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Kirby, um herói não convencional

Bolo de aniversário no formato do Kirby

Um monstro assola a população, que não tem como se defender. Uma profecia fala de um guerreiro valoroso e corajoso que virá das estrelas para salvar o povo sofrido. Todos esperam e surpresa! É um balão cor-de-rosa.

Kirby com o poder do fogoKirby em essência é uma piada com as expectativas de heróis. Ao invés de um corpo definido, é uma bola; ao invés de transmitir confiança e imponência, é "fofinho"; e ainda é cor-de-rosa. Mas não subestimem esse herói, que tem poderes fabulosos.

Primeiro, que ele pode inflar o próprio corpo como um balão e voar por aí (devagarinho, mas voa). Segundo que ele é resistente pra caramba, como se seu corpo fosse feito de uma borracha especial. E terceiro, claro, que ele tem o poder de absorver os poderes de inimigos que ele engula.

Boa parte da diversão de jogar com esse carismático personagem da Nintendo está nessa última habilidade. Você enfrenta um espadachim e o absorve, Kirby ganha uma espada; absorve um monstrinho de fogo e Kirby ganha poderes de fogo também. Sempre mudando o visual um pouco. Foram diversos e diversos poderes que Kirby já teve graças a essa habilidade (quer ver? dá uma olhada na edição 25 da Revista Nintendo Blast). Sem contar que, se alguém conseguir fatiá-lo, ele se torna uma multidão de Kirbies (como no jogo mais recente para Nintendo DS: Kirby Mass Attack).

Kirby com a espadaKirby estrelou no Game Boy e já passou por diversos consoles, incluindo os recentes Nintendo DS e Wii (haverá versão para 3DS?), mas sua presença não está restrita aos seus próprios jogos: ele participa desde a primeira edição do Super Smash Bros, ainda para Nintendo 64. E é um competidor de peso. Sua habilidade de absorver poderes funciona também nesse jogo de luta (com a diferença de que o inimigo não é exatamente engolido, mas devolvido). Isso rende Kirby vestido de Link, Kirby-Mario, dentre outros.

Kirby, que hoje completa 20 anos, tem representado no universo Nintendo inovação e criatividade. Seja com o Canvas Course do Nintendo DS, onde o controle sobre o herói é indireto; ou com o altamente premiado Kirby Epic Yarn, que faz do jogo uma tela viva de bordado.

Veja o trailer desse belo jogo para Wii:

É isso aí! Parabéns! Feliz aniversário Kirby das Estrelas!

Special: 

Kingdom Hearts: 10 anos entre Disney e Final Fantasy

Em 28 de março de 2002 era lançado no Japão o jogo Kingdom Hearts para Playstation 2. Um jogo inovador idealizado e projetado por duas grandes empresas do mercado de entretenimento, misturando conceitos e personagens: Square (atualmente Square Enix), produtora de jogos famosa com sua série Final Fantasy; Disney, nome indiscutivelmente famoso na área de desenhos e animações. O novo título era um mistério para o público e trazia uma só pergunta a todos: isso vai dar certo?

Deu certo. Hoje Kingdom Hearts completa 10 anos de vida e continua tendo títulos lançados e fazendo sucesso em vários consoles. Os títulos mais importantes (sim, ainda há outros) da série são:

  1. Kingdom Hearts, para Playstation 2 (2002)
  2. Kingdom Hearts: Chain of Memories, para Game Boy Advance (2004)
  3. Kingdom Hearts II, para Playstation 2 (2005)
  4. Kingdom Hearts 358/2 Days, para Nintendo DS (2009)
  5. Kingdom Hearts Birth by Sleep, para Playstation Portable (2010)

As aventuras acontecem em um universo criado especialmente para a série. Sora, o personagem principal de grande parte da série, tem que partir a procura de seus amigos, interagindo com personagens da Disney e do universo de Final Fantasy, vagando por cenários variados (como o mundo da Pequena Sereia, a terra do Rei Leão e o mundo digital de Tron). Usando uma curiosa espada em formato de chave, a Keyblade, objeto mágico fundamental em toda a história.

É uma série que certamente deve ser apreciada por quem gosta de RPG ou da Disney. RPGs com qualidade Square Enix e o carisma de Mickey, Donald e outros. Inclusive, com as vozes oficiais dos personagens.

Estão por vir Kingdom Hearts III (para Playstation 3 e sem data prevista) e, comemorando os 10 anos da franquia, Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance (para Nintendo 3DS). Esse último será lançado amanhã no Japão, com direito a kit especial comemorativo, com um 3DS temático mais o jogo. Com a popularidade cada vez mais crescente do 3DS não duvido que será outro sucesso. Veja um trailer:

Apesar de ser lançado amanhã no Japão, a versão americana só deve vir no final do ano. De qualquer forma, já está disponível em pré-venda no eStarLand.

Special: 

Socorro! Estou sendo atacado pelo csh!

Devido muito provavelmente à mais profunda, sincera e completa falta do que fazer, um programador resolveu utilizar o código-fonte do Doom (liberado anteriormente pela fabricante) para fazer um variante onde os inimigos são… Os processos executando neste momento! Ou seja, os Daemons.

Isso significa que quando você mata um personagem no jogo, o processo correspondente é morto no sistema. E aparentemente, da mesma forma que você pode matar os processos, eles também podem te matar. Neste caso, o usuário não é assassinado instantaneamente pelo sistema. Pelo menos, esperamos que não…

Conheça Doom: The Aftermath, do qual tive notícia através do VivaLinux!

P. S.: Publicado inicialmente em 2007 no extinto blog Arcanoide.

Special: 

Zelda - Skyward Sword tocado com harpas

Cammile e Kennerly tocando Zelda

O jogo mais esperado de 2011 pelos fãs da Nintendo sem dúvida foi The Legend of Zelda - Skyward Sword, para Wii. Super Mario 3D Land e Mario Kart 7 poderiam competir pela posição de mais esperado, mas não acho que superaram Zelda, mesmo porque o 3DS é um console novo comparado ao Wii.

Skyward Sword é um jogo incrível em vários aspectos. Bem construído e longo como um bom RPG (apesar de muitos não considerarem jogos da franquia Zelda como RPG). Algo que facilmente chama a atenção é o aspecto artístico do jogo. Desde o visual, que busca o Impressionismo (estou falando de escola artística) ao invés do fotorrealismo (que parece ser a febre da indústria de games hoje em dia, e que muitos bitolados defendem ser o "único caminho aceitável"), até a trilha sonora.

Como já é tradição na franquia Zelda, há um instrumento musical no jogo (o Link sempre teve bons níveis de Bardo). Desta vez é o que eles chamam de Harpa, mas na verdade é uma lira. Como acontece em outros jogos da série, no decorrer da história Link vai aprendendo novas canções para lhe abrir caminhos ou realizar certos feitos no jogo.

Uma das canções mais interessantes, que é inclusive o tema do jogo, é a Balada da Deusa - Ballad of the Goddess. É uma música perfeita, muito bem construída e legal de se ouvir.

Pois bem, existem duas gêmeas harpistas que você precisa conhecer: Camille e Kennerly. Elas tocam músicas da cultura Pop em harpas (dessa vez harpas mesmo, não liras). Fantasma da Opera, Cranberries, U2, Guns N' Roses e até Lady Gaga estão em seu repertório. E elas fizeram uma versão própria da Balada da Deusa e, como costumam fazer, colocaram um video no YouTube. Caracterizadas como sempre, dessa vez vestidas com a mesma roupa que a Zelda usa no jogo. Confiram a Balada da Deusa pelos dedilhados dessas duas artistas:

Special: 

Emuladores e ROMs

 

Emulador é um enganador. É um tipo de programa que "faz-de-conta" que você está usando um outro ambiente (que não o ambiente que realmente está usando). Está confuso?

Se você usa algum Unix (como o GNU/Linux), certamente já viu atalho para um programa chamado Terminal, xterm, gnome-terminal ou algo do tipo. O terminal propriamente dito é aquele modo de uso do computador onde vemos só letras monoespaçadas, a famosa tela preta. Esses programinhas que tem no modo gráfico na verdade são emuladores de terminal, pois permitem que programas feitos para executar apenas em terminal executem neles como se eles próprios fossem terminais, mas eles não são.

Ainda está confuso? Tá bem, tá bem, então vamos ao ponto onde eu quero chegar hoje: videogames. Um emulador de videogame é um programa que faze de conta que você está em um videogame. E aí? Como se joga? Você precisa de imagens dos jogos. Não falo de imagens gráficas como JPEG ou PNG, estou falando de cópias exatas do conteúdo de um cartucho ou CD de jogo. Quando você transforma um CD-ROM em um arquivo (sem conversões e compressões), o arquivo ISO é a imagem do CD. Quando estamos falando de videogames e cartuchos, essa imagem é o que a gente costuma chamar de ROM.

Vamos a um exemplo mais específico: você quer jogar Super Mario Bros no computador, aquele jogo para Nintendinho (também chamado de NES ou Famicom; ou, no Brasil, de Turbo Game, Dynavision, Phantom System...). Você precisa de um emulador de NES e de um ROM do Super Mario Bros.

Ao executar o emulador com o ROM, o emulador utilizará os recursos do seu computador e criará um comportamento similar ao do NES, imitando o do NES. Assim, ele pega o ROM e consegue executá-lo para você poder jogar. O jogo, que não passa de um software feito especificamente para a arquitetura do NES, encontrará todos os recursos de que precisa e funcionará na boa, achando que ele próprio está dentro de um cartuxo e que está sendo executado verdadeiramente por um videogame NES.

Legal, não é? Esta técnica permite imitar vários ambientes e videogames. Claro que para uma arquitetura de videogames diferente (entenda como um "console" diferente), você precisará de um emulador diferente. Claro, há casos de emuladores muito bem projetados, capazes de emular vários hardwares diferentes sozinho, mas estes funcionam na prática como vários emuladores fundidos em um.

Aí você que não conhece emuladores vai perguntar: E isso funciona direitinho? A resposta é: depende! A arquitetura dos videogames não é publicada, nem emuladores são necessariamente desejados ou autorizados pelos fabricantes de videogames. Então, o que temos são equipes que de boa vontade tentam fazer o melhor que podem para que o emulador engane adequadamente os jogos para esse ou aquele console. Às vezes conseguem resultados maravilhosos, às vezes nem tanto.

Curioso é que a Nintendo tem abusado do uso de emuladores. O Nintendo Wii é capaz de emular todos os consoles anteriores dela (exceto pelo GameCube, mas o Wii roda jogos do GameCube em mídia) e mais outros (como os da Sega, por exemplo). Os jogos são comprados em sua loja virtual e instalados no videogame. O Nintendo 3DS também oferece funcionalidade semelhante, mas aplicável aos videogames portáteis antigos.

Falando-se de computadores, o mundo dos softwares livres tem vários emuladores, para as mais variadas arquiteturas. Aqui listo alguns:

  • ZSNES - Emulador de Super-Nintendo
  • FCEUX - Emulador de Nintendo 8 bits
  • Gens - Emulador de Mega Drive
  • Yabause - Emulador de Sega Saturn
  • DeSmuME - Emulador de Nintendo DS
  • Mupen64plus - Emulador de Nintendo 64
  • Stella - Emulador de Atari

Todos estes são softwares livres para emular consoles de videogame, inclusive estão no repositório do Trisquel (Sistema Operacional baseado em GNU e Linux, distribuído também no CyanPack). Lembrando que emulação de videogames é um assunto controverso. Recomenda-se emular apenas jogos pelos quais você tenha pago.

P. S.: Foto original do post é de barité.

Special: 

Homebrew nos Videogames

O mundo dos videogames sempre foi um mundo excessivamente restrito. No início somente o fabricante do console podia lançar jogos no mercado. O tempo foi passando e hoje existem várias softwarehouses por aí desenvolvendo jogos para os diversos consoles de videogame. O problema é que para desenvolver um jogo de console você precisa da autorização do fabricante. Uma autorização que inclui as ferramentas de software necessárias para ajudar no desenvolvimento e que custa uma fortuna.

Acontece que os fãs hackers dos videogames sempre dão um jeito de resolver esses problemas. Desenvolvem-se bibliotecas alternativas a partir de engenharia reversa e desbloqueios dos aparelhos, de modo a permitirem que desenvolvedores pequenos criem seus próprios programas.

Você pode se perguntar: Quais as vantagens disso? Primeiro, que aplicativos desse tipo podem permitir outros usos do videogame. Pode-se usar um Nintendo DS como uma agenda pessoal, rodar filmes em DVD no Wii ou usar o PSP como controle remoto da TV. Há players multimídia, editores de texto, organizadores pessoais, leitores de livros digitais, ferramentas de internet, enfim, um universo de programas para estender a utilidade dos videogames muito além do que seus fabricantes pretendiam.

O problema principal disso são justamente os fabricantes. Como se não bastasse muitas vezes os hackers terem que se virar para descobrir como se faz um programa para aquela arquitetura, ainda têm que enfrentar bloqueios e algumas vezes até mesmo ataques judiciais. A principal causa da insatisfação dos fabricantes com esses hackers diz respeito à pirataria: se é permitido escrever qualquer programa para um console, é fácil fazer com que um programa o engane e o faça aceitar jogos piratas. Os próprios emuladores são uma dificuldade, especialmente para a Nintendo, que tem como estratégia de negócios emular consoles antigos e vender jogos através de download.

Numa olhada geral, há distribuições GNU/Linux que rodam em Nintendo Wii e outras que rodam no Sony Playstation 3, não sei quanto à família X-Box. A propósito, a notícia de um Playstation (primeiro) rodando GNU/Linux é antiga e foi bem divulgada na época.

Sei é que, no fim das contas, apesar de muitas vezes nos animarem com belos trabalhos de entretenimento, todas essas empresas são nocivas para a nossa liberdade, infelizmente.

P. S.: Foto do post, de Ken Gerrard.

Special: 

A Plataforma Nintendo DS

Sempre admirei muito a Nintendo, mas fiquei longe dela por anos. Há um tempo tive contato com o líder no mercado de videogames portáteis da atualidade e realmente o que a Nintendo fez foi algo muito bom.

O Nintendo DS é a plataforma de videogame portátil que sucedeu a plataforma Game Boy Advance. Falo de plataformas porque essas duas plataformas começaram com um modelo só e terminaram recebendo companhia de outros modelos, mas ainda para o "mesmo mundo".

Para quem esteve viajando nos últimos anos e não conhece o Nintendo DS, aqui vão alguns conceitos que o tornam especial:

  1. Já nasceu com uma infinidade de jogos à disposição, já que roda também jogos do Game Boy Advance (o mesmo que acontece com o Nintendo Wii, que roda jogos do Game Cube além dos seus próprios)
  2. Controles estilo Super Nintendo. Com isso quero dizer exatamente: um direcional em cruz, mais quatro botões distribuídos em losango - Y, X, B, A -, mais dois botões a serem usados com os indicadores: os famosos L e R;
  3. Duas telas: isso pode parecer confuso e tal, mas é fantástico você poder andar por um labirinto numa tela vendo o mapa em tempo real na outra, ou ver outras informações igualmente úteis.
  4. A tela inferior é sensível ao toque. Aqui está o toque de mestre da Nintendo neste console. Hoje pode parecer trivial esse conceito, mas o Nintendo DS original foi lançado em 2004.
  5. Também tem um microfone no aparelho.
  6. Aparelhinhos próximos podem se comunicar para que jogadores joguem em rede, bastando estarem próximos fisicamente.
  7. Acesso à rede da Nintendo através de Internet sem fio, permitindo que se jogue online com amigos (através da troca de um código gigantesco) ou com desconhecidos.
  8. A sua estrutura faz com que ele se feche em si mesmo para ser guardado, protegendo as telas e os botões de controle. Isso é algo simples a princípio, mas é fantástico pela proteção que se dá ao equipamento e por funcionar como um "stand-by" instantâneo. Basta fechar o aparelhinho que o jogo é pausado, tudo é suspenso e ele entra em modo de economia da bateria. Reabrindo-o, ele volta instantaneamente ao ponto do jogo onde tinha parado.

O uso da tela sensível varia de jogo para jogo. Em parte deles é apenas uma forma alternativa de interação (além dos botões), em outras é a única forma de interação.

Há um jogo com o Yoshi que começa com o bebê Mário despencando pendurado em balões de ar. A caneta é usada para criar nuvens que desviem o Mário dos obstáculos até que ele chegue ao chão em segurança e o Yoshi possa pegá-lo.

Feel the Magic, da Sega, tem uma mecânica simples, mas usa e abusa da tela sensível. O personagem principal tem que enfrentar os mais diversos desafios em várias fases para conquistar uma garota.

Em Zelda: Spirit Tracks, o controle do Link (personagem principal da franquia Zelda, para quem incrivelmente não conhece) é feito com cliques na tela. Golpes de espada são feitos deslizando a canetinha na tela no sentido que o jogador quer que Link desfira golpes. E o mais legal é a flauta sendo tocada: o usuário sopra no microfone e desliza a flauta para os lados usando a canetinha. É um conceito muito simples e muito divertido.

Sem contar o sucesso Nintendogs, jogos de Pokémon, de outras produtoras tempos Sonic, Castlevania, Final Fantasy... Acho que já deu pra dar uma ideia de como é o mundo do Nintendo DS, ao menos em conceito. Agora, os consoles...

Depois do Nintendo DS, a Nintendo lançou o DS Lite, uma versão otimizada, reduzida, com bateria melhor. Depois veio o DSi, acrescentando câmera, recursos melhores para conectividade e compra de jogos na forma online pelo DSiWare. Até aí trata-se basicamente da mesma plataforma (apesar de DSi permitir algumas gracinhas que o DS não permite, não se vê jogos por aí feitos para DSi). A coisa mudou este ano com o 3DS, que cria uma nova plataforma.

Em tamanho, pelo que li a respeito, o 3DS é bem aproximado do DS Lite. As diferenças principais são os acréscimos para jogos 3D. Além de uma capacidade de processamento e renderização muito superiores à do DS, o 3DS acrescenta um direcional analógico e é o primeiro dispositivo vendido capaz de gerar efeito de 3 dimensões sem necessidade de óculos especiais. Vê só... Como se não bastasse, ainda acrescenta acelerômetro e giroscópio.

Ainda traz três câmeras (duas frontais, que permitem captura de imagens em três dimensões) e vem com um pacote de softwares.

Algo que achei curioso é que o Nintendo DS parece fazer homenagem ao primeiro videogame da Nintendo, o Game & Watch (assim como o controle do Wii lembra um controle de um videogame pré-histórico que não recordo no momento). Se foi intencional, é muito bacana esse resgate em forma de homenagem, ao mesmo tempo em que traz novidades reais ao mundo dos jogos, que vão além da busca frenética por mais poder de processamento.

O que sempre gostei da Nintendo foi que ela costuma focar a diversão. Jogos de Nintendo 8 bits continuam divertidos até hoje, o que é bem diferente dos jogos atuais dos outros fabricantes. Parece que a regra é fazer jogos o mais realistas possível e torcer pra que isso os torne divertidos. Alguns conseguem ser divertidos, mas a maioria não.

Continua admirando essa empresa, mesmo que seja um ícone do mundo privativo. Fazer o quê? O mercado dos jogos é um mercado caro de se entrar... Seria muito bom se aparecesse uma arquitetura aberta de console de última geração, com APIs e toolkits amplamente disponibilizados. Creio que muitos jogos incríveis apareceriam, grande parte feitos pela própria comunidade. Enquanto isso não acontece, fico aqui torcendo para ter oportunidade num futuro próximo de me atualizar no mundo dos games de forma mais prática e de ter meu Wii e meu 3DS (se eu pudesse escolher de graça entre Playstation 3, Xbox 360 e Wii, eu ficaria com o Wii).

O Revolucionário Wii

Se me permitem, vou fazer um "off-topic" aqui. Hoje falarei de videogames. E não é de qualquer videogame não, é da Nintendo.

Havia um tempo em que os jogos de videogame não tinham lá um grande enredo. Era tudo muito simples, mas a diversão estava presente. Um efeito da simplicidade é que não era tão fácil enjoar de jogar jogos dessa fase, mesmo sendo simples, mesmo não tendo a estrutura de grandes chefões. Estou falando de Atari. Jogos como o Pac-Man, o River Rider e o Enduro estão nessa lista. Depois daquela fase, os jogos foram ficando mais e mais sofisticados...

Os anos seguintes seriam marcados na indústria dos jogos eletrônicos pelas grandes rivais Nintendo e Sega. Com foco diferente, mas desde aquele tempo a Nintendo já mostrava que para ela a diversão era o mais importante. Tentava fazer do seu console um ambiente bom para toda a família. Assim, consagraram-se títulos como Zelda e os jogos dos irmãos Mário. O polêmico jogo Mortal Kombat - jogo de luta que se tornou polêmico na época por mostrar sangue na tela - teve que esconder o sangue em sua versão para Super Nintendo...

Mas o tempo passou e muita coisa aconteceu. Três letrinhas mudaram no concorrente e hoje é a Sony que está no páreo. A disputa está quase igual, não fosse a entrada da Microsoft no mercado dos jogos. Agora são três. Uma das características mais marcantes a mudar nesse período, porém, foi o foco do mercado. Os jogos estão cada vez mais violentos. Por esse caminho, o objetivo dos jogos passou a ser o realismo. Ao invés daquele ambiente "leve e divertido" da maioria dos jogos, tem-se visto jogos que valorizam sim o clima tenso.

Nessa corrida pelo realismo, Sony e Microsoft lançaram seus produtos. A Nintendo, por outro lado, reforçando seu modo de ver jogos eletrônicos, lançou o Wii, um videogame que não oferece tantos recursos de renderização quanto os concorrentes, mas mesmo assim revoluciona o mercado de jogos. Como? Usabilidade é a palavra.

Ao invés de apenas um joystick que é apertado, temos agora um dispositivo com sensor de movimento. É essa forma de interagir com os jogos que está revolucionando. Mesmo não tendo toda a tecnologia de renderização dos concorrentes, o Wii é o videogame que eu gostaria de ter hoje.

O Wii me chamou a atenção desde o início, mas não é exatamente novidade: foi lançado há meses. Lembrei-me deste console ao ver uma notícia de lançamento justamente de um jogo do Mário para Wii: o Super Paper Mario.

Alguns vídeos de jogos para Wii:

Alguns links:

  • Site da Nintendo
  • SuperTux - Jogo Software Livre que reimplementa o Super Mário Bros. 1, com alguns acréscimos.
  • Nintendo 8 - Site que permite jogar online vários jogos para Nintendo 8 bits.
  • Logo 54 - Se quiser fazer um logo no estilo Nintendo...
Special: 

Folha: Games tornariam jovens insensíveis à violência

A Folha divulgou um estudo que sugere que indivíduos que jogam muito jogos violentos tendem a ser mais agressivos, além de diminuir sua resposta a imagens agressivas.

Por quê? Bom, a exposição prolongada a certo tipo de situação tende a tornar essa situação mais normal para a pessoa envolvida. Seja um simulador de vôo para futuros pilotos ou um simulador de tiros para futuros homicidas (com um pouco de exagero no termo, claro).

Em resumo, exposição excessiva a jogos violentos pode diminuir seu lado humano... Mas esta é apenas minha conclusão pessoal.

Special: 

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