rpg

Mundo Real Medieval

Ao me deparar com aqueles sistemas de regras altamente complexos para RPG, ocorreu-me uma ideia: criar um sistema de regras que os ridicularizasse. Excesso de jogadas e testes (na verdade nem tanto de regras, até que o sistema é bem simples), era o Sistema Real Medieval do Passado (com redundância proposital), que depois foi relançado como Mundo Real Medieval - Edição Especial em Formato Jornal (com rima proposital!) há mais de 10 anos.

Desenterrando uns arquivos aqui, terminei encontrando o jogo. A essência é simples: você é o que você faz. Ou seja, não existem atributos, só perícias. Como não há atributos, você precisa de perícia para tudo, até para caminhar e falar.

Os personagens, que não tinham classe nem raça, eram simplesmente heróis, que vagam por um mundo cheio de monstros, tendo que enfrentá-los mesmo com todas suas próprias limitações.

Não imagino que seja um sistema divertido para campanhas longas, mas pode ser legal conhecê-lo e por isso ele está aqui, como anexo em PDF, para vocês!

Special: 

Andor's Trail - um RPG para Android

Andor’s Trail é um RPG clássico. Seu irmão, o Andor do título, desapareceu, e através de uma série de buscas interligadas, seu trabalho é descobrir o que aconteceu com ele.

A ação tem lugar em um mapa visto de cima, que apesar de não estar completo ainda, cobre uma área enorme com uma grande variedade de ambientes. O mundo é povoado por vários humanos ajudar e atrapalhar suas buscas. São frenquentes animais selvagens e seres míticos, todos deixando uma combinação de ouro, experiência e objetos quando mortos em combate, em um clássico jogo baseado em turnos e estatísticas.

O sistema de conversação funciona realmente bem, fornecendo os meios pelos quais todas as buscas são conduzidas. O diálogo pode até parecer estranho às vezes, mas uma vez que você se acostume com a ideia de ver velhos magos falando como se fossem adolescentes revoltadas estadunidenses, não será um grande problema.

Se você tem algum interesse por esse estilo de jogo, você já encontrará bastante coisa para fazer, bastante jogo pra jogar, sendo que o jogo ainda está sendo construído, portanto, isso tudo ampliará com o tempo. Apesar de o universo ainda estar se expandindo (mapas, missões...), tudo o que já existe está muito polido e livre de bugs.

Pra terminar, a disponibilidade de várias ferramentas para edição de mapas e missões sugerem que deve ser bem fácil participar da construção do mundo.

Andor's Trail é um jogo para Android liberado sob licença GNU GPL. Você pode baixar e ver mais informações no site do projeto ou pode instalá-lo a partir do F-Droid.

P. S.: Este artigo é uma adaptação/tradução livre do artigo Andor's Trail, que apresenta o jogo no site do F-Droid.

2016, um bom lugar pra se viver

Há dez anos eu publicava a segunda edição do cenário 2016 - Um Bom Lugar pra se Viver.

Este cenário traz uma Terra alternativa, cuja grande mudança começou no início da década de 1990, quando se descobre um plano de uma grande empresa de tecnologia para dominação mundial. Tal descoberta leva a uma onda irreversível de tecnofobia justamente quando as pessoas estavam começando a depender dos computadores.

A partir daí, computadores são abandonados. A ambientação ocorre por volta do ano 2016 neste cenário alternativo. Em cada canto da Terra, uma curiosidade. Na Rússia, existe o Coração Russo, uma megalópole formada em torno de Moscou. Japão tem os neosamurai, que unem nanotecnologia e hábitos antigos.

Posteriormente, terminei juntando um outro cenário com 2016, o cenário Mundo Extra-Natural. Este fala de criaturas de poder altíssimo que vivem em um mundo sob o nosso, são intraterrestres.

2016 é o mundo do conto Urânio, já publicado aqui no site, e do romance Sinas, que está sendo escrito há vários anos também aqui no site. Também tem Torrente, que é um crossover de 2016 com um cenário de fantasia medieval (que depois tentarei incorporar em Larkoddan) Hoje estou disponibilizando mais uma vez o PDF do cenário, para referência. Nã há qualquer edição ou atualização: trata-se de uma redivulgação do mesmo antigo PDF. Se você tem curiosidade sobre esse mundo, dá uma olhada!

Engraçado é que o ano de 2016 chega já e essa ficção vai virar fantasia, e o nome vai ficar meio confuso. Tanto faz, 1984 sobreviveu a isso, por que 2016 não vai?

Special: 

RPG - Jogos de Representação

As forças do mal querem dominar o mundo. Somente um grupo de heróis de bom coração, com a coragem jamais vista em qualquer outro mortal, poderá salvar a Terra da destruição. Talvez você nunca tenha ouvido falar em Role Playing Game, ou talvez sua sigla já tenha sido encontrada por você enquanto folheava alguma revista. Pois saiba que RPG é um jogo muito especial, e talvez diferente de todos os jogos em grupo que você já tenha visto. Em um jogo como esse, cada jogador toma o papel de um personagem. Um personagem que viverá aventuras em um mundo fictício. Medieval, Cyberpunk, não importa. O que importa é a diversão. Controlando um personagem, em um grupo onde cada um também o faz, segue-se por caminhos perigosos, enfrentando desafios. Enquanto personagens de RPG lutam para salvar a Terra, vencer dragões, resolver um tenebroso mistério, os jogadores buscam através disso a diversão.

Tudo bem, você saca sua Magnum e dispara. Acerta bem no ombro do homem de terno. Ele pende para um lado, mas não cai, nem sangra. É nesse momento que você vê, através do rasgão em sua roupa, um brilho metálico. Não, não se trata de loucos vivendo fantasias, mas de rpgistas vivendo fantasias, o que infelizmente, para alguns leigos que vêem de relance, é a mesma coisa. No fundo, cada um de nós já sonhou ou, mais provavelmente, ainda sonha em viver as aventuras de seus personagens favoritos. Qual o seu gênero? Quadrinhos? Não me diga que não gostaria de viver aventuras na pele de um X-Man, do Batman ou do Spawn. Se você gosta de Arquivo X, já deve ter se imaginado na pele do agente Mulder ou Scully. Pois RPG é exatamente isso. Jogando RPG, você pode viver aventuras na pele de seus personagens favoritos ou de um personagem criado por você mesmo. Um personagem que deve ser interpretado, interagindo com outros dentro de uma história interativa, conduzida por um tipo especial de jogador.

Faça um teste de Força. É o Mestre. Essa figura enigmática que descreve os ambientes e fatos, trazendo do RPG a diversão procurada. Ele narra como um contador de histórias, é os olhos e ouvidos dos jogadores, e controla cada partícula desse universo imaginário, às vezes se tornando o Deus deste mundo fantástico e abstrato.

Deu quinze, isso quer dizer que ele não conseguiu atravessar o penhasco andando pela corda como você falou... É, em um jogo de RPG nem tudo pode ser realizado pelos personagens. Para que seja um jogo de representação de fato, com personagens próximos da realidade, são impostos limites a todos os personagens. Mais ou menos como na vida real. É fácil se imaginar saltando prédios, atravessando o penhasco por uma corda... Mas na verdade nem tudo isso é possível. Por isso, em jogos de RPG existem regras. Essas regras servem principalmente para amarrar o jogo, prendendo-o a uma realidade aceitável. Há regras que valem para todos os personagens e outras para personagens específicos. Por exemplo, no nosso mundo não é possível uma pessoa sair voando ou escapar ilesa de uma explosão nuclear. Sabe-se também que, devido a um melhor preparo físico, algumas pessoas conseguem saltar distâncias inalcansáveis para outras. É desses dois tipos de regras que estou falando.

Ê, meu amigo! O dragão cuspiu fogo... O dano foi de... Vejamos... Cinqüenta e cinco pontos de vida e sua armadura absorve a metade! Você ainda está vivo, o que vai fazer? Há regras gerais para partidas de RPG, mas elas podem ser diferente dependendo do mundo onde os personagens vivem. Em um mundo de dragões e elfos seria muito aceitável que existisse magia, coisa que não costuma cair muito bem em mundos mais modernos e sérios.

Uma pistola laser?! Quem disse que pode? A gente vai jogar em Kairot!!! As restrições gerais constituem o que costumamos chamar de cenários. Isso inclui não apenas o mundo, com suas cidades, celebridades, sua história e geografia, como também o conjunto de coisas que se pode ser ou ter. Em mundos de dragões pode-se usar espadas encantadas, mas não pistolas laser. Em alguns mundos de ficção científica, podemos ter personagens com poderes psíquicos. As regras, de um modo geral, são reunidas em uma só coletânea chamada Sistema de RPG.

P. S.: Esta foi a segunda versão de um texto que escrevi para explicar RPG no século passado. Este texto (e variantes) estava presente no início de todos os sistemas de regras que lancei no passado.

Special: 

404 Quest 0.1, o começo de um RPG eletrônico

Meu xará há alguns dias twitou sobre um exemplo de jogo usando o elemento Canvas, do HTML5. Terminei aproveitando a ideia para fazer uma página de erro diferente para o meu site. É a 404 Quest.

Ao tentar acessar uma página que não exsite aqui no meu site, você será apresentado a esse jogo, que funcionará bem em navegadores web modernos.

Nesse jogo, você tem que coletar livros digitais. Uma vez coletados, aparecerá a saída (que joga na página principal do site).

Claro, isso é um jogo bem primitivo e sem objetivo. A ideia é ir melhorando a coisa com o tempo livre aos poucos. Acrescentar sistema de combate, missão mais elaborada...

Bom, basta acessar uma página inexistente para jogar ou baixar o código, que estou fornecendo agora, no anexo.

Um RPG para Megaman

Há 10 anos eu publiquei um sistema de RPG próprio inspirado em Megaman.

Megaman sempre foi uma franquia muito forte de games, com muitos fãs e jogos para vários consoles, especialmente os da Nintendo.

O mundo de Robôs previa quatro castas de robôs humanóides, cada uma com características próprias.

  • Alfa - Robôs construídos pelo Dr. Light. Sempre de titânio;
  • Beta - construídos por governos, com missão de manter a ordem a qualquer custo;
  • Gama - construídos por gangues (?), são totalmente independentes, mas são feitos de materiais estranhos, como alumínio e plástico (??).
  • Delta - construídos por monarquias (!?), seguem um código cavalheiresco. Podem ser feitos de ouro ou outros materiais nobres.

É bem infantil isso tudo, mas eram itnteressantes o conceito e as regras. Por exemplo, os robôs tinham pontos de vida e energia, que era usada no seu funcionamento normal (disparos gastavam mais energia).

Como foi só o começo na época, terminei não criando formas de absorver armas uns dos outros, mas na construção do personagem era possível escolher arma e material de que o robô foi feito (o que influencia na altura máxima do pulo, no fator armadura e na vulnerabilidade a certos tipos de ataque).

Era legal, apesar de simples. Estou publicando aqui o PDF, tirado do fundo do baú, caso alguém se interesse por ele.

Special: 

Tagmar - RPG Livre

Tagmar, para quem não sabe, foi o primeiro RPG brasileiro. Não desses RPGs eletrônicos. RPG de mesa e papéis! Ambientado em um mundo de fantasia medieval (ao estilo Tolkien), mas com foco nas regras, como era comum no seu tempo. Ainda hoje tem seus fãs, mesmo quando quase que só se fala de D20...

E o que tem de novo?

Não é bem novo, já que faz mais de um ano, mas eu simplesmente não sabia. :-P Foi iniciado um projeto para atualizar o Tagmar em 09/09/2004. A idéia, que conta com o apoio da equipe original (Tagmar 1), é simples: modificar o mínimo possível das regras apenas para atualizar o sistema e remover pesos, e completar o cenário com informações que não constam no Tagmar 1. Porém o mais legal é como isso tudo está sendo feito: de maneira colaborativa! E será distribuído (na verdade, já está sendo) sob licença Creative Commons - Atribuição-Compartilhamento pela mesma licença-Não comercial.

RPG e Criminalidade: e a Verdade?

Mais um caso de assassinato envolvendo RPG. É o segundo que aparece na imprensa brasileira. Dessa vez, diz-se que o RPG é realmente o responsável pelos transtornos psíquicos. E que invariavelmente termina em morte. Um jogo que existe no Brasil há mais de uma década e já teve material lançado pela Abril e pela Grow. Com livros vendidos em bancas de revistas há vários anos. Para um jogo que inevitavelmente termina em morte, dois casos não é um número pequeno demais?

Há uma suspeita, porém, que esse caso não passe de um truque utilizado por um advogado de assassinos frios para livrar seus clientes de um crime hediondo (afinal, se a culpa foi do RPG, tadinhos deles né?).

O mais engraçado é que por trás desta sigla intrigante e misteriosa para a maioria da população, quase todo mundo já jogou RPG na infância. Afinal, RPG pode ser resumido em duas coisas obrigatórias e uma opcional (porém comum).

As obrigatórias:

  • Narra-se uma história. Alguém narra uma história que não foi planejada totalmente, de modo que os participantes interferem no caminhar da história.
  • Representa-se um personagem. Não no sentido teatral. Na verdade o mais preciso seria controla-se um personagem. Assim, cada jogador tem um personagem para imitar suas falas e tomar decisões como se fosse ele. E assim que eles mudam a história que está sendo narrada.

A opcional, porém muito utilizada é:

  • Utiliza-se um conjunto de regras. Para medir força, inteligência e conhecimentos dos personagens, entre outras representações numéricas do mundo real para o mundo de fantasia.

Parece familiar? Barbie, Comandos em Ação, Polícia-e-Ladrão... Tudo isso poderia ser classificado como RPGs!

Bom, agora estamos vivendo um risco. O risco de uma diversão sadia, que desenvolve o relacionamento social, o raciocínio e a criatividade, ser proibida por causa de uma mídia sensacionalista e assassinos que nem ao menos sabem o que é RPG...

Conheça as diversas versões desta história:

Special: 

Páginas

Subscribe to RSS - rpg

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo.so' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo.so: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo_mysql.so' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo_mysql.so: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/php_pdo_odbc.dll' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/php_pdo_odbc.dll: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0