artigo

GSIS - Grub SplashImage Selector

GSIS

Em 26 de janeiro de 2007, publiquei no Bardo um seletor de splashimages do grub (a imagem de fundo do GRUB, que é o seletor de sistema operacional utilizado por diversas distribuições GNU/Linux). Bem, hoje publico a primeira versão dele como um nano-projeto. Agora em Perl, tem ícone, um splashimage padrão (para quem ainda não tiver nenhum) e é capaz de alterar o arquivo /etc/grub/menu.lst mesmo que ainda não esteja sendo utilizado nenhum splashimage. Ah, e faz backup!

Infelizmente ainda não coloquei pra funcionar com gksu ou sudo, então precisa ser realmente executado como root para funcionar corretamente

Parte relevante do artigo original:

Você conhece o Grub? GRand Unified Bootloader é o programa mais utilizado hoje para montar o menu de Sistemas Operacionais instalados no computador, nos permitindo escolher em qual vamos trabalhar, a cada inicialização da máquina. Especialmente comum em sistemas GNU/Linux.

Pois bem, que o Grub já suporta uma imagenzinha de fundo não é novidade. Você vai encontrar vários artigos falando do assunto (um bom exemplo é este, para Ubuntu, em Português), Mas vamos resumir...

Basicamente, para colocar uma imagem no fundo do menu gerado pelo Grub, tudo de que você precisa é de uma imagem em 640×480 pixels, com 14 cores, no formato "xpm.gz" ( X-Pixmap compactada com o Gzip. Tendo a imagem, basta alterar o arquivo de configuração do grub, o /boot/grub/menu.lst, garantindo que existe uma linha referenciando "splashimage" e fazendo esta linha apontar para o seu arquivo escolhido.

É muito legal isso, mas tem um problema. Se você quer mudar a imagem de uma hora pra outra, é chato ter que ir lá no arquivo e editá-lo, não? Pois foi para evitar isso que criei um script que permite selecionar a imagem e já a troca automaticamente se você quiser.

Fireforks (ou: O Admirável Mundo Mozilla)

ois amigos geeks caminham na beira da praia, apreciando a brisa do mar enquanto o geek jedi explica algumas coisas sobre o mundo Mozilla ao geek padawan...

- No início havia a Netscape... Ela fez um navegador que vinha com outros programas. Um programa de e-mail, por exemplo.

- Sei, já usei um tempo, antigamente. Mas acabou, né?

- Não. Na verdade ela criou uma fundação chamada Mozilla e um programa chamado Mozilla.

- Mozilla, Mozilla... Esse nome não me é estranho.

- Era um navegador que vinha com outros programas. Um programa de e-mail, por exemplo.

- Ah, sim! Mas mesmo tendo programas pras mesmas funções, ele era algo totalmente diferente do Netscape, né?

- Não. Bem, o nome já era usado como codinome interno do navegador e dos programas da Netscape.

- ...Assim o Mozilla e o Netscape são programas nada a ver um com o outro, mas com um nome que era usado pela equipe do outro?

- Mais ou menos... Na verdade, o Netscape passou a usar o Mozilla como base. Assim, o Mozilla e o Netscape passaram a ser mais ou menos a mesma coisa.

- Isso não é confuso?

- Não, isso era antes!

- E depois?

- Bem, aí alguém tirou do Mozilla o navegador, pra ser um projeto separado.

- Ah, o Firefox!

- É, mas na época se chamava Phoenix.

- Ok. Mas o restante dos programas foi jogado fora?

- Não, as pessoas também precisavam de um programa de e-mail! Aí fizeram o...

- Thunderbird!

- ...Que na época ele se chamava Minotaur.

- Ok. E aí eles mudaram o nome do Phoenix pra Firefox, né?

- Para Firebird. Mas não deu certo também e tiveram que mudar pra Firefox.

- Ah, e o Thunderbird?

- O Minotaur foi quem se tornou o thunderbird.

- Legal. Aí o Mozilla acabou, né? Já que tiraram tudo dele e separaram?

- Olha, a Mozilla Foundation bem que tentou, mas os fãs mais antigos não quiseram. Então resolveram criar um novo projeto baseado no Mozilla, mas mantido pela comunidade. Era o SeaMonkey.

- Legal!

- Mas não acabou. Depois a Mozilla Foundation fez certas exigências a respeito da marca e terminaram criando projetos derivados, mas que são basicamente os mesmos.

- Como assim?

- É, do Firefox nasceu o Iceweasel; do Thunderbird veio o Icedove e do SeaMonkey o IceApe.

- Nossa! Que confuso!

- Pois é! Então temos o Mozilla ainda em algumas distribuições, mas que hoje o que vale é o SeaMonkey; em outras temos o IceApe. São basicamente a mesma coisa. E temos o Firefox, que foi Firebird, que nasceu como Phoenix, e que em algumas distribuições se chama Iceweasel. E o Thunderbird, que foi Minotaur, e que em alguns lugares hoje é Icedove.

- Que nó, hein? Só faltava fazerem mais projetos derivados... Um que diga uma besteira qualquer, sei lá! Fazer uma versão otimizada pra alguma arquitetura específica ou um pegando carona nessa moda de Web 2.0... Eu, hein!

- Bem... Eh... Na verdade...

Special: 

Conheça o BrOffice.org

Houve um tempo em que o mercado estava cheio de ferramentas de escritório. Várias empresas grandes tinham opções.

Mas os tempos mudaram e a diversidade se foi... Restou apenas um conjunto de programas de escritório. Era mais um monopólio para a mega corporação, que já detinha monopólio do mercado de Sistemas Operacionais...

No ano 2000 nasceu um projeto com base em um pacote para escritório que ganhava alguma força (por funcionar em GNU/Linux e ser gratuito). O antigo projeto era o StarOffice; e o novo, OpenOffice.org.

No Brasil, o grupo OpenOffice.org.br precisou mudar de nome. Foi um contratempo, é verdade, mas ele se fortaleceu. Em 2006 se tornou uma ONG e avançou em várias frentes, com muitas novidades (confira a retrospectiva). Tem projetos hoje para correção gramatical, dicionários, apostilas e muitos outros.

E para quê utilizar um pacote para escritório que custa mais de R$ 1.000,00 por máquina (ou um software pirata) se você pode ter um livre, que:

  • Suporta vários formatos, incluindo os da Microsoft;
  • Exporta para PDF sem qualquer complicação;
  • Além de editor de textos, planilha e apresentações, traz banco de dados e desenho vetorial;
  • Tem versão para Windows, GNU/Linux, BSD e MacOS 10;
  • Utiliza formatos abertos, padrão internacional ISO 26.300.

Se você ainda não conhece o OpenOffice.org/BrOffice.org, já está na hora!

Cada vez mais pessoas, empresas e instituições estão utilizando OpenOffice.org/BrOffice.org. É um dos mais fortes projetos Software Livre para usuários finais. Experimente! As melhores coisas da vida não têm preço.

Tag: cinco besteiras que me irritam muito

Bom, lá vou eu pra mais uma tag... Dessa vez a convite do Copiador Descarado. Esta é sobre besteiras que irritam me muito.

Música de Péssimo Gosto

Defino como música de péssimo gosto qualquer música que tenha baixa qualidade musical (área instrumental mal trabalhada), com letras sem cuidados (repletas de erros de Português dos mais primários) ou com letras sem qualquer conteúdo, mero apêlo pornográfico/ode-à-boemia.

Infelizmente, é comum que músicas assim reúnam justo as três características. E que fiquem populares. :-S

Fundamentalismo

Qualquer pessoa que assuma uma postura de quem é a portadora da única verdade. Seja porque "está escrito no livro XYZ", porque "saiu na revista XYZ" ou porque "todo mundo sabe que é assim".

Esse tipo de pessoa tenta te convencer a todo custo que tem posse da opinião que é a única certa. E não usa argumentos coerentes nesse intento.

Auto-exílio Intelectual

"Pensar? Tem pra quê não!" Infelizmente o praticismo tem tomado conta do Brasil. Estudantes medíocres, profissionais "quero só ganhar meu dinheiro e curtir a vida" e gente do tipo. Gente que não se preocupa nem com aperfeiçoamento profissional, nem com uma busca por compreensão.

É uma lástima que existam pessoas assim. Mas elas existem, e o número não é pequeno.

SPAM

Alguns empresários acham que vamos comprar um produto ou serviço se nós recebermos alguns milhares de e-mails sobre o assunto. E mandam pra todo canto! Imaginem... Mesmo que eu fosse um usuário leigo e de boa-vontade com spammers, pra quê que eu quero um SPAM em japonês?!

Phishing, etc, nem ligo tanto, por mim. Pra mim é tudo SPAM, mas socialmente são uma praga ainda maior.

Lei de Gérson

A imagem de malandro, que se sai bem em todas. Isso é uma das coisas que mais me irrita. Porque é o extremo do egoísmo. Quando a gente precisa de mais e mais pessoas preocupadas com todos para crescermos socialmente, vêm uns que, além de não se importarem com isso, ainda podem tentar botar tudo abaixo se virem chance de tirar alguma vantagem.

Cinco Blogs Convidados

Bom, vai o convite para os blogs:

Quem não quiser fazer parte, fique à vontade! Bem, acho que já igualei ao ano passado a participação em tags. Tá bom por 2007. :-P

Mas sério, não pretendo participar de mais de uma tag por semana.

Tag: Objetivos para 2007

Ainda não sei se vou entrar mesmo nessa de propagar correntes em blog. Mas vamos fazer um teste.

O grande Bruno foi quem começou a tag sobre os objetivos para 2007, onde cada participante escreve 5 objetivos para 2007 e convida mais 5 blogs. Aldemir me convidou entre seus 5 blogs (se quiser ver a genealogia do convite, vá clicando nesses links, ué!), então vamos lá:

Melhor Organização do Tempo

Depois que mudei minha jornada de trabalho de 6h para 8h diárias, está complicado arrumar tempo produtivo. Tenho que melhorar isso para voltar a dar atenção ao blog (o que inclui todo o meu repertório de contos, poesias e romances) e projetos de Software Livre. Preciso encontrar a fórmula mágica. Esse objetivo é muito importante, pois envolve uma série de outros objetivos não listados aqui...

Mais Participação Social

Minha vida social nunca foi lá essas coisas, mas creio que houve uma perda substancial de qualidade a partir do momento em que deixei minha terra natal, há uns 8 anos. Agora de volta, tenho que me reencontrar socialmente. Trabalho pra 2007.

Iniciar Grupo de RPG com Sistema Daemon

Participo de um grupo de RPG do mestre Nelson, grande amigo meu. Jogamos D&D Terceira Edição. Porém, sempre fui fã do brasileiro Sistema Daemon, tendo um bocado de livros para o sistema. Além de ser jogador na mesa do Nelson, pretendo de alguma forma voltar a mestrar, usando este sistema brasilis (...de nome gringo).

Podcast Estilo Rádio-Novela

Este projeto é relativamente novo, ainda estou montando um time. A idéia é bolar uma rádio-novela inspirada na ambientação de RPG Ases e publicar edições mensais de 10 a 20min cada. Isso tem que sair esse ano. Provavelmente em poucos meses.

Mais Cordéis

Depois do Cordel do Software Livre, tenho que escrever mais. Isso recai na questão do tempo. Falta um tema legal também. Talvez eu pegue temática do "Nós Temos os Fontes" e gere um cordel a partir daquelas idéias, vou pensar no caso...

Cinco Blogs Convidados

E os blogs que convido são:

O Misterioso Copyleft

A essa altura você já deve saber o que é Software Livre (se não sabe, que tal uma olhada no Cordel do Software Livre?). A idéia geral de Software Livre é bem próxima de Domínio Público: quem recebe o software tem direito de modificar, utilizar e redistribuir. Tanto que software de Domínio Público é considerado como Software Livre. Mas não o contrário.

Domínio Público

Não somente obras artísticas, mas também softwares, quando em domínio público, estão sem proteção de copyright. Segundo a Wikipedia: "Domínio público, no Direito da Propriedade Intelectual, é o conjunto de bens culturais, de tecnologia ou de informação - livros, artigos, músicas, invenções e outros - em relação aos quais não existem titulares de direitos econômicos de exclusividade. Tais bens são de livre uso de todos, eis que integrando a herança cultural da humanidade."

Somente uma ressalva é feita no caso de Domínio Público: não há copyright, mas pode haver Direitos Morais associado à obra. Ou seja, você pode fazer o que quiser com a obra, mas o autor da publicação tem que ser citado e reconhecido como tal.

Existem algumas circunstâncias para que um trabalho se torne de Domínio Público. As mais notáveis aqui são:

  1. Quando o período de Copyright expira. No Brasil, por exemplo, isso ocorre 70 anos após a morte do autor. Dificilmente algum software entrou em Domínio Público desta forma até hoje. :-P
  2. Quando o autor voluntariamente publica a obra como de Domínio Público, explicitamente anunciado na obra.

Uma obra em Domínio Público pode ser utilizada à vontade: distribuída, consumida, modificada, vendida... Qualquer um pode modificar a obra e requerer copyright sobre a sua versão. Foi o que a Disney fez com clássicos registrados pelos Irmãos Grimm, que estavam em Domínio Público.

No caso de software, para ser mais específico, uma obra em Domínio Público pode ser aprimorada e transformada em Software Proprietário por qualquer um.

O Copyleft

A Free Software Foundation queria softwares livres, como em Domínio Público, por uma razão bem simples: software é ciência e ciência não deve ser apropriada em benefício de alguns. O software tem que estar amplamente disponível para que todos os que desejem possam estudá-lo e melhorá-lo. É o ciclo da ciência correndo em benefício da Humanidade. Ou seja, em função do "bem comum". Software Livre não é só tecnologia, é melhoria social.

Se o Software Livre puder ser tornado em Software Proprietário por algum meio, então esse ciclo de benefício social é quebrado e todo esforço é em vão. Por isso, na Free Software Foundation, nasceu o conceito de Copyleft.

Copyleft não é uma licença, tampouco é sinônimo de Software Livre. Copyleft é um conceito que licenças de Software Livre podem seguir ou não. É uma regra bem simples que diz: se você passar adiante (mudando ou não), dê os mesmos direitos que você recebeu!

  1. Você não precisa distribuir uma obra sob Copyleft que você receba. Mesmo que você modifique, você não precisa passar isso pra ninguém. Se precisasse, não seria livre e sim uma corrente. :-P
  2. Se você quiser passar adiante, você tem que passar o trabalho sob a mesma licença com a qual recebeu;
  3. Se você modificar e quizer passar adiante, tem que usar a mesma licença;
  4. Se você criar um trabalho, mas integrar ao seu trabalho uma parte significativa (mais do que o que seria considerado "Uso Justo") de uma obra sob uma licença com Copyleft, você precisa licenciar sua obra sob essa licença;
  5. Se você quiser vender uma obra que é fornecida sob uma licença com Copyleft (mesmo que você modifique a obra antes), você pode. Mas também tem que passar para o comprador os mesmos direitos que você recebeu (incluindo, no caso de software, o direito de acesso ao código-fonte e todos os direitos conseqüentes que a licença garante).

Resumindo, Copyleft quer dizer Não seja egoísta ou, em alguns casos, Não seja aproveitador.

A Licença Mais Livre

Licenças de Software Livre protegidas por Copyleft têm restrição. Esta restrição por vezes é apontada como "indício de que o Software Livre não é tão livre". Quem diz isso geralmente defende licenças que se aproximam da idéia de Domínio Público, pois "dão mais liberdade para o programador".

O que tais pessoas não percebem é que a Liberdade pregada pelo Movimento do Software Livre, pela Free Software Foundation, etc, é uma Liberdade para todos, por isso existe o Copyleft. O livre do "Software Livre" não diz respeito a "liberdade individual", mas sim "liberdade coletiva". Se o software livre não tem Copyleft, mais à frente alguém pode se apropriar dele e passar a vendê-lo. Aquelas linhas de código não são mais livres.

Além disso, muito do que temos hoje existe por causa do Copyleft. Ideal seria se todos tivessem noção do prejuízo social ao se apropriar de um código-fonte, mas é difícil. O Copyleft foi muito importante historicamente como motivador para que contribuições feitas em softwares livres fossem aproveitadas em benefício de todos. É o caso do GCC, só para citar um exemplo.

Finalizando...

O conceito de Copyleft também existe para outras obras protegidas por Direitos Autorais. O exemplo mais forte é a característica "Compartilhamento pela mesma licença" (Share Alike) do Creative Commons.

No site da FSF há um artigo muito bom - traduzido - justificando o uso do Copyleft: Copyleft: Idealismo Pragmático.

LG MG185 e USB-UART no Windows

Situação

Depois de mais de um mês com o meu Nokia 6020 na assistência técnica depois de três meses de uso, com suposto problema na placa, resolvi comprar um outro aparelho. Optei pelo LG MG185.

Aqui relato como consegui passar as fotos para o computador. Se você está enfrentano problema similar com o mesmo modelo, leia. Se for outro modelo, pule pra Solução 2, que talvez lhe ajude.

Problema

Ele tira fotos a 0.3 megapixel (640×480) e tem 1M de memória compartilhada. É pouco, mas para 0.3 dá pra um bocadinho de fotos. Tudo bem, mas como passar fotos para o computador?

Solução 1: MMS

Há a opção de enviar mensagem multimídia. Nesse modo, o sistema do celular pede um telefone para onde mandar a mensagem. O truque (pois não vi dica clara sobre isso) é clicar # e mudar o tipo de caractere de entrada de número para minúsculos. Aí, basta escrever o e-mail. Pelo menos no meu caso (operadora Claro), funciona corretamente.

Efeito colateral é que sai muito caro ficar mandando fotos. Mais de R$ 0,60 por foto enviada, pelo menos no meu plano.

Solução 2: Cabo de Dados

Comprei o cabo de dados e, primeira coisa, testei no Debian Etch. Depois de várias tentativas, a única coisa que consegui foi acessar a agenda usando o Wammu. É uma pena. Bom, se alguém souber como pegar fotos do MG185 via Debian, me avisa, ok? ;-)

Não funcionando no meu ambiente de trabalho, vamos para o Windows XP (que veio no notebook, com licença, e eu deixei instalado para o caso de emergências como esta). Instalo o software normalmente, mas na hora de executar ele não detecta o dispositivo.

Indo até Painel de Controle, Sistemas, Hardware, Dispositivos (ou alguma coisa do tipo) o dispositivo é reconhecido como "USB-UART".

Solução? Instalar driver para esse negócio aí!

Graças a uma consulta ao Oráculo, encontrei um post em espanhol falando como instalar suporte a USB-UART. É bem simples, basta baixar o arquivo que ele disponibiliza lá, instalar e reiniciar o computador. Aqui funcionou. Ao reiniciar, o software da LG passou a reconhecer normalmente o dispositivo.

Claro que não é a solução que eu queria. Preferia poder acessar minhas fotos direto a partir do Debian, mas assim pelo menos enquanto não encontrar uma solução para Debian, já tenho um jeito meio capenga, mas que funciona de economizar R$0,60+ * X. ;-)

Special: 

Quem Paga pra Gente Ficar Assim

Mais uma amoralidade no cenário político brasileiro. Apenas 3 parlamentares votaram contra o absurdo aumento de 90,7% nos próprios salários. O salário vai para R$ 24.500,00, sem contar as já famosas regalias extra...

Antes que me venham dizer que isso é normal e que "qualquer um faria o mesmo" (se você pensa assim, muito provavelmente está infectado pela Lei de Gérson), devo lembrar que eles não estão lá em um trabalho "normal". O trabalho deles é representar e decidir para uma Nação. Eles deveriam estar preparados moralmente para pensar no bem nacional como um todo. Não é o que parece.

Votaram contra apenas Henrique Fontana (PT-RS), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Heloísa Helena (PSOL-AL). Dentre os que votaram a favor está o conterrâneo meu Renan Calheiros (PMDB-AL), para decepção dos alagoanos.

Como é que a gente tira essa pá de raposas de lá de uma vez só? (Cadê o Roberto Justus?..)

Alguns artigos sobre o assunto:

Special: 

A Loteria do Copyright

Como prejudicar toda a sociedade, ganhando muito dinheiro e tendo o apoio da própria sociedade. Sabe como? Aplicando os conceitos atuais de Copyright.

O copyright na forma como é hoje trabalhado funciona como uma loteria:

  1. A regra é que nenhum dos contribuintes ganha, só perdem;
  2. A exceção é que alguns pouquíssimos vão ser contemplados.

Como conseqüência direta:

  1. Os que ganham recebem apenas parte do prêmio. Uma parte bastante grande se comparado à participação. Um prêmio virtuoso. Mas uma parte pequena se comparado com todo o arrecadado;
  2. Os que participam continuam investindo e apoiando a idéia, prejudicando-se e adorando o modelo porque sonham um dia ganhar também;
  3. Quem realmente ganha com isso são os organizadores das loterias.

É assim que acontece na indústria da propriedade intelectual. Quantos artistas ganham realmente com produção desse tipo? Para ganhar realmente, e bem, são poucos os felizardos. Mas existem os sonhos! Ah, os sonhos... Todos os infinitos artistas que não ganham fortunas e que têm uma vida difícil e direitos limitados sonham um dia ganhar muito dinheiro com Propriedade Intelectual. E enquanto isso, os Selos estão muito felizes.

Mas há uma diferença que torna a Loteria do Copyright ainda mais agravante que a Loteria Financeira: quem aposta dinheiro perde o próprio dinheiro e pode estragar apenas a própria vida e a de pessoas bem próximas, mas quem entra na Loteria do Copyright afeta a Cultura como um todo.

Como assim? Cada artista que entra na Loteria do Copyright ajuda uma cultura de atravessadores opressora, que cada vez mais deseja tirar direitos de seus consumidores. Não? E aquele caso dos CDs com proteção que sequer podiam ser ouvidos no computador? Isso para citar apenas um caso...

Outro ponto é uma velha história, mas que aqui vai mais uma vez: a cultura não nasce espontaneamente. Cultura nasce de cultura. São processos de refinamentos, melhorias, releituras e recriações que ajudam a construir uma Identidade Cultural. Seja de um grupo, uma cidade ou uma nação. Ao fechar as portas para esse intercâmbio, cada um desses artistas empobrece um pouquinho nossa Cultura como um todo.

Sejamos cooperativos! A Sociedade agradece.

Páginas

Subscribe to RSS - artigo

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo.so' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo.so: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo_mysql.so' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/pdo_mysql.so: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0

Warning: PHP Startup: Unable to load dynamic library '/opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/php_pdo_odbc.dll' - /opt/php56/lib/php/extensions/no-debug-non-zts-20131226/php_pdo_odbc.dll: cannot open shared object file: No such file or directory in Unknown on line 0