Desabafo de Conjuntura

O Brasil tá um tumulto e tende a piorar
Bem mais do que piorou do impeachment pra cá
Quem acreditou que aquilo seria salvação
Sinto muito, mas na cara que era uma ilusão
(Pra não falar que foi fruto de alienação)

Assim temos um Brasil de cabeça pra baixo
Corruptos que se exibem contra a corrupção
Marajá que nega direitos de quem trabalha
Mas faz greve pra manter ganho por distorção

A bota que pisa o pobre hoje pisando mais
Correndo atrás de quem denuncie sua maldade
Pisa e mata qualquer pessoa que fale “demais”
Seja homem ou mulher, quer seja preto ou branco
(Mais chance de morte, claro, se for preto e pobre)
Foi a bota que levou a Marielle Franco

As portas da tirania ainda estão abrindo
Os soldados que humilham morador no Rio
São amostra do que querem pra todo o Brasil

Agradeço aos senhores juízes do Brasil
Obrigado aos direitistas sem qualquer noção
Obrigado, Senhores de Mídia da nação
Obrigado defensores da desigualdade
Religiosos que falam de amor e pregam ira
Soldados que pregam guerra contra a sociedade
Por tornarem tão didático explicar pro povo
O que é luta de classes e desigualdade
Democracia, quem sabe nos vemos de novo!

-- Cárlisson Galdino

Foto usada para compor imagem do post: Mídia Ninja.

Engenho: 
Special: 

Playlist DIM'18

É isso aí! Hoje preparei uma playlist para o Dia Internacional da Mulher, trabalhando a consciência, fugindo da tentativa de transformar o DIM em um segundo Dia das Mães, como disse em palestra recente a profa. Sabrina. A maioria das músicas é Rap.

No finzinho do ano passado, um time de MCs mulheres se juntou e produziu a impactante Poetisas no Topo, nome escolhido em resposta a um conjunto de músicas "Poetas no Topo". Vale muito a pena ouvir!

Efeito Borboleta foi publicada há exatamente um ano no Rap Box. Com abertura da Lívia Cruz em altíssimo nível. Se perdeu, corra pra ouvir!

Saindo um pouco da agressividade do Rap, minha terceira sugestão é a suave Eu sou problema meu da Clarice Falcão.

As outras da playlist seguem em links abaixo:

Espero que vocês gostem!

Special: 

São dois tipos de MC

Mestre de Cerimônia é tradicionalmente alguém responsável por coordenar um evento público. O "apresentador". Na cultura Hip Hop, segundo a Wikipédia, o MC passa a ser aquele artista que produz o seu próprio material para apresentar. O compositor que canta suas próprias músicas.

Outro fruto interessante que parece ter vindo daquela brigada de Shomon e Emicida foi o lance de classificar MC em dois tipos. É uma ideia antiga, na verdade. Quem nunca viu camisas com "tem 2 tipos de pessoas...", completando quais seriam? Para rebaixar o Nocivo Shomon, Emicida mandou "tem dois tipos de MC: os que faliu e os que aprendeu algo comigo". Shomon respondeu com "Existe 2 tipos de mc, isso é verdade: aqueles que planta a moda e os que canta realidade".

Depois disso, volta e meia aparece alguém falando de dois tipos de MC também. MC Marechal cantou "E que só existe um tipo de MC: o "foda-se o ego e vamos nos unir". E por aí vai...

Special: 

Clássico Emicida versus Nocivo Shomon

Conceituando... Segundo a Wikipédia, "Hip hop é um gênero musical, com uma subcultura iniciada durante a década de 1970, nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque.Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, breakdance e o graffiti. Outros elementos incluem a moda hip hops."

Continuando, "RAP é um discurso rítmico com rimas e poesias, que surgiu no final do século XX entre as comunidades negras dos Estados Unidos. É um dos cinco pilares fundamentais da cultura hip hop, de modo que se chame metonimicamente (e de forma imprecisa) hip hop."

Dentro do RAP existe todo um universo de gírias e jargões também. O que interessa hoje para nós é a DISS: "Diss, também conhecida nos Estados Unidos como diss track (literalmente traduzida por canção de insatisfação) é uma canção criada com o único propósito de atacar verbalmente e insultar uma pessoa ou um grupo de cantores. Seu uso é frequente no hip hop."

Se você não conhece o Emicida, a Wikipédia diz que "é considerado uma das maiores revelações do hip hop do Brasil da década de 2000. O nome "Emicida" é uma fusão das palavras "MC" e "homicida". Por causa de suas constantes vitórias nas batalhas de improvisação, seus amigos começaram a falar que Leandro era um "assassino", e que "matava" os adversários através das rimas. Mais tarde, o rapper criou também uma conotação de sigla para o nome: E.M.I.C.I.D.A. (Enquanto Minha Imaginação Compuser Insanidades Domino a Arte)."

Já Nocivo Shomon "é um mc, tatuador e grafiteiro brasileiro.Conhecido por um flow diferenciado e rimas rápidas, ele se tornou conhecido pelo público em 2007 com o lançamento do álbum de estreia, chamado Assim que eu Sigo."

O Nocivo já vinha insatisfeito com Raps "modinha", de rappers que fazem parceria com artistas pop para crescer, quando veio a primeira Diss direta pro Emicida. Como o Emicida usa o bordão "A rua é nois", o Nocivo mandou a resposta em 2012: "A Rua é quem?", com porradas como "Tu conta muita história pra quem tem tão pouca vida"

O Emicida respondeu com InSOMnia em 2014:

Em 2015, Shomon fechou com a parte 2 da sua Diss.

Fechando com "Enquanto a gente se ataca, ninguém defende o Brasil", parece que a treta (pelo menos via disses) ficou em pausa por enquanto.

Links:

Special: 

DWD12 - Primeiro kit concluído!

Diceware D12 é uma técnica para criação de senhas seguras, mas lembráveis. Baseada no Diceware, entre suas diferenças está o uso de dados de 12 lados ao invés dos de 6.

Diferente do Diceware tradicional, o DWD12 utiliza tomos (ou volumes) com as palavras a serem sorteadas. Diceware tradicional utiliza uma lista única.

Pois bem, o kit inicial de tomos foi concluído (já faz até um tempo). Estão publicados 12 tomos de palavras comuns e 3 tomos de palavras especiais. Se quiser utilizar 12 tomos, você pode escolhê-los lá no wiki.

Também iniciei a criação do novo kit de DWD12, o kit Fast. Este novo kit tem 2 diferenças principais:

  1. Os tomos iniciais deste kit estão sendo criados em Inglês (o Initial é inicialmente em Português)
  2. O arquivo principal para download é em ePub (o Initial é PDF pensando em impressão de livretos A6)

O kit Fast já tem 3 tomos prontos e outros, aos poucos, vão chegando.

Se quiser ver mais sobre DWD12, clique na tag DWD12 neste artigo. Ou vá logo no wiki (e pegue os tomos que desejar).

P. S.: Imagem do post

Special: 

Armadilha do Consumo

Já não temos tanto tempo
Na correria e loucura
Temos falta de momentos
Por isso a gente procura
Comprar um novo produto
E isso nunca nos cura

É por não conseguir ler
O tanto que se queria
Que nos enchemos de livros
Na visita à livraria
Prateleiras ficam cheias
E a leitura vazia

Crianças podem brincar
Só com imaginação
Mas sem tempo e companhia
Toda essa frustração
Atinge só os brinquedos
Que veem na televisão

Foi o truque do sistema
Pra aumentar o capital
Nos ensina que o vazio
Que nos faz sentir tão mal
Sempre é melhor preenchido
Por algo material

Só nos quer muito doentes
O mundo de hoje em dia
É preciso de silêncio
Paz em meio à correria
E nos conhecer melhor
Pra fugir dessa agonia

Essa é a única esperança
Que nos dará liberdade
Fugindo das ilusões
Sonho vivermos sem grades
Desejo-lhe ser feliz
Da real felilcidade

-- Cárlisson Galdino

Novidades da Biblioteca do Bardo

Não sei se você está sabendo, mas ano passado configurei uma biblioteca de livros digitais em livros.cordeis.com. O mais bacana é que ela oferece um catálogo OPDS, que pode ser inserido em leitores de livros digitais para você ter acesso automático ao conteúdo de lá. O endereço do OPDS é http://livros.cordeis.com/feed.php.

Quando anunciei aqui, só tinha 2 livros. Hoje já tem 18, sendo que 5 não são exatamente livros e 3 livros são de outra autoria, de Domínio Público. Os livros estão disponíveis em PDF e EPUB.

Estou, aos poucos, publicando esse conteúdo nesta biblioteca, no Wattpad, no Issuu e no Archive. Futuramente retirarei este conteúdo do blog, deixando-o só nesses lugares.

GTD no Zim

Este artigo foi traduzido do artigo Getting Things Done, publicado no Manual do Zim. Se você não conhece o Zim, trata-se de um excelente wiki pessoal para desktop. Recomendo conhecer!

GTD no Zim

A metodologia GTD basicamente trata de manter listas de tudo tipo de afazer com que você precisa se preocupar. A ideia é que quando tudo o que precisa ser feito é registrado em uma lista, você fica em paz porque não tem que manter essas coisas na mente o tempo inteiro. Entretanto, é essencial que você possa acessar as listas e manuseá-las para saber sempre o que tem pra fazer em seguida, a qualquer momento, estando disponíveis o tempo e as ferramentas necessárias.

Se não estiver familiarizado com o livro sobre GTD, você pode procurar por aí pela internet a respeito: há inúmeros sites tratando do tema. Para resumir, veja o diagrama de fluxo de como seria tratada uma tarefa em GTD:

A metodologia GTD deixa espaço para o usuário escolher como implementá-la e que ferramenta utilizar. Você pode fazer isso usando algum software gerenciador de tarefas, mas também pode simplesmente usar papel e caneta. Há muitos softwares projetados especificamente para GTD, mas zim não é um deles. Entretanto, a vantagem de utilizar um editor mais genérico como o zim é que fica mais fácil adaptá-lo ao modo como você quer que esse gerenciamento seja feito. O ponto negativo é que você precisará de um pouco mais de disciplina, comparado com o uso de uma ferramenta específica para GTD. Porém, aqui apresento como eu faço.

Como eu implemento GTD no Zim

Organização do Caderno

Primeiro crie um novo caderno para ser utilizado especificamente como um gerenciador de tarefas. Crie páginas para várias categorias. Eu uso “Projetos”, “Gaveta” e “Arquivo”, respectivamente para os projetos em execução, engavetados e descartados. Há duas páginas especiais, uma chamada “ENTRADA”, que é o local genérico para qualquer novidade que chegue no gerenciamento de tarefas, e outra chamada “Tarefas” (que é uma subpágina de “Projetos”), com uma lista genérica de tarefas que não estão ligadas a nenhum projeto em particular.

 

ENTRADA
+ Projetos
  |-- Tarefas
  |-- Projeto em atividade 1
  `-- Projeto em atividade 2
+ Gaveta
  |-- Ideia 1
  `-- Ideia 2
+ Arquivo
  |-- Projeto antigo 1
  `-- Projeto antigo 2

Eu tenho muitas páginas no nível de topo do caderno, com várias listas. Elas não contém tarefas, exemplos são uma lista com livros emprestados ou uma lista com ideias para presente de aniversário. Se você tem muitas dessas listas, considere colocar uma seção em separado “Listas”. É importante que essas listas não contenham tarefas.

Adicionalmente, acho útil manter uma seção com anotações também. São poucas informações que eu encontro que podem ser úteis para múltiplos projetos. Você também pode escolher usar um caderno inteiro à parte para fazer isso e manter separadas do gerenciamento de tarefas as suas anotações.

Definindo Tarefas

Como eu mencionei antes, tarefas singulares e pequenas vão para a lista “Projetos:Tarefas”. Mas tarefas que são mais complexas ou tenham múltiplas subtarefas se tornam projetos e esses recebem suas próprias páginas como subpágina da seção “Projetos”. Essas páginas de projeto podem ter páginas-filhas, por exemplo, com informações relacionadas.

Uma das vantagens da edição livre é que você não precisa saber o que está acontecendo com a tarefa desde o início. Alguns projetos eu comecei como um projeto com objetivo bem definido, outros eu comecei como tarefas avulsas, até que eles ocupassem muito espaço e fossem movidos para suas próprias páginas.

Para definir tarefas individuais, eu uso caixas de seleção. Isso força a descrição principal a caber em uma linha, o que é bom para garantir que cada tarefa se refira claramente a uma ação física. De fato, junto da caixa de seleção pode vir um parágrafo inteiro ou muitas subpáginas com os detalhes todos. Se a descrição soar mais como um tópico do que com uma ação, provavelmente ela precisa ser dividida em itens menores, que sejam ações de fato. Você só deve definir tarefas dentro da seção “Projetos”, mas pode colocá-los em qualquer lugar da página. Por exemplo, se você usa uma página filha da página do projeto para preparar a ata da reunião e você pegou algum item, simplesmente coloque uma caixa de seleção do lado – não é necessário navegar até a lista principal de tarefas.

Agora para pegar uma visão geral de todas as tarefas, ative o plugin “Lista de Tarefas” e marque a opção “Considerar todas as caixas de seleção como tarefas”. Isso mostrará uma lista plana das tarefas definidas por todo o caderno e ordenadas por prioridade. Adicionalmente, tarefas podem ter etiquetas para que possam ser filtradas. Etiquetas parecem com “@trabalho” ou “@casa” e aparecem na mesma linha que a caixa de seleção, na descrição da tarefa. Você pode usar a etiqueta “@espera” para tarefas que você precisa marcar mas estão agora esperando algo ou a ação de alguém.

Tarefas-itens também podem ter um prazo de vencimento, que será mostrado na lista de tarefas. Mas eu não uso isso – esses prazos sempre vão mudando de qualquer forma. Prioridade pode ser associada com “!”, mas não use isso demais, lembre-se que quando tudo é prioridade, na verdade nada é prioridade. Prioridade é para colocar uma tarefa como mais importante que as outras para depois podermos adotar o ritmo habitual.

Pra finalizar, eu gosto de adicionar uma estimativa de prazo à descrição da tarefa. Isso força você a pensar se a tarefa é realmente uma tarefa física associada a um conjunto de esforço ou não. Também pode funcionar para motivá-lo a resolver uma tarefa quando falta apenas meia hora para você ir pra casa.

Gaveta e Arquivo

Projetos que estão sendo encubados são definidos como subpáginas na seção “Gaveta”. São projetos para os quais eu ainda estou coletando ideias, mas que não requerem nenhuma ação ainda. Não contém qualquer tarefa – lembre-se que só seções de “Projetos” deveriam conter tarefas. Assim que eles passem a envolver tarefas, eles são simplesmente movidos da “Gaveta” para a seção “Projetos”.

Projetos que estão finalizados, abandonados ou travados devem ir para a seção “Arquivo”. Não devem conter mais nenhuma tarefa aberta. Quando restam tarefas em um projeto que pretendo arquivar, eu as marco com um [x] para deixar claro que não serão feitas.

De fato, você é perfeitamente livre para mover os projetos de volta do “Arquivo” para “Projetos” quando um projeto é abandonado, dependendo de surgirem novos interesses.

O ponto principal em separar projetos ativos em “Projetos” dos não-ativos emm outras duas seções é que a qualquer mommento você sabe exatamente em que coisas você está trabalhando, apenas dando uma olhada na pasta “Projetos”. Isso também ajuda com as revisões regulares recomendadas no GTD.

Extensões

Eu também uso o plugin Diário para ter uma página de diário para cada dia com anotações das reuniões, etc. Itens das reuniões podem permanecer aqui, mas esse uso é um pouco estranho quando temos uma seção ENTRADA. Pelo menos eu posso me referir às notas de discussão de uma certa data a partir da página de um projeto, etc.

Resumo

  • Cada ação pertence a um projeto ativo. “Tarefas” é uma coleção de pequenas tarefas avulsas

  • Projetos ativos vão para a seção “Projetos”

  • Projetos ativos devem ter objetivos claramente definidos que possam ser avaliados quando concluídos, e marcados com “finalizado” em certo momento

  • Projetos não ativos vão para a “Gaveta” ou o “Arquivo”

  • Cada ação deve ter uma caixa de seleção – possíveis consequências de ações podem ter marcadores comuns caso não tenham ação associada

  • Etiquetas em ações são usadas para gerar listas

  • Algumas listas que não envolvam tarefas podem ter suas próprias páginas, como “Empréstimos”

A Turma do Ângelo

As férias do meio do ano acabaram de terminar. Lá vinha Diogo, triste, da escola. E não estava triste por ter dever de casa, nem por ter que estudar de novo depois das férias. Ele estava triste porque, junto com as aulas, iam começar as perseguições. Ângelo, o valentão da sua turma, não o deixava em paz.

Todos os dias, antes das férias, ele vinha com as mesmas piadinhas sem graça. Diogo não aguentava mais aquelas histórias insistentes: que ele era tão fraco que tomava leite na tigela, que não conseguia levantar a xícara… Que um dia foram bater uma foto dele e saiu “assim”, mostrando rabisco de um homem-palito.

Estranho que hoje o Ângelo não tinha feito nada. Pelo menos nada direto com Diogo, mas Diogo bem viu que a turminha do Ângelo ficava rindo e apontando para ele de vez em quando.

Talvez estivessem só se aquecendo, para começar a zoação. Por isso Diogo voltava triste, pensando em como seria o dia de amanhã.

Infelizmente a turma do Ângelo não queria esperar tanto. Diogo nem percebeu que Beto estava parado em um orelhão. E foi só Diogo passar que Beto chutou a mochila de carrinho para longe.

Diogo abriu a boca de susto, enquanto uma gargalhada vinha da outra calçada. Era Ângelo, com os outros dois bagunceiros, que já chegaram empurrando Diogo.

- Ha! Ha! Ha! Olha que fracote! Parece um frango gripado!

- Ha| Ha! Só se for um mini chicken!

Assustado, Diogo procura a mochila, que estava logo ali, perto do muro. Mas quando caminha para pegá-la e ir embora, Ângelo aparece bem na frente, fechando o caminho.

- O que foi? Quer brincar mais não?

- Ei, Ângelo, será que o mini chicken consegue chegar em casa com a mochila nas costas?

- Será? Eu acho que não, ele é um fracote!

- Bora quebrar o carrinho pra ver?

- Boa ideia!

As lágrimas corriam no rosto de Diogo, que só queria que eles parassem.

- Parem com isso!

A voz não era do Diogo, mas de um adulto, e vinha de cima.

Espantados, todos veem aquela armadura vermelha e cinza pousar na calçada.

- Míssil Fanático!?

Ângelo e os outros abrem um sorriso, mas o sorriso não ia durar muito.

- O que pensam que estão fazendo?

- É que ele é fraco e…

- Quem é mais fraco precisa de mais proteção. Quem bate nos fracos é covarde!

- Mas… Desculpa, eu…

- Não embora daqui agora! E não quero mais saber de vocês brigando com quem quer que seja na escola!

Ângelo e seu grupo concordam e saem correndo, virando a esquina.

Com o queixo pendurado de espanto, Diogo caminha devagarinho pra pegar a mochila.

- Qual o seu nome?

- Diogo, doutor.

- Diogo… Acho que eles não vão mais te incomodar.

- Muito obrigado!

- Não tem de quê.

Míssil se vira e olha para o céu, prestes a ir embora, quando Diogo pergunta.

- Como o senhor pôde se incomodar comigo? Tipo, o senhor é um super-herói! Deve ter um monte de coisas mais importantes pra fazer.

- É verdade, pequeno Diogo… Mas quem não arruma tempo para as pequenas boas ações, como pode mudar o mundo?

-- Cárlisson Galdino

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