Warning Zone #16 - Cerco Policial

Após um confronto rápido entre o grupo de Tungstênio e o casal Darrell e Pandora em frente ao prédio destruído da PerfWay, o grupo de Tungstênio, auto-intitulado SATAV (SysAtom Technology AtioVir), de volta à estranha base, relata a Tungstênio o que houve e discute o acontecido.

Seamonkey: Esses idiotas! Quem eles pensam que são? Eu estava fazendo muito bem a minha parte! Se eles não tivessem sido derrotados tão rapidamente pelo Cigano, a essa hora Stormdancer estaria morta. E depois eu é que sou a fraca...

Seamonkey desabafa, sozinha no quarto (ou em algo que era para se parecer com um quarto).

Seamonkey: Eles ainda vão me pagar por isso tudo. Eu odeio essa gente!

Anônimo-com-megafone: Vocês aí de dentro! O prédio está cercado! Saiam com as mãos para cima!

Na outra sala, os três outros membros da SATAV se indignam. Todos ouviram a voz que vinha de fora do prédio.

Aldebaran: Agora deu a peste!

Tungstênio: Você ainda está ferido. Montanha, vá lá fora e dê um jeito nesse pessoal.

Montanha: Pode deixar comigo, chefe.

Tungstênio: É um imprestável mesmo você! Pior que nem tem medicamentos aqui. A gente devia assaltar uma farmácia...

Do lado de fora, dois carros da polícia estão parados. Na entrada, um policial com coletes de arma em punho. Atrás dos carros, alguns policiais armados esperam em prontidão. O policial com o megafone está ali, no segundo carro.

Anônimo-com-megafone: Saiam ou vamos invadir!

Do lado de dentro, Montanha se aproxima da porta e para.

Montanha: Quem está aí?

O policial da porta gesticula para os dos carros.

Anônimocom-megafone: É a polícia! Sabemos que estão aí dentro!

Montanha: Claro que tem gente aqui dentro! Acha que tá falando com quem? Me diz... Desde quando a polícia chega numa empresa de tecnologia assim, ameaçando todo mundo?

Policial-da-porta: Desde que crimes começam a acontecer envolvendo empresas de tecnologia.

Montanha: E por que acham que somos nós os culpados?

Policial-da-porta: É a construção mais suspeita da região.

Montanha: Faz sentido...

Policial-da-porta: Saia com as mãos para cima. Não atrapalhe as investigações.

Montanha: Investigações violentas essas...

Policial-da-porta: Não estamos brincando.

Anônimo-com-megafone: Atenção vocês do prédio! O prédio está cercado! Saiam com as as mãos para cima ou vamos invadir!

Montanha: Tá, tudo bem! Vou sair então!

O policial da porta gesticula novamente e se afasta um pouco, esperando a saída do Montanha. Ele sai com as mãos para cima. O policial vê, espantado, aquela criatura de pedras e fica sem ação. Todos se chocam e alguém atira. A bala ricocheteia no ombro de Montanha.

Montanha: Ei!

Ele pega o policial ao seu lado pelo braço e o arremessa sobre uma das viaturas. Então parte, sob tiros, na direção daquela mesma viatura.

Com os policiais atirando, detrás dela, Montanha simplesmente ergue o carro e o vira sobre os policiais. Dois escapam do carro, mas se ferem no processo.

Montanha: Vocês são muito fracos! Estão achando que é assim? Chegar atirando e falando grosso?

Alguns policiais fogem pela rua.

Montanha: Ei, bonitinho? Fazendo o quê?

Montanha chega até o policial que falava no rádio do outro carro. Enforcando o policial com uma das mãos, com outra tira o freio de mão e destrói boa parte do interior do carro.

Três policiais caminham, ao longe, olhando para trás. Montanha sorri e empurra o carro na direção deles. Um ainda consegue saltar e correr para longe.

Montanha: Vai embora, cambada!

Tungstênio: E aí? Resolveu o problema?

Montanha: Claro que sim, chefe! Esse bando não vai mais incomodar a gente. E você, Seamonkey? Por que não me ajudou?

Seamonkey: Tá achando ruim? Problema seu!

Tungstênio: Muito bem, vamos parar os dois! Agora tenho uma nova missão para vocês.

Montanha: E qual é?

Tungstênio: Vão assaltar uma farmácia pra esse imprestável parar de reclamar! Tragam medicamentos variados. Se acharem uma loja de agropecuária, acho que é bom pegar alguma coisa de lá também.

Aldebaran: Pô, gente, não é assim não também! Só porque vocês são de água, de ferro e de pedra? Eu sou de carne e osso, pô! Ai...

Montanha: Ele é inútil, chefe! A gente devia deixar pra lá mesmo.

Tungstênio: Não. Não há ninguém no mercado hoje em dia com a capacitação que nós temos. Estou revendo meus conceitos de gestor de equipes.

P. S.: Publicado inicialmente na Revista Espírito Livre.

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