No episódio anterior, Tungstênio ordena que seu grupo vá dar uma voltinha para tentar ter alguma ideia. Seamonkey, Enxofre e Montanha caminham por Stringtown e terminam entrando em uma empresa de segurança na esperança de descobrir o que estão falando deles no noticiário.
Os três conseguem assistir o telejornal em uma televisão que já estava ligada, mas não sobre eles. A matéria fala sobre Dênis Jakobson, cientista de Stringtown que acaba de receber um prêmio internacional. Enxofre tem a ideia de sequestrá-lo.
No dia seguinte, na base do Grupo Satã...
Tungstênio: Estão todos prontos?
Enxofre: Na hora, chefia!
Montanha: Ainda não acredito que a gente vai fazer isso.
Enxofre: Por quê?
Montanha: Pra quê!?
Tungstênio: Você não percebe, Montanha? Desta vez o Enxofre teve realmente uma ideia brilhante! Jakobson tem pesquisas prevendo um futuro, um futuro que podemos mudar!
Montanha: E toda aquela ideia de assaltar o Exército?
Enxofre: Depois a gente vê isso, né?
Seamonkey: ...Se Dênis achar isso uma boa ideia.
Montanha: Já está assim? Com essa intimidade toda com ele?
Seamonkey: Que foi, Fred Flinstones, tá com ciume?
Montanha se afasta com raiva.
Enxofre: Não entendo esses dois, sabia?
Tungstênio: Tá, vamos deixar de conversa e mãos à obra! Temos muito o que fazer hoje.
Base do Grupo Satã. Um corsa verde estaciona com três tripulantes.
Darrel: Vamos nessa. Estão prontos?
xFencer: Estou.
Darrel: Vamos lá! Temos que pegá-los de surpresa!
xFencer: Tem certeza que essas correntes seguram eles?
Darrel: Certeza não tenho, mas temos que tentar!
Pandora: Tá, deixa eu ver então: a gente entra lá, taca spray de pimenta neles e tenta fazer eles desmaiarem com éter...
Darrel: Isso.
xFencer: Sabe que me ocorreu uma coisa agora?
Darrel: O quê?
xFencer: Se eles são de água, pedra e de metal, o funcionamento do organismo deles deve estar totalmente modificado. Quem garante que o éter funciona?
Darrel: Você quer garantia demais. Quem é que defendia que a gente programasse direto, sem diagramas? Pois vamos lá! Tentativa e erro.
xFencer: São coisas diferentes.
Pandora: E cê vai levar mesmo essa espada?
xFencer: Claro.
Pandora: A gente não precisa matar eles não.
xFencer: É por garantia.
Darrel olha para ele mais uma vez e balança a cabeça.
xFencer: Que foi?
Darrel: Nada. Vamos!
Os três correm para o prédio que era, até pouco tempo atrás, a empresa SysAtom Technology.
Darrel: Esperem. Vamos devagar. Em formação.
Pandora: Como assim?
xFencer: Como no CS.
Pandora: Que é isso?
Darrel: Counter Strike.
Pandora: Ah...
Darrel: Me esperem aqui e fiquem prontos para entrar ao meu sinal, Vou ver se está limpo.
Pandora: Oquêi!
Darrel entra correndo e se esconde encostado na parede. Olha lentamente ao redor enquanto a vista se acostuma ao ambiente mais escuro. Seus ouvidos atentos a qualquer ruído. Então faz sinal para os outros dois, que o seguem.
Vão até a sala e a encontram vazia.
Chegam a um dos quartos: nada. Depois de percorrer mais alguns ambientes do prédio improvisado eles se encontram na entrada.
xFencer: É, nada deles dessa vez.
Pandora: E agora?
xFencer: Eu tenho que ir embora. Posso demorar muito aqui não que eu tenho um trabalho de Análise 2 para entregar.
Darrel: Certo. Agora não deu... Vamos embora mesmo.
Pandora: A gente veio aqui pra nada!
Darrel: Vamos nos preparar que eles certamente estão aprontando alguma.
xFencer: Com certeza! Olha, a gente devia ter trazido explosivos!
Darrel: Para destruir a base?
xFencer: Claro! Eles não teriam mais para onde ir e iam levar tempo arrumando.
Darrel: Não é uma ideia tão boa. Eles poderiam ocupar outro terreno e teríamos mais trabalho para descobrir onde estão.
xFencer: Verdade... Será que eles já mudaram pra outro canto?
Darrel: Não sei. Depois a gente tenta de novo. Que jeito?
Os três entram no corsa verde e partem daquela base abandonada.
P. S.: Publicado inicialmente na Revista Espírito Livre #36.
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