quadras

Diana

Aquele Sol, aquela tarde, aquele dia que passou
Em minha volta as lembranças que você deixou
Aqueles lábios que sorriam das bobagens que dizia
Beijados antes que voltassemm pra casa no fim do dia

Nessa vida torta, às vezes não tem volta
Às vezes na saída...
Às vezes nessa vida, um presente bate à porta
E às vezes somos nós

Sei que algo te aflige mas você não quer dizer
Desde aquele dia os meus pensamentos são por você
Nas paredes tão normais, nos olhos que se mexiam (e não deviam)
Enquanto as coisas ao nosso redor se repetiam

Nessa vida torta, às vezes não tem volta
Às vezes na saída...
Às vezes nessa vida, um presente bate à porta
E às vezes somos nós

Nessa vida torta, às vezes não tem volta
Às vezes faz sentido
Às vezes faz calor, às vezes se duvida
Vem ser meu amor!

-- Cárlisson Galdino

Engenho: 
Special: 

Condução

Às vezes as balas tomam alguémBala de Fuzil
E esse alguém segue o que elas queriam
Chegando ao final previsto, porém
Sem transformar os que as conduziam

Quando essas balas de fuzil o ferem
Há que fazer o que elas 'tão querendo
Porém não basta chegar ao que querem
Há que se ver as forças o movendo

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Bala Achada

Abandona o fuzilBala de Fuzil
Uma bala veloz
Enquanto escuta a voz
De um guarda do Brasil

E passa de raspão
Por um pobre rapaz
Um que não robou, mas
Chamaram de ladrão

Atravessa a vidraça
Da loja do culpado
Que acusou o coitado
Mas pela loja passa

Por pouco, muito pouco
Não fica em um drogado
E num aposentado
E em um velho louco

Terminou enterrada
Em um trabalhador
Que hoje não trabalhou
Por causa do horóscopo

-- Cárlisson Galdino

Special: 

O Soldado

Voltou o soldadoBala de Fuzil
Ao campo minado
Na nova batalha
De novo metralha

Pela catarata
Do topo da mata
Mata quem tentou
Lutar e fracassou

As bombas explodem
Acertá-lo podem
Mas ele não pára
Na tropa dispara

Metia a cara
De coragem rara
Mas a morte lhe riu
Por seu próprio fuzil

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Futuro Impróprio

Um dia a gente endoida
Talvez por ser preciso
Ou por prazer, quem sabe
Ou então cria juízo

Um dia acaba o medo
E surge algo melhor
E o mundo em desespero
É que viverá só

Um dia tudo muda
E um sonho em procissão
Virá de estrela em estrela
Tentando achar o chão

Um dia o Sol não nasce
Nem pense em acordar
Duas noites se abraçam
Sem dia a atrapalhar

Oxe! Eu vou também! (pra Pasárgada, ué!)

o tempo que não passa nessa noite
que noite mais sem graça essa de agora
só resta a TV e a Internet
além de uma vontade de ir embora

ouvindo um brega podre do vizinho
e a molecada brinca na calçada
o tempo que não passa, mas que droga!
tem nada pra fazer, sabe o que é nada?

um jogo aparece com promessa
de trazer diversão, o que admiro
em pouco tempo não aguento mais
jogar com lobisomem nem vampiro

já zerei uns jogos de mega drive
(ninguém joga isso aqui, estou sozinho)
já perdi tantas vidas pelas ruas
já enjoei de sonic e ligeirinho

que noite mais sem graça essa de agora
o tempo que parou, será feitiço?
acho que vou embora pra Pasárgada
(nem me pergunte onde diabo é isso)

Pasárgada sim é um lugar legal
quem garantiu foi Manoel Bandeira
é uma zona só, que nem te conto
terra da foleragem e bagaceira

e aqui tou escrevendo porcaria
(vou esconder que isso foi por mim feito!)
quiçá em Pasárgada também consiga
inspiração pra escrever direito

-- Cárlisson Galdino

Jaqueline

Eu conheço esses traços, teu sorriso discreto
Cabelos cacheados, castanhos, até o ombro
Vestido verde claro, eu conheço esse rosto
No futuro ou passado, já te vi, não sei como

Carregando uma história de carinho e cuidado
Sorri com seus dois anos, um riso puro e belo
Mas quando que te vi? No futuro ou passado?
Se és do ontem, me encontre; se és do amanhã, te espero


 

Uma visão que tive dia 16 de setembro de 2008, de alguém que nunca vi, mas que tinha traços muito familiares. Uma menina de dois ou três anos de idade, de cabelos castanhos claros em cachinhos até os ombros. Ela usava um vestido verde claro e sorria. Havia uma sensação de vínculo forte. Pode ser só uma lembrança de algum filme ou algo do tipo, mas acho difícil, até porque minha memória visual é péssima pra qualquer coisa. Se era uma visão mesmo, não sei se diz respeito ao passado de alguém ou ao futuro (uma filha que terei?). Só sei que seu nome era Jaqueline.

O Bravo

O bravo bradará da TerraBala de Fuzil
Um heróico brado que aterra
Abalando o planeta inteiro
O bronze de cada guerreiro

O bravo bradará da Terra
Quando do mar a água berra
E num belo raio certeiro
A branca nuvem cai ligeiro

O bravo bradará à Terra
Que a branca luz da vida cerra
Este bravo a quem ninguém mande
O que promete paz onde ande

O bravo bradará à Terra
E banindo as balas da guerra
Dentre os heróis da causa grande
O bravo enorme espada brande

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Cárcere da Arte

Você pelas margens do meu caderno
Não te quero
Em juras e loucuras sem sentido
Como uma musa d'além desse mar

Você Deusa de um mundo de poesias
Não te quero
Recriada por mim para o planeta
Não te quero Garota de Ipanema

Você espalhada à toa em minha agenda
Não te quero
Salta logo do Cárcere da Arte!
Teu lugar é aqui perto de mim

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