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FreeDroid RPG: um Action RPG livre

FreeDroid RPG

Arthur HuilletEm 2002 Arthur Huillet (que parece, como eu, também gostar de usar um fedora preto) começou um projeto de um jogo de RPG eletrônico, a ser feito como um software livre. E assim foi que nasceu o FreeDroid RPG, um jogo que vem evoluindo cada vez mais (recendo até mesmo contribuições via projeto Google Summer of Code).

No estilo Diablo, FreeDroid RPG mostra um mundo pós-apocaliptico dominado por uma megacorporação, que espalhou seus robôs por todo lugar, subjugando a humanidade. O personagem principal é ninguém menos que o Tux, que tem como missão descobrir como pará-los.

O jogo está bem avançado e é estruturalmente bacana. O que me causou estranheza e fez com que eu não me interessasse tanto por ele de início foi justamente o fato de a história girar em torno do Tux. Apesar de eu defender Sofware Livre, o Tux não me atrai. Preferências à parte, o fato de o RPG ainda servir como conscientizador para a causa do Software Livre é muito bacana e vou jogar de novo quando tiver um tempinho livre.

Segundo a apresentação mais recente no FOSDEM, o FreeDroid RPG rende 12 horas de jogo, tem 60 personagens para interagir, uma trilha sonora composta por 14 músicas originais e traz diálogos somando mais de 60.000 palavras. Pena não ter em português ainda (tradutores são bem-vindos).

O jogo está disponível para Windows, MacOS e GNU/Linux (inclusive já tem pacotes nos repositórios oficiais do Trisquel). Então, recomendo que teste o FreeDroid RPG! Jogue e tire suas conclusões (comentando aqui no Bardo WS, se desejar, o que seria também bem-vindo).

FreeDroid RPG talvez seja o mais perto que temos de "um open Diablo", pena que não seja multiplayer. Seria bom também termos um "open Castlevania", "Open Zelda" e, por que não, um "open Pokémon". E mais importante ainda: com enredos, personagens e mundo próprios e não apenas réplicas genéricas.

Tela do jogo FreeDroid RPG

Se quiser conhecer mais sobre o FreeDroid RPG, inclusive sobre como ele foi feito, dá uma olhada na apresentação do Arthur no FOSDEM (estão liberados os slides, além de video e audio da palestra).

Conheça o Ren'Py

Visual Novel é um tipo de jogo de videogame baseado em diálogo, como uma história interativa. São histórias que o jogador acompanha (geralmente lendo e vendo imagens associadas), sendo responsável por decidir que rumo a história tomará em alguns momentos.

Ren'Py é um software livre para criar jogos desse tipo. Feito em Python, como o nome sugere, ele cria a estrutura para uma Visual Novel, sendo capaz de gerar executáveis para Windows, Mac OS X, GNU/Linux e Android.

O código-fonte do jogo é escrito em uma sintaxe Python-like, facilmente carregando elementos de arquivos externos, como imagens e sons.

Os recursos que o Ren'Py oferecem incluem:

  • Menu principal que dá opções de iniciar o jogo, continuar um jogo salvo e ajustar configurações
  • Um menu de jogo durante o jogo propriamente, permitindo abrir um jogo salvo, salvar e ajustar configurações
  • Salvamento automático
  • O jogador pode retornar para telas anteriores, mudando sua decisão
  • Predição de imagens a serem carregadas, fazendo com que as imagens sejam carregadas em segundo plano, evitando que o usuário tenha que se deparar com momentos de "Loading"
  • Permite controlar o jogo usando mouse, teclado ou joystick
  • Permite escolher se o jogo funcionará em tela cheia ou dentro de uma janela
  • Auto-avanço de texto sem ter que usar o teclado, com ajuste baseado na quantidade de texto mostrada por tela
  • Pode ocultar textos para que o usuário veja a imagem que está trás
  • Habilidade de mudar música, efeito sonoro e volume de voz.
  • Facilidade de personalização e localização (tradução)
  • Permite vários efeitos de transição de cena/imagem
  • Permite que se expanda suas funcionalidades através de código-fonte em Python

É um excelente software livre, que pode ser baixado do site http://www.renpy.org/

Cordel do GNOME

Cordel do GNOME

Aqui estamos de novo
Saudações meu camarada
Já falei de liberdade
Em poesias passadas
Hoje falo do GNOME
Mas não de conto de fadas

Falo de um grande projeto
Um que é internacional
Que torna o computador
Algo muito mais legal
Útil e fácil de usar
Pro usuário final

Feito por duas pessoas
Mantido por muita gente
E tem até Fundação
Um projeto tão potente
Apoiado por empresas
De tudo o que é vertente

Novell, Sun e HP
IBM, a Grande Azul
Participam do projeto
Mais hackers de norte a sul
E além de tudo o GNOME
É do Projeto GNU

Vamos falar dele hoje
Você vai se admirar
Um projeto tão imenso
Profissional, exemplar
Mas vamos falar da História
Para melhor explicar

Quando o homem inventou
Sistema Operacional
Para o computador
Viu que não era legal
Ter que criar um programa
Para cada ação banal

Era assim que era feito
Logo que se inventou
Para usar o aparelho
Só sendo programador
Escrevendo e compilando
Era uma vida de horror

Pra resolver o problema
Que estava incomodando
Foi criado o tal de Shell
Que é a linha de comando
A tela preta com letras
E um tracinho piscando

O tal de shell por si só
Já era uma evolução
Para mexer no aparelho
Invés de programação
Aprendia alguns comandos
Simples, sem complicação
 
Tudo estava avançado
Mas não era natural
Pra maioria do povo
Só ter letra era sem sal
Foi quando o computador
Foi ficando visual

GUI ou Interface Gráfica
É quando o computador
Invés de mostrar só letra
Com o irritante cursor
Passa a apresentar desenhos
Janelas no monitor
Ícones para apertar
Texto usando fonte e cor

Imagens para clicar
Com o mouse que surgiu
A Xerox quem criou
Mas a Apple difundiu
E esse modo virou moda
Moda que o mundo seguiu

Programas faziam janelas
Pro usuário interagir
Com imagens e botões
Ok, Aplicar, Sair...
Mas se vem nova janela
A que tava vai cobrir

Por essa necessidade
Novo programa nasceu
Para organizar janelas
E tudo o que apareceu
Arrastar, minimizar
Mostrar a que se escondeu

Tem até um brasileiro
Chamado Alfredo Kojima
Que criou o Window Maker
O programa, uma obra prima
Gerenciador de janelas
Popular, ainda por cima

Mas o tempo foi passando
Ele sempre segue em frente
E gerenciar janelas
Não era suficiente
Foi então que apareceram
Uns programas diferentes

Juntando novos recursos
Um gerenciador de arquivos
Mais um protetor de telas
Gestor de dispositivos
Capaz de montar pendrive
Tão logo sejam inseridos

Esse grau da evolução
Chamamos de Desktop
O Windows é feito em um
GNU/Linux tem estoque
Com muitas alternativas
O Desktop hoje é pop
 
O começo do GNOME
Quem iria imaginar?
Está em outro projeto
Um programa de editar
Imagens, chamado GIMP
Que é bastante popular
Que criou uma biblioteca
Chamada de GTK

Era ele só um conjunto
De menu e de botão
Para as janelas do GIMP
Mas ele era dos bão!
Então foi reaproveitado
O GNOME pôs a mão
t
No ano de 97
O GNOME foi criado
Por Icaza e Frederico
Mexicanos arretados
Pro Windows 95
Ter rival do outro lado

GNOME é uma sigla
Comprida e diferente
GNU Network Object
Model Environment
Mas você pode chamar
De GNOME simplesmente

Ele preza a liberdade
Pela reutilização
Também tem um calendário
Com grande organização
Mantendo o mesmo intervalo
Ao lançar nova versão

Foca a acessibilidade
Garantindo por demais
Acesso por deficientes
Físicos ou visuais
Dos ambientes que existem
É ele dos mais legais

Pra levar GNOME ao mundo
A turma se movimenta
Ele existe em Português
Por isso, vê se experimenta!
Contando todas as línguas
São mais de 160

O GNOME tem programas
Pra tudo que é função
Nem vou ficar lhe dizendo
Tudo o que ele tem não
Quero cordel de 3 folhas
Não quero um de um milhão

No mundo de liberdade
Sempre há de haver opção
O GNOME é muito bom
Eu uso de coração
Mas se você não gostar
Vou falar de outros então
 
Existe o tal KDE
Falarei dele outra hora
É completo e bonito
E disputa mundo afora
Com o projeto GNOME
Há décadas até agora

Há um outro especial
Que tem tão pouca idade
É do Ubuntu, o Unity
Que é GNOME na verdade
Mas mudando quase tudo
Conforme o povo do Ubuntu
Foi vendo necessidade

Além dos que já falei
Window Maker, KDE
Existe o Enlightenmente
E o LXDE
Tem o Sugar, Blackbox
E o XFCE

Cada um com qualidades
Um com efeitos especiais
Outro é muito acessível
Outro é rápido demais
E assim se vê vantagem
De não ser todos iguais

Voltando ao nosso GNOME
Para acabar, vou dizer
Que uma revolução
Está para acontecer
É quando o GNOME 3
Finalmente aparecer

Ele até já foi lançado
Mas pouca gente usou
Está um pouco incompleto
Mas já mostra a que chegou
E seu desenvolvimento
Está a todo vapor

Tornando o computador
Mais fácil de se usar
O GNOME vem crescendo
E ainda vai continuar
Conheça esse Desktop
Clique em gnome.org
Sei que você vai gostar


-- Cárlisson Galdino

Redutor 0.7.2

Tela do Redutor

Este script eu criei há alguns anos para facilitar o uso de fotos tiradas com câmeras digitais em relatórios sem comprometer demais o espaço em disco no servidor no local onde eu trabalhava. Chamava-se Blu Redutor e agora relanço-o como Cyaneus Redutor.

O Redutor começou como um shellscript em kdialog, acho, chamando o ImageMagick. Havia uma dificuldade para criar imagens não proporcionais, então reescreví-lo inteiramente em Perl+Gtk2, usando a Imlib2 para mexer nas imagens. Aproveitei para tentar fazer uma interface mais simples e intuitiva.

As principais diferenças para a versão 0.7 (última versão como Blu Redutor) estão no ícone e no fato de estar apenas em inglês. É, perdi o .po e vou ter que refazê-lo depois... Além do mais, falta ainda definir licença de distribuição e reconstruir o pacote debian... Ah, e quem souber como faço a barrinha de progresso funcionar, por favor me diz!

Inproprietário - Documentário sobre Software Livre

Inproprietário

Não foi lançado exatamente agora, mas foi lançado este mês. Inproprietário é um documentário de 32 minutos tratando de Software Livre. Um trabalho muito bom, desenvolvido por brasileiros, que pode ser baixado via torrent. Recomendo.


"Inproprietário - O mundo do software livre" é um projeto experimental, trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo dos ex-alunos Jota Rodrigo (Johnata Rodrigo de Souza) e Daniel Pereira Bianchi do Centro Universitário FIEO - UNIFIEO.

Softwares possuem donos. Para obtê-los, é necessário, na maioria das vezes, adquirir licenças de uso. O código-fonte, a receita do software, não é disponibilizado, o que impossibilita o acesso para consulta ou alteração dos programas. Mas nem sempre foi assim. Fruto do desenvolvimento científico, o software nasceu livre, e passaria a ser mercadoria somente nas décadas de 1970 e 1980, respaldado então pelo Copyright.

A oposição ao software proprietário surgiria no cenário da tecnologia sob idealização do hacker Richard Stallman, para resgatar a liberdade do compartilhamento de softwares e seus códigos-fonte. Era o Projeto GNU, a origem de um movimento do software livre. Com a grande contribuição de Linus Torvalds, nascia o GNU/Linux, o novo sistema operacional livre, e diversos outros softwares, à tentativa de universalizar o acesso compartilhado à tecnologia computacional.

Hoje, o software livre está presente em ONGs, órgãos governamentais, empresas privadas e em nossas casas.

Alagoas Digital 2009

Alagoas Digital 2009

Terminei não falando do evento aqui, mas houve esta semana (entre os dias 6 e 8) um evento de tecnologia em Alagoas, organizado pelo Governo Estadual.

Ministrei uma palestra lá na trilha do Software Livre, palestra entitulada: "Software Livre - Como chegamos até aqui" (obrigado, Wendell e Thiago Avila pela oportunidade!). Aproveito pra disponibilizar os slides da apresentação.

Foi legal rever algumas pessoas com quem trabalhei no passado, além de conhecer meu xará pessoalmente. É, o Karlisson veio de lá do Rio Grande do Norte para ministrar um minicurso sobre Inkscape.

Enfim, o Alagoas Digital foi legal, só achei muito direcionado para o Governo. Isso está longe de ser um aspecto negativo do evento, pelo contrário: se agradar instituições públicas, que é o público-alvo do evento, ele ganha força. Espero que consigam realizar uma segunda edição no ano que vem e que haja ainda mais espaço para Software Livre e para desenvolvedores.

Flisol Arapiraca-AL 2009

Flisol 2009

O Festival Latinoamericano de Instalação de Software Livre é um evento que acontece há alguns anos. Um installfest orquestrado. Este ano Arapiraca-AL vai participar do evento, oferecendo minicursos, palestras e o lançamento do Cordel do GNU/Linux.

Inscrevam-se no site do evento, que é gratuito.

P.S.: Alagoas é mesmo o averso de tudo: Latin-America LA - AL; a bandeira é o contrário da bandeira da França e sei lá quais coincidências mais se escondem em nosso estado...

Debian Festival 4

Debian Festival 4

Debian Festival é atualmente a atividade alagoana de Software Livre que melhor consegue se manter, graças ao trabalho da equipe liderada por Marco Rosner e Natália Julieta.

Se você é de Alagoas, apareça na nova edição do evento, que ocorrerá entre os dias 17 e 19 deste mês (é, tá em cima!).

Como em outras edições, vou palestrar. O tema é: Do Copyright à Pirataria. É o mesmo tema de uma das palestras que ministrei no ENSOL deste ano, mas é um trabalho em evolução... Confiram a programação e se inscrevam! :-)

zDaemon - GUI para chamar servi;os

zDaemon

Este é mais um nano-projeto que nasceu como um artigo no Bardo (este em 4 de março de 2007). A essa altura, acho que quem acompanha os dois blogs já deve ter percebido qual minha intenção. Vou deixar os artigos técnicos apenas no Cyaneus, e focar desenvolvimento, coisas muito simples mas também úteis, como é o caso do zdaemon.

A idéia

Bom, um daemon não tem nada a ver com demônios. Um daemon nada mais é do que um programa que executa sem necessidade de intervenção do usuário. Executa em segundo plano.

É um conceito de Unix, utilizado também pelo GNU/Linux (GNU is Not Unix quanto a código-fonte: em termos de projeto, GNU is Unix). Exemplos de programas que rodam como daemons são: Apache e MySQL. Porém há diversos e diversos outros daemons em um sistema Unix.

Um daemon geralmente é chamado de maneira direta, recebendo como parâmetro o que você quer que ele faça. Geralmente, tal ação se resume a: iniciar (start), parar (stop) ou reiniciar (restart). Algumas outras podem aparecer, mas estas são as mais comuns.

Então, quando queremos iniciar um daemon do apache, por exemplo, precisamos saber onde está o script desse daemon. No Debian, provavelmente estará em /etc/init.d e se chamará apache. Então, chamamos /etc/init.d/apache start.

Mas há casos em que nem sempre queremos que o daemon seja iniciado automaticamente ou outros em que precisamos reiniciar um servidor com freqüência.

A idéia, portanto, é termos um programa que faça uma GUI (interface gráfica) simples para um daemon de nossa escolha, nos permitindo iniciá-lo, pará-lo e reiniciá-lo rapidamente.

ZDaemon


zDaemon - Tela

O zdaemon foi feito para facilitar isso. Ele cria uma interface gráfica simples para iniciar, parar, etc, um serviço especificado em linha de comando. Em sua nova versão, ele consulta o daemon sobre quais opções estão disponíveis para só então listá-las.

Claro, dentre as inovações, há agora também um ícone para o programa! :-P

Como usar

Suponha que você use um computador com GNU/Linux sem poder instalar um servidor web. Sem problema! Você pode usar o Monkey, um servidor web muito leve e simples de instalar. Seu script de daemon se chama banana. Então, para executá-lo, basta chamar:

$ zdaemon monkey/bin/banana

Certo, mas e se você quer rodar é o apache mesmo? Você tem a senha de root, mas é claro que utiliza o computador com um usuario sem privilégios na maior parte do tempo. Então, o que fazer?

Para isso, você pode chamar o GKSu. Tudo o que o GKSu faz é pedir a senha de root e então executar o comando passado como root.

Para rodar o apache:

$ gksu "zdaemon /etc/init.d/apache"

Se você mexe muito com o Apache, por exemplo, pode criar um atalho com o comando acima mostrado. Isso facilita as coisas.

Bem, é isso. O zdaemon tem me ajudado um bocado e aqui está, se acharem útil também. ;-)

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