Menssagem de erro

O login com OpenID falhou.

artigo

A Peça

Máscara - foto

O mundo é uma grande peça, como um filme. Só que a maioria interpreta pedras e árvores e nem se dá conta. Claro que para a peça precisamos também de pedras e árvores, mas não precisamos de atores para termos pedras e árvores. Elas podem estar no cenário.

Cada um de nós pode escolher o próprio papel. Sentir realmente isso é que é o "despertar". É perceber que não somos só mais um quadro na parede. É perceber que temos mãos.

O mundo em que vivemos é um mundo falso, com tantas mentiras perdurando. E as pessoas são cada vez mais criadas e educadas para aceitar o mundo como está, sem querer pensar em mudá-lo. E assim, contentam-se com seus papéis de árvores e pedras...

Mas não há diretor, é cada um que escolhe o próprio papel. Mesmo que mil pessoas lhe digam isso e que você entenda isso, não vai bastar. Não basta você ouvir alguém dizer que você pode escolher o próprio papel. Não basta você entender isso. Você precisa sentir isso por si mesmo.

P. S.: Artigo publicado inicialmente no meu extinto blog Magia da Terra.

P. S. 2: Foto do post é de Willc2.

Special: 

Franquias milionárias - Franquias de games mais vendidas de todos os tempos

Franquia é uma estratégia de cessão de marca mediante cumprimento de contrato (e correspondente pagamento), ao menos no mundo empresarial. No mundo dos games, uma franquia é uma série, um pequeno universo de títulos (ou um universo enorme, dependendo do caso).

Extraído diretamente da Wikipedia, aqui está a lista com as franquias de jogos eletrônicos que mais venderam (entre parênteses, o ano em que foi lançado o primeiro título da franquia):

  1. Mario (1985) - 280 milhões de cópias
  2. Pokémon (1996) - 202 milhões
  3. Wii Series (2006) - 181 milhões
  4. The Sims (2000) - 140 milhões
  5. Grand Theft Auto (1997) - 96 milhões
  6. Call of Duty (2003) - 120 milhões
  7. Wii Sports (2006) - 102 milhões
  8. Final Fantasy (1987) - 100 milhões
  9. FIFA (1993) - 100 milhões
  10. Need for Speed (1994) - 100 milhões
  11. Madden NFL (1988)
  12. Sonic the Hedgehog (1991)
  13. Winning Eleven/ Pro Evolution Soccer (1995)
  14. Gran Turismo (1997)
  15. The Legend of Zelda (1986)
  16. Ape Scape (1999)
  17. Dragon Quest (1986)
  18. Tom Clancy (1998)
  19. Bejeweled (2001)
  20. Nickelodeon (?) - 50 milhões
  21. LEGO (1997)
  22. Donkey Kong (1981)
  23. WWE (2000)
  24. Resident Evil (1996)
  25. Lineage (1998)
  26. Battlefield (2002)
  27. Halo (2001)
  28. Guitar Hero (2005)
  29. Harry Potter (2001)
  30. Tekken (1994) - 40 milhões
  31. Crash Bandicoot (1996)
  32. NBA Live (1994)
  33. Tomb Raider (1996)
  34. Pixar (?)
  35. Tap Tap (2007)
  36. Brain Age (2005)
  37. Medal of Honor (1999)
  38. Street Fighter (1987)
  39. Metal Gear (1987)
  40. Dragon Ball Z (1986) - 30 milhões
  41. James Bond (1983)
  42. Kirby (1992)
  43. Tony Hawk (1999)
  44. Assassin's Creed (2007)
  45. Mega Man (1987)
  46. Mortal Kombat (1992)
  47. Counter Strike (2000)
  48. Marvel (?)
  49. Ratchet & Clank (2002)
  50. Tiger Woods PGA Tour (1998) - 23 milhões
  51. Tom Clancy's Rainbow Six (1998)
  52. Petz (1995)
  53. Tom Clancy's Splinter Cell (2002)
  54. Yu-Gi-Oh! (1998)
  55. Nintendogs (2005)
  56. Super Smash Bros. (1999)
  57. Age of Empires (1997)
  58. Castlevania (1986)
  59. Diablo (1996)
  60. Frogger (1981) - 20 milhões
  61. LEGO Star Wars (2005)
  62. Lemmings (1991)
  63. Rayman (1995)
  64. Simple (1998)
  65. Singstar (2004)
  66. Spongebob Squarepants (?)
  67. Spyro the Dragon (1998)
  68. Mobile Suit Gundam (1986)
  69. World of Warcraft (1994)
  70. Midnight Club (2000) - 18,5 milhões
  71. Dynasty Warriors (1997)
  72. SimCity (1989)
  73. Monster Hunter (2004)
  74. Tom Clancy's Ghost Recon (2001)
  75. Zuma (2003)
  76. Prince of Persia (1989)
  77. NBA 2K (1999)
  78. Half-Life (1998)
  79. Driver (1999)
  80. Just Dance (2009) - 15 milhões
  81. Backyard Sports (1996)
  82. Barbie (?)
  83. Burnout (2001)
  84. Need for Speed: Underground (2003)
  85. Kingdom Hearts (2002)
  86. Jikkyō Powerful Pro Yakyū (1994)
  87. Metroid (1986)
  88. Worms (1995)
  89. Disney (?)
  90. The Fast and the Furious (1999) - 13 milhões
  91. Imagine (?)
  92. Tales (1995)
  93. Gears of War (2006)
  94. Red Dead (2004)
  95. Cooking Mama (2006)
  96. Mario Kart (1992)
  97. Myst (1993)
  98. SOCOM (2002)
  99. Professor Layton (2007)
  100. Dance Dance Revolution (1998) - 11 milhões
  101. StarCraft (1998)
  102. God of War (2005)
  103. Civilization (1991)
  104. Ace Combat (1995)
  105. Adventure Island (1986)
  106. Asphalt (2004)
  107. Bomberman (1983)
  108. Colin McRae Rally (1998)
  109. Deer Hunter (1997)
  110. Devil May Cry (2001) - 10 milhões
  111. DreamWorks (?)
  112. Hitman (2000)
  113. The Lord of the Rings (2002)
  114. Momotaro Dentetsu (1987)
  115. Pitfall! (1982)
  116. Puyo Puyo (1991)
  117. Soul (1995)
  118. Star Wars: Battlefront (2004)
  119. Rock Band (2007)
  120. EA Sports NASCAR Series (1997) - 9 milhões
  121. RollerCoaster Tycoon (1999)
  122. BioShock (2007)
  123. Doom (1993)
  124. Cars (2006)
  125. Spider-Man (?)
  126. Zoo Tycoon (2001)
  127. Naruto: Ultimate Ninja (2003)
  128. Carnival Games (2007)
  129. Uncharted (2007)
  130. Onimusha (2001) - 7,9 milhões
  131. Dead or Alive (1996)
  132. Everybody's Golf (1997)
  133. Jak and Daxter (1997)
  134. Max Payne (2001)
  135. Animal Crossing (2001)
  136. Moto Racer (1997)
  137. Project Gothan Racing (2001)
  138. The Settlers (1993)
  139. Unreal (1998)
  140. Football Manager (2004) - 7 milhões
  141. Nancy Drew (1998)
  142. EyeToy (2003)
  143. VX vs. ATV (2005)
  144. Alone in the Dark (1992)
  145. Brothers in Arms (2005)
  146. Buzz! (2005)
  147. Carmen Sandiego (1985)
  148. Championship Manager (1992)
  149. Far City (2004)
  150. Guild Wars (2005) - 6 milhões
  151. NBA Jam (1993)
  152. Raving Rabbids (2006)
  153. Romance of the Three Kingdoms (1986)
  154. Test Drive (1987)
  155. Turok (1997)
  156. Saints Row (2006)
  157. Warhammer 40.000 (2003)
  158. Conflict (2002)
  159. Major League Baseball 2K (2004)
  160. Ninja Gaiden (1988) - 5,5 milhões
  161. Anno (2000)
  162. Asterix (1993)
  163. Baldur's Gate (1998)
  164. Chessmaster (1986)
  165. Mario Party (1998)
  166. Oddworld (1997)
  167. Stronghold (2001)
  168. Tecmo Bowl (1987)
  169. TOCA Touring Car series (1997)
  170. Twisted Metal (1995) - 5 milhões
  171. V-Rally (1998)
  172. Mafia (2002)
Special: 

Magia da Música

No princípio, era o som. A Vida, o Universo e tudo o mais são pura magia. Magia é arte.

Pitágoras acreditava que a estrutura da música bastaria para explicar a estrutura do Universo. O estudo da Música era a chave para o conhecimento do Cosmo.

Astrologia também é Música, acredita? Vejamos... Bom, o que vou falar agora vai fazer mais sentido para você se você conhecer um pouco de música e astrologia, mas vejamos...

Pegue uma corda estirada e ela dará uma certa nota. Visualize esta corda como um círculo, ok? A metade da corda estará a 180 graus e o som produzido é exatamente uma oitava acima do tom da corda inteira, certo? É a Oitava Justa. Na Astrologia, temos a oposição.

Pegue 1/3 da corda e que som sairá? A Quinta Justa! Trata-se da dominante da nota produzida com a corda solta. Na astrologia, 1/3 do disco são 120 graus e encontramos o trígono, aspecto muito harmonioso entre signos (trígonos sempre envolvem signos de um mesmo elemento).

Pegue 1/4 da corda e o que temos? A Quarta Justa, ou subdominante. Na astrologia, temos a quadratura (90 graus), um dos aspectos mais fortes entre dois signos.

O que os três têm em comum na Música? São tons justos, ou seja, são tons maiores, mas em intervalos que harmonizam perfeitamente com a tônica (a corda solta). A Segunda, a Terça, a Sexta e a Sétima são chamadas apenas de maiores e não são referidas como justas.

O que os três têm em comum com a Astrologia? Junto com a Conjunção (dois astros exatamente no mesmo signo), a Oposição, o Trígono e a Quadratura são os aspectos mais fortes que dois astros podem formar entre si.

Será que é só coincidência mesmo?

P. S.: Artigo resgatado do meu antigo e extinto blog Magia da Terra.

P. S. 2: Foto utilizada neste post.

Special: 

Andor's Trail - um RPG para Android

Andor’s Trail é um RPG clássico. Seu irmão, o Andor do título, desapareceu, e através de uma série de buscas interligadas, seu trabalho é descobrir o que aconteceu com ele.

A ação tem lugar em um mapa visto de cima, que apesar de não estar completo ainda, cobre uma área enorme com uma grande variedade de ambientes. O mundo é povoado por vários humanos ajudar e atrapalhar suas buscas. São frenquentes animais selvagens e seres míticos, todos deixando uma combinação de ouro, experiência e objetos quando mortos em combate, em um clássico jogo baseado em turnos e estatísticas.

O sistema de conversação funciona realmente bem, fornecendo os meios pelos quais todas as buscas são conduzidas. O diálogo pode até parecer estranho às vezes, mas uma vez que você se acostume com a ideia de ver velhos magos falando como se fossem adolescentes revoltadas estadunidenses, não será um grande problema.

Se você tem algum interesse por esse estilo de jogo, você já encontrará bastante coisa para fazer, bastante jogo pra jogar, sendo que o jogo ainda está sendo construído, portanto, isso tudo ampliará com o tempo. Apesar de o universo ainda estar se expandindo (mapas, missões...), tudo o que já existe está muito polido e livre de bugs.

Pra terminar, a disponibilidade de várias ferramentas para edição de mapas e missões sugerem que deve ser bem fácil participar da construção do mundo.

Andor's Trail é um jogo para Android liberado sob licença GNU GPL. Você pode baixar e ver mais informações no site do projeto ou pode instalá-lo a partir do F-Droid.

P. S.: Este artigo é uma adaptação/tradução livre do artigo Andor's Trail, que apresenta o jogo no site do F-Droid.

A Extraordinária Alquimia

Alquimia tem uma longa história, que tem fascinado muitos através dos séculos.

Uma mistura de ciência e espiritualidade, chamava atenção principalmente por tentar transformar outros metais em ouro, mas provavelmente não era isso o mais importante.

A alquimia buscava, através de processos arriscados, a Pedra Filosofal e o Elixir da Longa Vida. Com uma simples lasca da Pedra Filosofal seria possível converter chumbo em ouro, enquanto o Elixir da Longa Vida seria capaz de prolongar sua estadia na Terra.

O mundo científico já os classificou como loucos por quererem transformar uma substância em outra. Hoje em dia se sabe que é possível essa transformação através de radiação. E os mesmos cientistas vez por outra pesquisam seu Elixir da Longa Vida...

Entretanto, tudo isso que salta aos olhos dos gananciosos nem era o mais importante. Há até mesmo questionamentos sobre a realidade dessas buscas nessa forma. Sim, pois há quem diga que tudo isso eram metáforas e a Alquimia buscava tão somente a evolução espiritual do alquimista. Seria então como um "Eldorado" para escapar da fúria da Igreja.

Independente de existirem ou não o Elixir da Longa Vida e a Pedra Filosofal, o que importa é o processo de transformação do indivíduo, onde, ao final, o próprio alquimista é que se convertia em "ouro". Mesmo que existam esses produtos da alquimia, neste caso não haveria problemas de abusos que comprometessem a sociedade ou o segredo, já que somente quem é sábio e nobre poderia lidar com o Elixir da Longa Vida e a Pedra Filosofal da maneira correta.

P. S.: Este artigo eu publiquei no meu antigo blog Magia da Terra, hoje extinto.

P. S. 2: Foto do post de fdecomite.

Special: 

Banshee, o media player

Banshee

Banshee é um termo do irlandês arcaico que significa mulher-fada. Refere-se a uma entidade mística, uma fada que anuncia a morte com seus gritos.

Banshee também é um super-herói da Marvel, que inclusive apareceu no filme X-Men - Primeira Classe.

Mas hoje não trataremos desses banshees, mas de um banshee de melhor uso prático por nós: o media player Banshee.

Feito com Mono, em C#, é seu defeito. Passei um tempo procurando um bom programa para navegar nas minhas músicas e tocá-las, com suporte a podcast. Testei vários e Banshee foi o mais bacana que encontrei.

É para GNOME, mas tem versão para Windows (inclusive, está incluída no CyanPack desde a versão 11.7).

Sua organização é simples e funcional, permitindo que selecionemos músicas por artista ou album, permitindo filtragem por duração, ordem alfabética ou até mesmo quantidade de vezes que ouvimos cada música! Além de favoritos, permite que atribuamos uma pontuação a cada música (recurso que eu uso bem pouco, mas que é legal). E o mais importante: a reprodução de músicas em sequência aleatória funciona muito bem! \o/

Uma necessidade antiga, mas não tão importante, era a de acompanhar podcasts. Tentei algumas soluções, mas nenhuma me agradava. Ou eram dependentes demais do usuário, ou era estranha a forma como marcava episódios de podcast como já ouvidos. O Banshee é uma ótima solução, em especial para este problema. É fácil adicionar novos podcasts e ele oferece ótimos filtros de episódios: por podcast, por lido/não-lido, permitindo inclusive busca rápida no seu arquivo de episódios. Ele não marca como ouvido quando você clica para começar a ouvir: ele só marca se você ouvir o episódio todo (tenho a impressão de que se ouví-lo "quase todo", ele marca também).

Ele também serve para ouvir ráidos online transmitidas por stream. Por exemplo, eu o utilizo às vezes para ouvir a Novo Nordeste, rádio daqui de Arapiraca. Basta você conhecer o endereço de streaming da rádio e pronto! Já pode ouví-la!

A lista de funcionalidades exibida no site do projeto lista:

  • Sincronia com players de mídia Android, Apple ou outros;
  • Suporte a podcast, com busca através do Miro Guide
  • Integração com lojas de músicas
  • Permite a criação de listas com músicas e episódios que você deseja ouvir, oferecendo formas de montar a lista automaticamente
  • Execução aleatória inteligente (pode inclusive levar em conta a pontuação que você deu a cada música para priorizar as melhor pontuadas)
  • Arte de capa automática - mostrada automaticamente a capa do album que vocês está ouvindo
  • Busca poderosa e inteligente.

Além dessas coisas todas, o Banshee oferece uma série de plugins: Miro (TV online), Jamendo (para baixar e ouvir músicas livres), Last.FM, despertador (você programa uma música para tocar em determinada hora), karaoke, painel de contexto que pode mostrar resultado de busca na Wikipedia ou YouTube pela música sendo executada no momento, entre várias e várias outras opções.

Conheça o Banshee! Vale a pena! (em GNU/Linux - com pacotes já prontos para várias distribuições -, Windows e MacOS). Ou (caso de Windows) você pode instalá-lo a partir do CyanPack.

Special: 

Editando o Registro do Windows em Python com o _winreg

Primeiramente, um alerta aos leitores do blog: este artigo a seguir é um artigo de programação. Fala sobre recursos da linguagem de programação Python. Se você não é programador, nem gosta dessas coisas, pode continuar visitando o blog (tá acompanhando Warning Zone?), apenas pule este post, que foi traduzido do artigo de Mike Driscoll, do blog Mouse vs. Python


A biblioteca padrão de Python é conhecida por incluir vários módulos e pacotes práticos, que podem ser usados sem necessidade de instalar nada mais. Esta é uma das principais razões de a bibliotca padrão ser frequentemente referenciada como "baterias incluídas". Assim, não deve ser surpresa o fato de o Python incluir um módulo só para Windows, que permita editar o Registro do Windows. Esse módulo em particular recebe o estranho nome de _winreg (estranho devido ao sublinhado no início). Neste artigo, aprenderemos como começar a trabalhar com o Registro usando essa bateria.

Lendo o Registro

Usar o Python para ler dados a partir do registro é muito fácil. No exemplo a seguir, procuraremos pelo caminho onde o Outlook Express está instalado:

from _winreg import *
key = OpenKey(HKEY_LOCAL_MACHINE, r'Software\Microsoft\Outlook Express', 0, KEY_ALL_ACCESS)
QueryValueEx(key, "InstallRoot")

Na minha máquina, isso retorna a seguinte tupla: (u’%ProgramFiles%\\Outlook Express’, 2). A tupla combina o valor do registro com o tipo de valor. Há dois outros métodos de consulta que podem ser chamados: QueryInfoKey e QueryValue. O primeiro lhe dá informações internas sobre a chave em si, na forma de três inteiros; enquanto o último recupera apenas o dado para o primeiro valor da chave que tenha nome NULL. A documentação recomenda que você use QueryValueEx sempre que possível.

Devemos explicar rapidamente o que está acontecendo no código anterior. A função OpenKey recebe uma constante HKEY*, uma string de caminho da subchave, um inteiro reservado (que precisa ser igual a zero) e a máscara de segurança. Neste caso, passamos KEY_ALL_ACCESS, que nos dá controle total daquela chave. Como tudo o que fizemos foi ler a chave, provavelmente deveríamos ter utilizado KEY_READ ao invés da outra constante. Já quanto ao QueryValueEx, ele recebe somente o objeto chave e o nome do campo que queremos consultar.

Escrevendo no Registro

Se você andou lendo o blog do Mike ultimamente, provavelmente já viu o módulo _winreg sendo utilizado para escrita no registro. Isso será apenas revisto por você, assim fique à vontade para pular esta sessão. Começaremos com um exemplo prático. No código a seguir, vamos definir a página inicial do Internet Explorer. Como sempre, favor notar que a edição de entradas no Registro pode ser muito perigosa. Esteja certo de ter feito backup do seu registro antes de tentar editá-lo. Agora, que comece o espetáculo!

keyVal = r'Software\Microsoft\Internet Explorer\Main'
try:
    key = OpenKey(HKEY_CURRENT_USER, keyVal, 0, KEY_ALL_ACCESS)
except:
    key = CreateKey(HKEY_CURRENT_USER, keyVal)
SetValueEx(key, "Start Page", 0, REG_SZ, "http://bardo.ws/")
CloseKey(key)

No código acima, tentamos abrir a seguinte chave: HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Internet Explorer\Main e definir o valor “Start Page” para este blog. Se a abertura falha, isso geralmente é devido ao fato de a chave não existir, assim tentamos criá-la no nosso manipulador de exceção. Então usamos SetValueEx para definir o valor e, como todo bom programador, nós fechamos a chave a partir do momento em que não precisaremos mais manuseá-la. Se você pulou o comando CloseKey, o fato de o programa ser feito em Python fará com que o Python o feche para você. Porém, se você continuar trabalhando nesta chave, você pode ter uma violação de acesso ao tentar abrí-la com ela já aberta. Assim, a lição que fica é que sempre feche uma chave quando terminar de mexer nela.

Outros Métodos do _winreg

Há vários outros métodos na biblioteca _winreg além dos que foram mostrados. O método DeleteKey é prático quando você precisa remover uma chave. Infelizmente, tenho passado por ocasiões em que preciso remover chaves recursivamente, como acontece numa desinstalação, e o _winreg ainda não tem uma forma embutida de fazer isso. Você pode escrever o seu próprio, é verdade, ou pode baixar um wrapper que faça isso por você, como o YARW (Yet Another Registry Wrapper).

DeleteValue é similar ao DeleteKey, exceto que você apaga apenas um valor. Sim, isso é bem óbvio. Se você quer escrever seu próprio código de eliminação recursiva, provavelmente vai querer dar uma olhada na forma como EnumKey e EnumValue enumeram as chaves e valores, respectivamente. Vamos ver então como usar o EnumKey:

from _winreg import EnumKey, HKEY_USERS
 
try:
    i = 0
    while True:
        subkey = EnumKey(HKEY_USERS, i)
        print subkey
        i += 1
except WindowsError:
    # WindowsError: [Errno 259] No more data is available    
    pass

O código acima irá percorrer todo o HKEY_USERS, imprimindo as subchaves na saída padrão até que termine e um WindowsError seja gerado. Realmente este código não desce para as subchaves, mas deixarei essa tarefa como um exercício para o leitor que quiser praticar.

O último método de que iremos falar aqui é o ConnectRegistry. Ele é útil quando nós precisamos editar o Registro de uma máquina remota. Ele só aceita dois argumentos: o nome do computador e a chave à qual se conectar (por exemplo, HKEY_LOCAL_MACHINE). Note que quando conectamos máquinas remotas, nós só podemos editar certas chaves, enquanto outras estão indisponíveis.

Encerrando

Espero que este artigo tenha sido útil para você e tenha lhe dado um montão de ideias para projetos futuros. Eu tenho muitos scripts de login que usam essa maravilhosa biblioteca, e um par que usa o YARW. Tem sido muito útil até agora e eu espero que também seja para você.

Leia Também

RPG - Jogos de Representação

As forças do mal querem dominar o mundo. Somente um grupo de heróis de bom coração, com a coragem jamais vista em qualquer outro mortal, poderá salvar a Terra da destruição. Talvez você nunca tenha ouvido falar em Role Playing Game, ou talvez sua sigla já tenha sido encontrada por você enquanto folheava alguma revista. Pois saiba que RPG é um jogo muito especial, e talvez diferente de todos os jogos em grupo que você já tenha visto. Em um jogo como esse, cada jogador toma o papel de um personagem. Um personagem que viverá aventuras em um mundo fictício. Medieval, Cyberpunk, não importa. O que importa é a diversão. Controlando um personagem, em um grupo onde cada um também o faz, segue-se por caminhos perigosos, enfrentando desafios. Enquanto personagens de RPG lutam para salvar a Terra, vencer dragões, resolver um tenebroso mistério, os jogadores buscam através disso a diversão.

Tudo bem, você saca sua Magnum e dispara. Acerta bem no ombro do homem de terno. Ele pende para um lado, mas não cai, nem sangra. É nesse momento que você vê, através do rasgão em sua roupa, um brilho metálico. Não, não se trata de loucos vivendo fantasias, mas de rpgistas vivendo fantasias, o que infelizmente, para alguns leigos que vêem de relance, é a mesma coisa. No fundo, cada um de nós já sonhou ou, mais provavelmente, ainda sonha em viver as aventuras de seus personagens favoritos. Qual o seu gênero? Quadrinhos? Não me diga que não gostaria de viver aventuras na pele de um X-Man, do Batman ou do Spawn. Se você gosta de Arquivo X, já deve ter se imaginado na pele do agente Mulder ou Scully. Pois RPG é exatamente isso. Jogando RPG, você pode viver aventuras na pele de seus personagens favoritos ou de um personagem criado por você mesmo. Um personagem que deve ser interpretado, interagindo com outros dentro de uma história interativa, conduzida por um tipo especial de jogador.

Faça um teste de Força. É o Mestre. Essa figura enigmática que descreve os ambientes e fatos, trazendo do RPG a diversão procurada. Ele narra como um contador de histórias, é os olhos e ouvidos dos jogadores, e controla cada partícula desse universo imaginário, às vezes se tornando o Deus deste mundo fantástico e abstrato.

Deu quinze, isso quer dizer que ele não conseguiu atravessar o penhasco andando pela corda como você falou... É, em um jogo de RPG nem tudo pode ser realizado pelos personagens. Para que seja um jogo de representação de fato, com personagens próximos da realidade, são impostos limites a todos os personagens. Mais ou menos como na vida real. É fácil se imaginar saltando prédios, atravessando o penhasco por uma corda... Mas na verdade nem tudo isso é possível. Por isso, em jogos de RPG existem regras. Essas regras servem principalmente para amarrar o jogo, prendendo-o a uma realidade aceitável. Há regras que valem para todos os personagens e outras para personagens específicos. Por exemplo, no nosso mundo não é possível uma pessoa sair voando ou escapar ilesa de uma explosão nuclear. Sabe-se também que, devido a um melhor preparo físico, algumas pessoas conseguem saltar distâncias inalcansáveis para outras. É desses dois tipos de regras que estou falando.

Ê, meu amigo! O dragão cuspiu fogo... O dano foi de... Vejamos... Cinqüenta e cinco pontos de vida e sua armadura absorve a metade! Você ainda está vivo, o que vai fazer? Há regras gerais para partidas de RPG, mas elas podem ser diferente dependendo do mundo onde os personagens vivem. Em um mundo de dragões e elfos seria muito aceitável que existisse magia, coisa que não costuma cair muito bem em mundos mais modernos e sérios.

Uma pistola laser?! Quem disse que pode? A gente vai jogar em Kairot!!! As restrições gerais constituem o que costumamos chamar de cenários. Isso inclui não apenas o mundo, com suas cidades, celebridades, sua história e geografia, como também o conjunto de coisas que se pode ser ou ter. Em mundos de dragões pode-se usar espadas encantadas, mas não pistolas laser. Em alguns mundos de ficção científica, podemos ter personagens com poderes psíquicos. As regras, de um modo geral, são reunidas em uma só coletânea chamada Sistema de RPG.

P. S.: Esta foi a segunda versão de um texto que escrevi para explicar RPG no século passado. Este texto (e variantes) estava presente no início de todos os sistemas de regras que lancei no passado.

Special: 

Cordel Encantado

Cordel Encantado acabou. Foi muito bom o fato de terem dado valor à Cultura nordestina (mesmo que na forma de homenagem). Também foi muito bom terem feito mais uma novela que foge daquele cenário atual urbano Rio-São-Paulo. Agora que acabou, vamos falar um pouco do que foi essa novela.

Para quem não conhece, o cordel é bastante forte e tradicional no Nordeste brasileiro. Já existia em Portugal e aqui ganhou força. É bem verdade que antes mesmo do cordel português, poesias épicas enormes sempre tiveram lugar nas mais variadas líguas e culturas.

Cordel é uma poesia enorme, mas com características próprias. O nome vem do hábito de ser vendido em feiras, em livretos (um livreto por história/poesia), pendurados em barbantes, chamados na época de cordéis. Hoje o cordel continua vivo.

São temáticas comuns em cordel os casos regionais e as pelejas. Usam-se elementos folclóricos por vezes, como lobisomem e mula sem cabeça; por vezes envolve-se personagens memoráveis como Lampião e Seu Lunga. A peleja é uma disputa, fruto de um duelo entre dois personagens. A peleja pode ser um registro de uma disputa de repentistas ou pode retratar um confronto hipotético ou fictício.

Quanto à capa, há os mais diversos tipos de ilustrações: fotos de lugares, fotos de esculturas (como é o caso dos cordéis do pernambucano Mestre Galdino) e desenhos em papel (ou em computador, como os meus). Apesar de todas essas possibilidades, o mais comum e o realmente tradicional é o uso de xilogravuras. O procedimento é: esculpe-se em madeira uma espécie de carimbo para a imagem do cordel, daí imprime-se a imagem.

Pessoalmente, tenho alguns cordéis meus por aqui. Em especial, recomendo o Cordel da Pirataria, a Peleja de Pelé contra Roberto Carlos, o Castelo do Rei Falcão e o Cordel Digital, como exemplo desta literatura. Fugindo um pouco das regras de cordéis, recomendo os cordéis Castelo Gótico, Você tem os fontes também e Asas Negras.

Agora falando da novela especificamente, vamos começar pelo seu ponto mais forte: a abertura.

Primeiro, a música do Gilberto Gil é excelente. Passa um ar épico por si só e resume o roteiro, em parte. Coisa de gênio que ainda não deixou de pensar e de inventar coisas novas.

Já a animação é outra pérola. Inspirada na xilogravura, mas com conceito de camadas, com sombra e com movimentação dos elementos, me chamou muito atenção e me fez imaginar como seria bacana um jogo eletrônico inspirado em xilogravuras, nesse jeitão. Alguém se habilita a fazer um? (ou já conheceu algum assim?)

Quanto à novela em si, ela foi feliz ao trazer o foco para o mundo do Cordel. A ideia de juntar rei e cangaceiro é por si um elemento rico se bem explorado. A princesa sumida... O figurino foi bem trabalhado, atores muito bons. O prefeito de Brogodó, por exemplo.

Era uma novela que tinha tudo para ser fenomenal: um bom conceito, boa equipe de produção, bons elementos chave... Algumas coisas, porém, não funcionaram tão bem quanto poderiam.

O conflito dos cangaceiros com o vilão da história, o coronel Timóteo, foi muito infeliz. A infantilidade de imaginar que homens forjados na batalha do dia a dia dentro da mata teriam pena de matar o sujeito nas infinitas oportunidades que apareceram, ou de deixá-lo pegar armas no chão quando estava rendido e cercado, e atitudes similares, fizeram os cangaceiros parecerem mais com senhoras beatas do que com cangaceiros de fato. Pode-se dar um desconto à falta de violência deles devido ao horário em que a novela passou, mas não à falta de sagacidade.

Apesar de o cordel fazer uso muitas vezes de elementos externos, como referência, homenagem ou mesmo releitura de clássicos, a novela abusou do recurso. O Homem da Máscara de Ferro, o Fantasma da Ópera, o Conde de Montecristo, dentre outros. É bacana esse tipo de homenagem. Quando você escreve uma história de alto nível, criativa, o uso de elementos externos enriquece a sua história e é digno de elogios. Quando você escreve uma história que se desenrola de um jeito meio forçado, repetitivo e previsível, o abuso das referências pode levar a crer que as homenagens não são bem homenagens, mas tábuas de salvação na falta de criatividade.

Não há muito o que falar sobre o último episódio. É a forçada de barra extrema de sempre. Todos os personagens se acertam, se casam e tudo se resolve. Até passa o que aconteceu vários anos depois pra ficar provado que todos se acertaram muito bem acertado. Parece até que o quão bem termina a novela é usado como prova de competência do autor. Detesto mesmo isso. Não há nada mais artificial.

Por fim, volto ao que disse no início: parabéns à Globo pela abertura da novela, pela ideia de fazer uma novela inspirada em cultura popular nordestina e pela fuga da mesmice. De qualquer forma, no balanço geral foi muito melhor que a média das novelas que ela faz. Agora que acabou, posso voltar à minha vida sem novelas.

-- Cárlisson Galdino

Special: 

Páginas

Subscribe to RSS - artigo

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo.so' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo.so: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo_mysql.so' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo_mysql.so: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/php_pdo_odbc.dll' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/php_pdo_odbc.dll: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0