No episódio anterior, Darrell acompanhava os noticiários em um quarto de hotel, enquanto Pandora dormia ao seu lado. No noticiário, que contou até com declaração do prefeito, viu a destruição causada por Oliver e sua equipe na Milihash, uma das maiores empresas instaladas em Stringtown.
Pandora: Bem...?
Darrell: Bom dia, meu bem. Como dormiu?
Pandora: Bem... Ha, ha!
Darrell já está sentado no sofá olhando pela janela e vendo o movimento de início do dia. Pandora o abraça e vai ao banheiro. Darrell pelo visto já acordou, tomou banho e tudo. E continua olhando pela janela. Após meia hora, Pandora volta e encontra Darrell no mesmo lugar.
Pandora: Está triste por não poder acessar seus e-mails, não é? Fica assim não, depois a gente vai numa lan e olha tudinho. Além do mais, só deve ter spam mesmo! O meu deve estar cheeeeio de spam!
Darrell não responde.
Pandora: Se você tiver aí na janela de olho em rabo de saia, vai ver só uma coisa...
Darrell: Senta aqui.
Pandora se senta ao seu lado no sofá e pára de brincadeira ao ver a expressão séria do namorado.
Pandora: Que que houve, Bem?
Darrell: Ontem saiu no jornal... Bom, o Oliver destruiu a Milihash.
Pandora: Não brinca!?
Darrell: Pois foi. Eles começaram antes do que esperávamos.
Pandora: Temos que fazer alguma coisa, Bem!
Darrell: Com certeza temos. O que me preocupa é que o noticiário não falou nada sobre a Sysatom.
Pandora: Ué, como assim?
Darrell: Falaram muito da Milihash mas não disseram que era o segundo incidente na cidade, nem nada parecido... É como se não soubessem o que aconteceu com a gente. Ou não se importassem...
Pandora: Ai... Fala assim não que eu fico carente...
Darrell: Você está bem, Pandora?
Pandora: Estou, meu dengo. Por que pergunta?
Darrell: Seus olhos estão estranhos... Como se tivesse passando...
De repente um raio sai de Pandora e acerta o sofá no lugar onde estava Darrell, num estrondo. Pandora vê espantada o sofá em chamas e o lugar vazio.
Pandora: Ai meu pai! Eu matei o Darrell! Que que eu faço?!
Darrell: Estou bem.
Pandora: Ai!!!
Pandora se vira e vê Darrell de pé perto da porta, atrás dela.
Pandora: Como é que você estava aqui agorinha e já está aí? Vai matar outro de susto!
Darrell: Você é que quase me mata.
Pandora: Eu? Eu mesmo não!
Darrell: Foi você que fez isso!
Pandora: Eu! Como é que eu fiz esse barulho todo, botei fogo no sofá e fiz você parar aí?
Darrell: Esta última parte fui eu que fiz, para escapar do raio que você lançou.
Pandora: Raio?
Darrell: É, bom... Seus olhos tinham uns raios passando. Agora parecem normais... Foi você que lançou esse raio.
Pandora: Puxa... E como eu fiz isso?! Tenho que saber pra não acontecer de novo! Quero não ficar sem você nesse mundo, ó! Você me perdoa?
Darrell: Claro, Pandora. Mas veja como tudo faz sentido. Sua voz está assim alterada, como se estivesse distorcida, por causa desse novo dom.
Pandora: Qual? De tentar matar quem gosto?
Darrell: De eletricidade! Vamos ter que estudar melhor isso... Pode ser um poder muito útil.
Pandora: Finalmente alguma coisa interessante na minha versão 2.0!
Enquanto isso, na Sysatom...
Bull: Diaxo!
Valdid sentado diante de um notebook olha para as próprias mãos. Uma lágrima corre de seus olhos.
Bull: Sacanagem! Sacanagem! Eu só tenho quatro dedos! E todos grossos e colados! Como de boi! Que peste! Como eu acesso a Internet desse jeito!? Consigo nem ligar essa merda!
De repente ele ri baixo...
Bull: Mão de vaca! Kkkkkkkk! Que bom! Já tenho um nome legal sem precisar lembrar essas pontas! Vou me chamar Patinhas!
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