bala de fuzil

Duelo Recusado

E caminha em direção à ponteBala de Fuzil
Iniciando uma bela história
Que talvez alguém um dia conte
Pois abriu mão do poder e glória

Aparece a ponte à vista
Mas havia dois vultos à espera
À espera também quem assista
À luta de homens como feras

São dois que queriam duelar
C'o mor pistoleiro que existiu
Avisam e mandam começar

Ele apenas pega o item frio
Como nada o fará lutar
Simplesmente joga a arma no rio

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Correção

Pobre homem, que agora ao chão cai em prantoBala de Fuzil
Vendo o corpo inerte largado ao canto
O corpo de sua esposa tão querida
O de quem, sem querer, tirou a vida

E só depois de crime, arrependido
De tal arma uma vez ter conseguido
É que percebe o quanto estava errado
Ao por tanto tempo só ter matado

Ele se vê como um ser desgraçado
Ajoelhado no chão ainda chora
Destruira o que lhe era mais sagrado

Antes de ao céu mandar o corpo embora
Deve acertar as contas c'o passado
Do alto da ponte jogar a arma fora

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Bala do Arrependimento

Do alto do céu, além do firmamentoBala de Fuzil
Podem ser vistos fuzis invisíveis
Um mira o covarde por um momento
O que torna os absurdos possíveis

Como consta em papiros ilegíveis
De onde fora lido em ritual lento
Que do mais alto dos mais altos níveis
Um projétil denso vira ao vento

Um projétil carregado e vazio
E tão suave e leve como o vento
Trazendo do céu um pouco do anil

Vem de um fuzil pelos ares sedento
E dentre as nuvens do espaço partiu
A ele a bala do arrependimento

-- Cárlisson Galdino

Special: 

A Bala que Trai

Muitos matou com uma arma tão podreBala de Fuzil
E um desafio novo a cada dia
Porém cada vez mais armas e coldres
Então o equilíbrio estabelecia

Mas num certo dia ele foi pra casa
Tinha uma arma nova, desconhecida
No comércio todo segredo vasa
Seria comum semana seguida

Mostrava à esposa a arma com graça
Mostrava a relíquia recém-obtida
E ele a mirava como a uma caça

Mas uma explosão, de fora é ouvida
Apenas um tiroteio na praça
Num susto, no entanto, tirou-lhe a vida

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Desigualdade

Um dia um bravo e honrado cavaleiroBala de Fuzil
Que não perdera nunca uma luta
Foi desafiado por um pistoleiro
Para um combate na frente da gruta

O cavaleiro com a espada de ouro
Foi se encontrar com o desafiante
Desconhecendo a arma de estouro
Não receou sequer por um instante

Partiu e foi ter co'aquele rapaz
Lá estava ele, fora da cidade
E contra o alvo em ataque voraz

E o invencível, alheio à verdade
Contra o covarde se lançava, mas
Veio, ao som de um trovão, desigualdade

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Criação Explosiva

No centro da terra que fica ao norteBala de Fuzil
Um homem idoso sedento seguia
Um homem ansioso por se mostrar forte
E por isso em invenções se perdia

E trabalhava até de madrugada
Buscava a força e a luz do trovão
Já não bastava se lutar com espada
Ele quis mais e não pesquisou em vão

Tal homem lançaria a nova linha
Numa louca busca que o iludiu
E a testou, com a dedicação que tinha

E sua casa em segundos explodiu
Nesse dia a pólvora à Terra vinha
E nela nascia a bala de fuzil

-- Cárlisson Galdino

Special: 

O Bravo

O bravo bradará da TerraBala de Fuzil
Um heróico brado que aterra
Abalando o planeta inteiro
O bronze de cada guerreiro

O bravo bradará da Terra
Quando do mar a água berra
E num belo raio certeiro
A branca nuvem cai ligeiro

O bravo bradará à Terra
Que a branca luz da vida cerra
Este bravo a quem ninguém mande
O que promete paz onde ande

O bravo bradará à Terra
E banindo as balas da guerra
Dentre os heróis da causa grande
O bravo enorme espada brande

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Novas Balas

Um tiro brutal o silêncio cerraBala de Fuzil
Um tiro normal no meio da guerra
São irmãos que agem como inimigos
Se enfrentando desde os tempos antigos

Um tiro normal anuncia o mal
Mas em um confronto isso é bem normal
Povos irmãos se ferindo ainda mais
São homens que fingem ser animais

Covardes empurram homens em bando
Em luta sem que haja necessidade
São reis que só vêem seus homens lutando

E vem a já conhecida verdade
Novas balas e armas se inventam quando
Quer parecer forte cada covarde

-- Cárlisson Galdino

Special: 

O Dia da Caça

Um estrondo ecoou no céu anilBala de Fuzil
A selva responde sem dar resposta
Não afirma que é bom, nem que não gosta
Do tiro que tão alto ouviu e viu

Mas depois o céu se torna sombrio
As nuvens adquirem negras cores
Os ventos sopram contra os predadores
Só para dores sua arma serviu

Mas no fogo se esconde uma alma fraca
Um que de sangue de outros se cobriu
Esse homem agora saca uma faca

Em seu peito age um horrível vazio
O tigre da moita, num salto o ataca
Estraçalhando o senhor do fuzil

-- Cárlisson Galdino

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