • Dustforce (bônus) - plataforma, de uma equipe de faxina
  • Bit.Trip Runner (bônus) - plataforma que usa apenas um botão, provavelmente nasceu pensando em celulares...
  • Gratuitous Space Battle (bônus) - estratégia espacial
  • Jamestown (bônus) - jogo de nave e tiro (aquele com a tela rolando de cima pra baixo), com temática steampunk

Ao doar ao Humble Bundle, você decide a porcentagem que vai para o projeto Humble Bundle, para os desenvolvedores e quanto vai para as duas instituições de caridade ajudadas.

Top10 Distrowatch

O DistroWatch é o principal catálogo de distribuições livres de GNU/Linux. Já se foi o tempo em que o Ubuntu era a líder absoluta do DistroWatch. Desde que eles abandonaram o GNOME completo em prol do seu Unity (que também usa GNOME. É, eu sei, é uma confusão essa história...), eles começaram a perder espaço por lá. Isso não é necessariamente ruim ou bom: era esperado. Eles vem se diferenciando cada vez mais das outras distribuições, buscando sua própria identidade. Bem, vamos dar uma olhada nas distros que compoem hoje o Top 10 do DistroWatch (que considera os 6 últimos meses).

1. Linux Mint

O Linux Mint derivou do Ubuntu, acrescentando inicialmente vários aplicativos, além de suporte a recursos complementares. Já vinha, por exemplo, com Flash. Quando houve aquela zona dos desktops livres, o pessoal do Linux Mint não gostou das opções que tinham: migrar para GNOME 3, ir para o Unity, ficar no GNOME 2 sem atualizar ou mudar o desktop de vez para outro como o KDE ou XFCE. O que eles fizeram? Criaram sua própria opção: fizeram um fork do GNOME 2, que eles chamam de MATE. A nova liderança do Linux Mint no DistroWatch talvez seja um reflexo de quão bacana e suficiente era o GNOME 2.

2. Mageia

Mandrake era distribuição francesa derivada da RedHat que tinha como objetivo tornar o ambiente de trabalho o mais simples possível para o usuário. Paralelamente, o Brasil já teve uma das 10 distribuições mais fortes do mundo no seu tempo: a Conectiva. Um dia a Mandrake comprou a Conectiva e mudou de nome para Mandriva, reunindo o que havia de melhor nas duas (talvez nem tanto, já que uma parcela enorme de usuários da Conectiva não gostou do resultado técnico da fusão). Durante uma crise da Mandriva há dois anos, um grupo de desenvolvedores e usuários, inseguros por depender de uma empresa assim, criaram um fork. Mageia é este fork e não apenas já está utilizável como já alcançou o segundo lugar no DistroWatch!

3. Ubuntu

"Linux" para seres humanos. Com esse slogan, tons de marrom e CDs enviados para a casa de quem pedisse, o Ubuntu cresceu muito e rápido. Hoje eles tem o polêmico Unity, um ambiente de trabalho alternativo criado por eles. Apesar de ser negativo por distanciar a experiência dos usuários em relação a outras distribuições e ter sido lançado com vários bugs na época (bugs hoje resolvidos), ele tem seus pontos positivos, como o fato de funcionar de maneira bacana em dispositivos sensíveis ao toque. Hoje o Ubuntu tem até um projeto para rodar em smartTVs.

4. Fedora

Fedora é uma fundação criada pela RedHat para fornecer uma versão comunitária da distribuição. Eles são bem mais antigos que o Mageia. Foram uma das primeiras distribuições a apresentar o GNOME 3 e tem como outra característica marcante o trato com distribuições adaptadas (com conjuntos próprios de pacotes pré-instalados), que eles chamam de spins.

5. OpenSUSE

Versão livre do SUSE, similar ao que acontece com Mageia/Mandriva ou Fedora/RedHat.

6. Debian

Uma das distribuições GNU/Linux mais antigas ainda em atividade (e ainda no Top 10). Foi a primeira a ser mantida por uma fundação e alcançar grande relevância, servindo de origem para muitas outras, como o próprio Ubuntu.

7. Arch Linux

Distribuição que foca na simplicidade e elegância de código, dispensando pacotes "supérfluos". Para quem é das antigas, o Arch Linux seria o "novo Slackware" (como papel que desempenha no ecossistema das distribuições).

8. PCLinuxOS

Mais uma distribuição derivada no RedHat. Uma das coisas que acho bacanas no PCLinuxOS é o uso do gerenciador de pacotes Synaptic, mesmo funcionando com pacotes RPM (o Synaptic, inclusive, foi uma das criações da extinta Conectiva).

9. CentOS

Um RedHat Enterprise mantido por uma comunidade, eis o CentOS.

10. Puppy Linux

O Puppy Linux era a distribuição que acompanhava o CyanPack antigamente (antes apenas CyanCD). Uma distribuição muito pequena (por volta de 100M), mas que traz um leque incrível de aplicativos. Hoje, pelo visto, ela já é bem utilizada.

92. Trisquel

Por falar no CyanPack, a distribuição que atualmente o acompanha está bem longe na listagem, o que é uma pena. Derivada do Ubuntu, mas com o compromisso de fornecer apenas e exclusivamente softwares livres (Linuxlibre ao invés de Linux, Gnash ao invés de Flash, etc), tem estilo próprio e é mantida por uma turma lá na Galícia.

Special: 

Crackle: Assista a filmes e séries de graça

Crackle

Lembra o Netflix, com seu catálogo bacana de programação por streaming? Pois é, eles disseram recentemente que ainda não tem interesse em fazer versão para GNU/Linux. Isso é especialmente curioso se considerarmos que ele já funciona no Android, no Chrome OS e no iOS, plataformas que não usam o tal do Microsoft Silverlight. Fica parecendo má vontade mesmo.

Mas enquanto o Netflix não vem, existe uma outra opção, dessa vez da Sony: o Crackle. Nele você pode ver produções dela também por streaming e não precisa pagar nada por isso!

O catálogo ainda está bem modesto, mas já conta com títulos bacanas como Drácula de Bram Stoker, Resident Evil (com bastidores) e Final Fantasy VII; quanto a séries, há ainda menos opções no momento, o que inclui Transformers, Jeanny é um Gênio e As Aventuras de Jackie Chan. De qualquer forma, o serviço é bastante recente e por isso o catálogo ainda é modesto. A tendência é ir se expandindo.

O lado ruim disso tudo é que o Crackle exige o Flash Player da Adobe em uma versão bem recente. Pois é, se você quer usar 100% software livre, você está de fora, já que não funciona em Gnash. A boa notícia é que existe um aplicativo para Android, a má é que até o fim de outubro ele estará disponível apenas para celulares da Sony.

De qualquer forma, fica a dica dessa alternativa gratuita ao Netflix!

Special: 

Como baixar um arquivo com Python

Se você não tem nada a ver com programação, nem tem interesse no assunto, simplesmente ignore este artigo.


Mike Driscoll tem um blog dedicado a Python chamado The Mouse vs. the Python e eventualmente há excelentes artigos por lá.

Esta é uma tradução livre do artigo Python 101: How to Download a File e modifiquei sutilmente algumas coisas, incluindo os exemplos.


Baixar arquivos da internet é o tipo de coisa que a maioria dos programadores, mais cedo ou mais tarde, vai terminar tendo que fazer. Python oferece várias formas de fazer exatamente isso, usando a biblioteca padrão. Provavelmente a forma mais popular de baixar um arquivo é sobre HTTP, usando o módulo urllib ou urllib2. Python também vem com ftplib para downloads via FTP. Para concluir, há um módulo de terceiros chamado requests que tem causando alvoroço (e está disponível no repositório padrão do Trisquel - e do Ubuntu - no pacote python-requests). Neste artigo, focaremos os módulos urllib e request.

Uma vez que se trata de uma tarefa bastante simples, mostraremos apenas um script rápido e sapecado, que baixa o mesmo arquivo com cada um dos módulos e nomeia o resultado de maneira levemente diferente. Baixaremos um arquivo PDF do cordel Fantasma d Opera, daqui do Bardo WS mesmo, para usar no nosso exemplo. Vamos dar uma sacada

# Python 2 code
import urllib
import urllib2
import requests
 
url = 'http://www.carlissongaldino.com.br/modules/pubdlcnt/pubdlcnt.php?file=http://www.carlissongaldino.com.br/sites/default/files/o-fantasma-da-opera.pdf&nid=1287'
 
print "baixando com urllib"
urllib.urlretrieve(url, "o-fantasma-da-opera-u.pdf")
 
print "baixando com urllib2"
f = urllib2.urlopen(url)
data = f.read()
with open("o-fantasma-da-opera-u2.pdf", "wb") as code:
    code.write(data)
 
print "baixando com requests"
r = requests.get(url)
with open("o-fantasma-da-opera-r.pdf", "wb") as code:
    code.write(r.content)

Como você pode ver, urllib precisa de apenas uma linha. Essa simplicidade o torna muito fácil de usar. Por outro lado, as outras duas bibliotecas também são muito simples. Para urllib2, você precisa apenas abrir a url, lê-la e escrever seus dados. Na verdade, você pode siplificar ainda mais esse script - em uma linha - fazendo o seguinte:

f = urllib2.urlopen(url)
with open("o-fantasma-da-opera-u2.pdf", "wb") as code:
    code.write(f.read())

De um jeito ou de outro, o código funciona muito bem. O método para o módulo requests é get, que corresponde ao HTTP GET. Você então pega o objeto requests e chama a propriedade content para escrever os dados onde você quiser. Nós optamos pelo statement with por ele fechar automaticamente o arquivo e simplificar o código. Note que usando siplesmente o "read()" pode ser perigoso, se o arquivo for muito grande. É melhor lê-lo aos poucos, passando um tamanho ao read.

Atualizado (8 de junho de 1012)

Como apontado por um dos leitores do The Mouse vs. The Python, o uso da urllib muda consideravelmente quando a utilizamos através do 2to3.py, no formato do Python 3. Assim, para complementar, aqui está como o código se parece:

# Python 3 code
import urllib.request, urllib.parse, urllib.error
 
url = 'http://www.carlissongaldino.com.br/modules/pubdlcnt/pubdlcnt.php?file=http://www.carlissongaldino.com.br/sites/default/files/o-fantasma-da-opera.pdf&nid=1287'
 
print("baixando com urllib")
urllib.request.urlretrieve(url, "o-fantasma-da-opera-u.pdf")
 
print("baixando com urllib2")
f = urllib.request.urlopen(url)
data = f.read()
with open("o-fantasma-da-opera-u2.pdf", "wb") as code:
    code.write(data)

Você nottará que urllib2 não existe mais e que urllib.urlretrieve e urllib2.urlopen mudou para urllib.request.urlretrieve e urllib.request.urlopen, respectivamente. O resto continua o mesmo, de modo que eu removi as outras partes.

Então está feito! Agora você pode baixar arquivos programando em Python 2 ou 3!

P. S.: Imagem do post: Python vert / Morelia Viridis, de raym5

Special: 

Netflix - Uma locadora em casa

Netflix no Wii

No início tínhamos apenas a TV aberta. Depois veio a TV por Assinatura, conhecida como TV a cabo, mas que nem sempre é transmitida dessa forma. Era comum, por exemplo, os sinais serem recebidos diretamente a partir de satélite. O tempo passou e apareceu a modalidade Pay per View, que prometia trazer programação para nós na mesma época em que seriam lançadas nas locadoras. A novidade hoje é a modalidade Sob Demanda. É exatamente nesse nicho que o Netflix está.

Primeiro, vamos voltar no tempo para os primeiros canais de TV por assinatura. Aqui no Brasil, esse evento foi marcado pela Globosat, que trouxe seus canais, incluindo o Telecine, com filmes bacanas durante todo o dia. Filmes completos e sem comerciais. Claro, o SporTV também agradava aos amantes do esporte, transmitindo jogos que não seriam transmitidos na TV aberta. Sem me prolongar pelo Multishow e os outros, o resumo é que tínhamos programação de qualidade e era por isso que pagávamos. Hoje em dia, infelizmente, a TV por Assinatura é alvo de muitas críticas. Canais de filmes poluem a tela com publicidade, enquanto outros canais colocam publicidade dentro da programação, no mínimo na mesma proporção da TV aberta. Não vale mais tanto a pena hoje em dia contratar o que se chamava de TV por assinatura.

Uma grande disputa com a TV por assinatura eram as locadoras. Podíamos locar o filme que desejássemos ou nos adequar à programação dos canais pagos. Escolher o filme, porém, exigia algum esforço adicional. Tínhamos que sair de casa para garantir o fim de semana a TV e pipoca. As locadoras se foram e apareceram os camelôs de filmes piratas (provavelmente na ordem contrária). O valor de um filme pirata era o mesmo de um alugado, então as pessoas se perguntavam: por que alugar o filme se podemos tê-lo em casa para assistir quantas vezes quisermos?

Claro, a locadora frequentemente tinha muito mais opções de filmes e, por outro lado, há a questão de adequação com o código de direito autoral vigente. É assim que surge o próximo passo na programação paga: programação sob demanda. Nele podemos assistir o que quisermos quando quisermos. É interessante quando pensamos em filme, mas é especialmente fantástico quando pensamos em séries: imagine ter acesso aos 50 episódios das 2 temporadas daquela série de que você gosta, na hora em que quiser, acessíveis com a maior praticidade! Assim é o Netflix: uma locadora completa dentro de casa, com alguns recursos adicionais até: eles sugerem filmes e programas com base no que perceberam dos nossos gostos, permitem integração com o Facebook, pontuação de filmes feita pelos próprios clientes. E o preço também é outro ponto forte. Por apenas R$ 15,00 por mês, temos acesso a todo o material do Netflix, para assistirmos quantas vezes quisermos. Isso o torna mais barato até mesmo do que a alternativa pirata! E o deixa dentro da lei.

Claro, há suas desvantagens. DRM (proteção contra cópias) é uma delas. Não podemos copiar nada, nem salvar para assistirmos em outro momento. Isso seria uma desvantagem menor se alguns itens da programação não saíssem de cena depois de algum tempo. Por exemplo, a trilogia De Volta para o Futuro estava lá e saiu na virada do mês (claro, há um campo dizendo até quando estará disponível). Certo, pelo preço é uma limitação perfeitamente aceitável. Poder copiar filmes ajudaria a contornar uma outra desvantagem: o sistema depende da conexão com a Internet. Se a Internet cai, a locadora fecha. A tendência é que esse evento se torne cada vez menos frequente, mas estamos longe de poder confiar cegamente na Internet brasileira. Outra desvantagem é que não funciona em GNU/Linux.

Por outro lado, o leque de equipamentos que suportam Netflix é bem extenso. Além de Windows e Mac, ele funciona em Android, iOS, TVs modernas e nos videogames da geração atual. Eu, em particular, conheci o Netflix - e o utilizo - a partir do Nintendo Wii. Um outro ponto forte que não mencionei antes é que ele utiliza muito bem a banda, transmitindo filmes muito mais rapidamente do que o Youtube. Funciona fluido, mesmo com a minha Internet, que não é das mais rápidas.

Alguns filmes do Netflix

A programação (que permite escolher legenda e idioma), inclui clássicos como O Mundo de Beakman e Jornada nas Estrelas e Curtindo a Vida Adoidado. E coisas menos antigas como a série animada dos Vingadores (2 temporadas), Lost, Heroes... E até novelas tem! São várias categorias, algumas inclusive vão ser criadas especialmente para você com base nas suas preferências. Há realmente muita coisa bacana por lá e realmente acho que vale a pena.

Special: 

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Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo.so' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo.so: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo_mysql.so' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo_mysql.so: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/php_pdo_odbc.dll' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/php_pdo_odbc.dll: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0